Controle de plantas daninhas na soja

Um dos maiores desafios enfrentados por sojicultores são as plantas daninhas, que, por meio da competição direta por recursos essenciais como luz, espaço, água e nutrientes, comprometem o desenvolvimento da soja e impedem que ela expresse plenamente o seu potencial produtivo, afetando significativamente a produtividade e a qualidade das lavouras.

Além disso, a presença de plantas daninhas pode favorecer a ocorrência de pragas e doenças, aumentar o banco de sementes no solo, dificultar a colheita e elevar os custos de produção, especialmente em casos de resistência aos herbicidas.

Dentre as daninhas que prejudicam a soja, a buva (Conyza spp.) é uma das principais. Ela se reproduz por meio de sementes, com dispersão por vento e maquinários e tem capacidade de produzir até 300 mil sementes por planta, o que explica as altas infestações e a dificuldade de controle, agravada por facilidade de adaptação, diversidade genética e complexidade de identificação morfológica da espécie.

Com germinação no final do cultivo do milho safrinha e na entressafra, a buva tem tornado-se um grande problema no cultivo da soja em sequência, já que apenas 2,7 plantas/m2 podem reduzir em 50% a produtividade da cultura.

O que é o manejo antecipado?

O manejo antecipado é uma técnica agrícola estratégica e focada no controle eficaz das plantas daninhas, realizada entre a colheita de uma safra e o início da subsequente. Especificamente para produtores de soja, isso significa a aplicação de herbicidas após a colheita da cultura de segunda safra – geralmente milho – e antes do plantio da soja, idealmente com uma antecedência entre 45 e 30 dias da semeadura da soja.

Esse método é particularmente eficaz porque mira nas daninhas quando elas ainda estão em estágios iniciais de crescimento, o que facilita a sua eliminação e também otimiza o uso dos herbicidas.

Entre as principais vantagens do manejo antecipado, está a capacidade de controlar daninhas pequenas e facilitar a operação agrícola devido à ausência de culturas no campo.

Além disso, permite um controle mais eficiente de espécies resistentes ao glifosato, como a buva, ao possibilitar o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação que não são aplicáveis na presença da cultura.

A técnica também contribui para a redução do banco de sementes de daninhas no solo, o que tem um impacto positivo na safra subsequente e ajuda a interromper o ciclo de pragas e doenças ao eliminar potenciais hospedeiros.

CALARIS^®: quem começa na hora certa, acerta no controle

Ciente dos prejuízos que a matocompetição pode causar à produtividade, a Syngenta desenvolveu CALARIS^®, herbicida altamente eficiente no controle de plantas daninhas para uso no período de 30 a 45 dias antes do plantio da soja, ou de culturas de inverno, como trigo.

CALARIS^® apresenta excelente performance quando utilizado no manejo antecipado devido à composição da sua exclusiva fórmula, que combina, de forma equilibrada, dois diferentes ingredientes ativos – atrazina e mesotriona – o que potencializa a ação do produto quando comparado ao uso isolado dos ingredientes ativos.

Além disso, o produto também contribui para o manejo de resistência das plantas daninhas a herbicidas, uma vez que é composto por dois diferentes mecanismos de ação não comumente utilizados na cultura da soja.

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