O cultivo de hortifrúti tem importância ímpar. A demanda por produtos perecíveis e altamente nutritivos é diária. Abastecer o mercado não é tarefa simples. É preciso muita estratégia para produzir na quantidade e qualidade necessárias e ainda evitar perdas de produção no percurso entre a lavoura e a mesa do consumidor. Um dos fatores importantes nesse assunto é o controle de pragas no hortifrúti, que podem prejudicar os produtos mesmo em pré-colheita, situação em que o período de carência dos inseticidas torna-se crucial para a valorização dos alimentos.

Os últimos anos têm sido desafiadores para o hortifruticultor brasileiro, que enfrenta adversidades climáticas de diversas ordens, nas diferentes regiões produtoras. Além da luta para adaptar as culturas às condições ambientais, vale ainda ressaltar que os critérios do consumidor e do mercado estão cada vez mais elevados, preferindo produções sustentáveis e com rastreabilidade.

Considerando a crescente demanda internacional pela hortifruticultura brasileira, especialmente no que diz respeito a produtos destinados à indústria, como a uva, e a necessidade de aumentar a oferta interna de alimentos que estão todos os dias na mesa do brasileiro, como batata e tomate, escolhas inteligentes para o manejo de pragas no hortifrúti são fundamentais, baseado em soluções cujo período de carência permite proteger os alimentos por longo prazo e mesmo assim garantir a segurança do consumidor.

Culturas fundamentais do hortifrúti brasileiro

Com exceção das hortaliças e de outras culturas de consumo praticamente imediato, o hortifrúti brasileiro também faz a diferença no mercado externo, além de abastecer as CEASAS pelo Brasil. Por isso, elevar os níveis de quantidade e qualidade é um objetivo primordial diante do momento delicado que a hortifruticultura vive no país.

A seguir, é apresentado um panorama amplo sobre as principais culturas do hortifrúti de importância comercial e alimentar, a fim de ilustrar o atual cenário e fundamentar a emergência em se optar por soluções eficientes no manejo de pragas diversas, que atendam aos critérios de segurança do consumidor e ao mesmo tempo elevem a produtividade.

Batata

O ano para o tubérculo foi de altos e baixos, especialmente no pico da safra (mês de agosto), quando os custos de produção ficaram próximos aos preços de comercialização. No entanto, com boas expectativas para a próxima safra, os últimos dados do Anuário da Revista HortiFruti, elaborados em parceria com o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/Esalq), indicam que produtores estão animados e pretendem aumentar as áreas de plantio.

Esse crescimento está relacionado à maior demanda do segmento de pré-fritas, especialmente na safra de inverno. Em relação aos problemas registrados na safra da batata, o clima seco e a incidência de pragas e doenças nas lavouras foram os principais obstáculos para os produtores.

Tomate

Os preços do tomate em 2022 estão inferiores aos do ano passado, de maneira geral. O cenário é de bons números de produção e alta oferta na maioria das áreas produtoras, com condições climáticas mais favoráveis nos últimos meses.

Para a safra 2023, estima-se aumento de 4% na área total de tomate, em comparação com a safra de 2022, número impulsionado principalmente pelos plantios destinados à indústria. Alguns dos fatores que mantêm produtores receosos estão relacionados à queda da produtividade na safra passada.

Além disso, a queda de preços entre julho e setembro, impulsionada pela entrada do tomate rasteiro no mercado de mesa e associada a maior oferta de tomate de mesa, afetou os preços de comercialização e a rentabilidade dos produtores.  Os quatro principais produtores da safra anual, que inclui os cultivos de inverno, verão e área para indústria, são Bahia (2744 hectares), Goiás (1650 ha),  Minas Gerais (800 ha) e Norte do Paraná (763 ha).

Uva

Quanto à cultura da uva, verifica-se um recuo nas exportações nacionais e na receita total, a última impactada principalmente pelos altos custos de produção. O Vale do S. Francisco, uma das principais regiões produtoras, teve produção prejudicada pela alta precipitação, associada a problemas fitossanitários durante a safra. Outras regiões, por outro lado, vêm sofrendo uma sequência de estiagem e frio que afeta o desenvolvimento das plantas, tal como observou-se nas vinícolas do Sul do Brasil, cenário que exige maior aplicação de defensivos.

Assim, produtores optam por destinar a produção ao consumo interno, para preservar a qualidade dos frutos que chegam ao mercado e manter a valorização da uva, visando maior rentabilidade. Dessa forma, devido à interferência do fenômeno La Niña até janeiro, produtores mantêm expectativas conservadoras em relação à produtividade do primeiro trimestre de 2023.

As pragas do hortifrúti que interferem em qualidade e em produtividade

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Mosca-branca, uma das principais pragas do hortifrúti. Fonte: Mais Agro, 2021.

