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Cultura da Soja

Cypress, fungicida multipotente da soja

Soja é o principal produto de exportação do País

O Brasil é hoje o maior exportador mundial de soja, grão que é uma das principais commodities do planeta. Segundo o Ministério da Agricultura, as exportações foram de 2,9 milhões de toneladas em 2021. Diante da importância dessa cultura para o agronegócio nacional, a Syngenta dispõe do mais completo portfólio de produtos e soluções de apoio ao sojicultor no manejo de pragas, doenças e plantas daninhas nas lavouras.

Posicionamento das soluções da Syngenta na cultura da soja

Posicionamento das soluções Syngenta na cultura da soja

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O que você precisa saber sobre a cultura da soja?

Soja é um alimento que teve origem na China há mais de 5 mil anos. O grão é conhecido por ser rico em proteínas, além de ser fonte de algumas vitaminas do complexo B e vitamina C. O complexo da soja (grão, óleo e farelo), é uma das mais importantes commodities nacionais.

A soja possui diversos usos, sendo os principais:

  • Alimentação humana: óleo de soja, tofu, leite de soja, proteína de soja, soja em grão;
  • Alimentação animal: insumo para o preparo de rações balanceadas;
  • Matéria-prima para o biodiesel;
  • Matéria-prima para diferentes indústrias: cosméticos, farmacêutica, veterinária, plásticos, etc.

Qual é a origem da cultura da soja?

O primeiro registro da soja foi em um livro no qual o imperador Shen-nung, considerado o “pai da agricultura”, descrevia as plantas da China. Nesse documento, o arroz, o trigo, a cevada, o milheto e a soja foram apontados como sagrados por serem essenciais à estabilidade da civilização chinesa.

A soja tinha importância cultural e nutricional para os chineses, representando por milhares de anos a proteína vegetal, o leite, o queijo, o pão e o óleo para essa população. Além disso, a soja também era utilizada como moeda, passível de ser trocada por outras mercadorias.

Porém, a soja que cultivamos hoje é muito diferente da sua ancestral, planta rasteira que se desenvolvia ao longo de rios e lagos. A evolução do grão ocorreu a partir de cruzamentos naturais realizados por cientistas chineses. Desde então, a soja foi lentamente ganhando espaço na Coréia, no Japão e em outros países da Ásia. No Ocidente, o grão chegou apenas no período das grandes navegações europeias, no final do século XV.

Na segunda década do século XX, o teor de óleo e proteína do grão passaram a despertar o interesse das indústrias globais.

Como é a cultura da soja no Brasil?

Há registros que apontam cultivos experimentais de soja na Bahia já no século XIX, mas sem sucesso. No estado de São Paulo, foi cultivada pela primeira vez em 1892, no Instituto Agronômico de Campinas, onde teve um melhor desempenho.

Entretanto, os resultados obtidos por imigrantes japoneses foram ainda melhores, a partir de 1908. Em 1914, a cultura foi introduzida no Rio Grande do Sul, onde foram iniciados os primeiros plantios comerciais a partir de 1924. A introdução do grão para outros estados do Brasil, além da região sul, só foi possível por conta do desenvolvimento de cultivares adaptadas ao clima mais quente.

Com o passar dos anos, cresceu o interesse internacional no grão em suas diversas formas. Já em 1949, cerca de 18 mil toneladas constituíram a primeira exportação brasileira de soja.

Atualmente, a soja é uma das principais fontes de renda do nosso país e dos produtores rurais. O Brasil ocupa hoje a primeira posição no ranking de maior produtor mundial de soja, seguido dos EUA e Argentina. A soja lidera o ranking de produtos mais exportados há mais de 22 anos pelo país, desde que o Brasil passou a registrar e divulgar os dados de vendas ao exterior. Hoje, os principais estados produtores do grão são: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Segundo levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a cultura ocupou na safra 2019/2020 uma área de 36,944 milhões de hectares, totalizando uma produção de 120,9 milhões de toneladas, com uma produtividade média de 3.272 kg por hectare.

Nos últimos anos, a cultura vem ganhando ainda mais espaço no mercado internacional, o que contribui para a valorização do grão. Sendo assim, o Brasil tem um grande potencial para se manter como líder mundial no agronegócio da soja, devido às perspectivas cada vez mais positivas de crescimento.

Quais são as soluções da Syngenta para a lavoura de soja?

Estima-se que o consumo mundial e nacional de soja deverá crescer anualmente de forma contínua. Para atender a essa demanda, a Syngenta está sempre em busca de soluções inovadoras e desenvolvimento de novas tecnologias para o manejo de pragas e doenças a fim de assegurar o crescimento da produtividade nas plantações.