O panorama mercadológico do hortifrúti indica a necessidade de evitar perdas de qualidade por conta da incidência de pragas. Se, por um lado, a depreciação das culturas desvaloriza seu uso in natura e industrial, afetando drasticamente a rentabilidade do produtor rural, por outro, o manejo de pragas aumenta ainda mais o custo de produção, o que também influencia o retorno financeiro do hortifruticultor.

Diante desse dilema e da urgência em tomar uma decisão rápida, a melhor maneira de reverter o quadro é contar com soluções para manejo de pragas do hortifrúti que tenham alta performance, amplo espectro de controle e apresentem um período de carência curto, o que possibilita controlar pragas até o final do ciclo e manter a qualidade dos produtos perto do momento da colheita.

Entre as principais pragas que se precisa ter em vista estão:

  • mosca-branca (Bemisia tabaci), nos cultivos de batata, tomate e uva;
  • ácaro-rajado (Tetranychus urticae) no tomate e na uva;
  • traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella), traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) e traça-dos-cachos (Cryptoblabes gnidiella), em batata, tomate e uva, respectivamente.

A cultura da batata tem sua qualidade ameaçada também pela incidência de mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis), enquanto em lavouras de tomate também se deve prestar atenção no manejo da broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis).

Condições de clima e alto preço dos insumos são desafios para o controle de várias pragas ao mesmo tempo, além do fato de que é necessário respeitar o intervalo de segurança entre a aplicação de defensivos e a colheita, a fim de não sobrar resíduos de defensivos nos produtos que serão destinados ao consumidor.

Características das pragas do hortifrúti

Para destacar a importância do manejo de pragas no hortifrúti, vale analisar como elas ameaçam as lavouras. A mosca-branca é uma das mais preocupantes, pois está presente em grande parte das culturas. Além disso, pela atividade de sugar a seiva para alimentar-se, injeta toxinas na planta, podendo transmitir vírus e favorecer a formação de fumagina.

A mosca-minadora abre minas e galerias nas folhas e pode provocar seu secamento, além de apresentar alta capacidade reprodutiva, podendo depositar de 100 a 130 ovos. Já o ácaro-rajado, por sua vez, pode provocar desfolha precoce em caso de grandes infestações, afetando de maneira intensa a produtividade das culturas.

As traças podem inviabilizar totalmente a produção, a depender do nível de infestação, pois incidem sobre folhas, frutos, hastes e flores, comprometendo a planta de maneira generalizada. Por último, a broca-pequena-do-fruto, considerada uma das mais danosas à cultura do tomate, deposita os ovos em frutos prematuros, atingindo-os diretamente, antes mesmo da maturação.

Controle de pragas do hortifrúti: importância do período de carência

 

O período de carência, ou intervalo de segurança, diz respeito à distância entre a última aplicação para controle de pragas do hortifrúti e a colheita, para que os alimentos possam ser consumidos.

Cada inseticida apresenta um período de carência distinto, de maneira que aqueles que exigem um intervalo maior podem não ser tão eficientes, uma vez que sua aplicação deverá ser realizada bem antes da colheita, para que o produto final não contenha resíduos.

Por isso, uma solução com tecnologia inseticida para o controle de um amplo espectro de pragas e com intervalo de segurança curto é a melhor estratégia para o manejo do hortifrúti, uma vez que não é necessário aplicar mais de uma solução para o controle de mais de uma espécie-alvo e evita-se a reincidência pouco antes da colheita.

Solução amplo espectro para o controle de pragas do hortifrúti

O controle das diversas pragas do hortifrúti nas principais culturas de importância pode ser feito com a eficiência necessária por meio de Minecto® Pro. O inseticida oferece um novo patamar de performance ao hortifruticultor, pelas seguintes características: aplicação multicultura; controle de amplo espectro e manejo antirresistência.

Minecto® Pro alcança resultados superiores por conta da sinergia entre duas moléculas com modos de ação diferentes, pois sua composição conta com ciantraniliprole e abamectina, ativos extremamente eficientes no controle de diferentes pragas. No vídeo a seguir, é possível entender um pouco mais sobre essa tecnologia em relação às pragas destacadas anteriormente neste artigo:

O inseticida foliar apresenta ainda um período de carência que é o sonho de todo hortifruticultor, possibilitando o controle de todas as pragas do hortifrúti poucos dias antes da colheita.

Qual o período de carência de Minecto® Pro?

Por ser multicultura, Minecto® Pro tem intervalos de segurança diversos para cada cultivo, considerando os produtos de destaque atualmente na hortifruticultura brasileira, têm-se as seguintes recomendações:

Com Minecto® Pro, o agricultor tem o que precisa para um controle único de diversas pragas, com superioridade, rapidez e otimização, protegendo a qualidade dos cultivos até o final do ciclo.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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