Para as doenças da soja

As doenças que atacam a soja possuem sintomas e momentos diferentes, mas todas comprometem a produtividade da lavoura e causam grandes prejuízos para os agricultores.

Ferrugem-asiática

(Phakopsora pachyrhizi): a principal doença do complexo gera uma desfolha precoce que impede a formação completa dos grãos, proporcionando uma severa redução de produtividade e rentabilidade.

Antracnose

(Colletotrichum truncatum): ela é a principal doença que afeta a fase inicial de formação de vagens, pois pode causar necrose dos pecíolos, abortamento de flores e vagens e uma das ameaças que mais preocupa os produtores na lavoura de soja.

Oídio

(Erysiphe diffusa): o patógeno pode se desenvolver em todas as partes da soja, ou seja, em folhas, hastes, pecíolos e vagens. É uma doença muito perigosa, que pode acarretar em até 40% de prejuízo para o produtor. A característica da doença é uma camada esbranquiçada que cobre toda a parte aérea da folha, o que diminui a fotossíntese da planta.

Septoriose

(Septoria glycines): essa doença ataca as folhas primárias e causa lesões circulares que depois se tornam necróticas. É uma das primeiras doenças que aparecem nas lavouras de soja.

Uma solução preventiva para as doenças da soja é o uso do fungicida Elatus. Trata-se de um produto altamente seletivo da Syngenta, capaz de controlar todo o complexo de doenças da soja. Sua formulação favorece a sanidade da planta e pode ser acompanhado da aplicação de Cypress ou algum multissítio como Bravonil que, além de potencializarem seu efeito, também irão contribuir para a preservação da efetividade dos ingredientes ativos.

Para as pragas que atacam a soja

Entre as pragas que atacam a cultura de soja, as lagartas de difícil controle e os percevejos estão entre as principais ameaças.

A lagarta falsa-medideira (Chrysodeixis includens) e a Helicoverpa armígera são difíceis de combater porque os produtos não atingem as partes baixas da planta, local onde elas se instalam. Para o manejo eficiente, é recomendado o uso do inseticida Proclaim, que possui grande efeito de choque e ação translaminar.

A praga conhecida como lagarta-da-soja (Spodoptera eridanea) ataca as folhas e, raramente, as vagens. Ela prejudica o desenvolvimento da planta ao reduzir a sua capacidade de fotossíntese. Seu controle pode ser feito com o tratamento de semente inseticida Fortenza Duo, que recobre a semente com inseticida em um processo altamente tecnológico.

A Syngenta conta também em seu portfólio com Fortenza, que oferece controle superior de lagartas e outras pragas iniciais por mais tempo e em qualquer situação (climática, pressão e biotecnologia) e proporciona um estande firme e forte desde o início.

Já para o controle de pragas, doenças e nematoides, que comprometem o bom desenvolvimento da lavoura, é recomendado o uso de Avicta Completo, o único tratamento de sementes industrial para a cultura de soja que oferece tripla proteção.

Já os percevejos são pragas que atacam o grão, seja ele semente ou vagem. Eles se proliferam rapidamente, causando grandes prejuízos na lavoura. Para combater os percevejos na soja, Engeo Pleno S é indicado já nas primeiras aplicações como o mais eficiente inseticida de choque, pois proporciona maior índice de mortalidade dos insetos em poucas horas após a aplicação.

Para as plantas daninhas na lavoura de soja

Quando o assunto é a produtividade das lavouras de soja, as plantas daninhas também figuram como uma das principais ameaças no Brasil. Em casos extremos, elas podem causar perdas de até 70% na produção, pois competem com a cultura por espaço, nutrientes, luz e água.

Para um manejo eficiente das plantas invasoras, como o capim-amargoso (Digitaria insularis), o caruru-roxo (Amaranthus hybridus) e o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) , é necessário utilizar tecnologias eficientes e alternativas ao glifosato, pois boa parte dessas plantas desenvolveram resistência a essa substância.

Dessa forma, a Syngenta recomenda o uso de herbicidas líderes no mercado, como Dual Gold, que possui controle superior, flexibilidade de doses e uso e alta seletividade. Além disso, também possui efeito residual, impedindo o surgimento de novas plantas daninhas.

A Syngenta conta com um amplo portfólio de proteção de cultivos, que permite que o agricultor execute adequadamente o manejo estratégico de alvos na cultura do arroz. São fungicidas, inseticidas e herbicidas desenvolvidos com o propósito de promover o potencial máximo de produtividade na lavoura.