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A viticultura tem uma forte participação no mercado de hortifrúti brasileiro. A uva é a terceira fruta na pauta de exportações, ficando atrás apenas da manga e do melão, segundo dados coletados em pesquisa da Embrapa.

O mercado de uvas brasileiro encontra demanda interna e externa, com o uso da fruta para consumo e também para a preparação de sucos e vinhos de diferentes variedades.

Para o ano de 2021, as expectativas de colheita são bastante positivas. Com o clima ameno, a videira encontra as condições ideais para desenvolvimento, o que proporciona uma margem maior de produtividade. Segundo levantamento do IBGE, está prevista uma safra de 1,7 milhão de toneladas.

Isso porque as parreiras passaram por um período de dormência e puderam acumular muitas reservas. Depois, apresentaram brotação uniforme e floração com pouca chuva, resultando em uma frutificação consistente.

Diante de um cenário tão promissor, o produtor não pode deixar de lado o manejo da cultura. Por isso, é importante conhecer os agentes redutores de produtividade, como as doenças que atacam as videiras, para proporcionar máxima proteção e diminuir qualquer risco de perdas.

Míldio: uma ameaça capaz de comprometer toda a produtividade da lavoura

Folha de uva

O míldio é considerado a principal doença da videira. Causada pelo Oomiceto Plasmopara viticola, capaz de afetar todas as partes verdes da planta, prejudicando a cultura principalmente quando atinge os frutos e as flores. 

Esse organismo chegou ao Brasil com a introdução das videiras norte-americanas em São Paulo, já que a doença é encontrada em videiras selvagens nos EUA. É capaz de provocar perda parcial ou total dos frutos.

As condições favoráveis para o desenvolvimento do míldio são temperatura entre 18 °C e 25 °C e umidade relativa do ar acima de 60%. Além disso, também são fatores que colaboram para o desenvolvimento da doença os que promovem o aumento do teor de água no solo, nas plantas e no ar. 

Os sintomas se apresentam em três fases “mancha óleo”, “mancha branca” e “mancha necrótica”. No início, caracterizam-se pelo surgimento de pequenas manchas com aspecto oleoso, de cor amarela pálida e bordos definidos, e que podem ser facilmente vistas contra a luz – as chamadas manchas óleo.

Com o desenvolvimento da doença, as estruturas reprodutivas do patógeno surgem no local, semelhantes a uma penugem branca de aspecto cotonoso. Nesse estágio, os sintomas são conhecidos como “mancha branca” ou “mancha mofo”.

A partir daí, as áreas infectadas necrosam, apresentando cor marrom avermelhada – as manchas necróticas. Essas manchas podem coalescer, formando grandes áreas de tecido crestado e provocando a queda das folhas.

Cachos de uva 

Os frutos também estão sujeitos ao ataque do P. viticola em todos os estágios de desenvolvimento. Os que estão na fase de chumbinho são recobertos por uma massa branca e tendem a secar. Os frutos novos tornam-se secos e os que passaram da metade do desenvolvimento amolecem e caem facilmente.

Os prejuízos não ficam apenas para a safra vigente. Com a infecção, as plantas perdem parte das reservas de carboidrato, o que pode retardar a maturação do cultivo do ano seguinte.

Como controlar o míldio?

O causador do míldio da videira é um patógeno biotrófico, ou seja, sobrevive apenas em tecidos vivos. Por isso, o agricultor deve atentar-se à presença de restos culturais que estejam contaminados e eliminá-los, a fim de evitar danos na próxima safra.

Para obter sucesso no controle, monitorar a doença é essencial, assim como a melhor maneira para combatê-la é atuar de maneira preventiva, com a adoção de medidas integradas de manejo a fim de aumentar a proteção das videiras. Podemos citar:

  • Escolher áreas com boa drenagem do solo e que não estejam sujeitas ao encharcamento.
  • Reduzir as fontes de inóculo do fungo.
  • Utilizar cultivares menos suscetíveis à doença.
  • Realizar a desbrota e a poda verde, para melhorar a entrada de luz e a aeração, diminuindo assim o período de água livre na planta.
  • Utilizar adubação adequada.
  • Podar as pontas das brotações contaminadas.

O controle químico é essencial para aumentar a proteção do cultivo, visto que o patógeno pode causar danos severos em um curto período de tempo, e deve ser feito preventivamente. Recomenda-se a aplicação de fungicidas a partir do início da brotação.

Para um bom resultado, é essencial escolher um fungicida eficaz, assim como seguir as recomendações da bula e as orientações de um engenheiro agrônomo.

Eficiência na obtenção de uma videira sadia

Para ajudar o produtor no controle do míldio, a Syngenta lançou Pergado® MZ, um fungicida  multissítio que apresenta diferentes modos de ação, sendo, assim, uma ferramenta importante para o manejo de resistência.

A mandipropamida atua na síntese da celulose e bloqueia o crescimento de hifas, cessando o crescimento dos fungos em diferentes estágios. Também é altamente efetiva na inibição da germinação de esporos e contra o crescimento micelial.

Esse ativo promove ainda uma boa distribuição quando aplicado sobre a planta. Com a penetração de pequenas quantidades de ingredientes ativos nas camadas de cera, há a formação de depósitos que prolongam o tempo de ação do produto, evitando perdas causadas pelo ambiente (como a lavagem por chuva, por exemplo).

Já o mancozebe é um multissítio de contato, capaz de inibir a produção de energia (ATP) das células fúngicas, levando o patógeno à morte.

Com a sinergia dessas duas moléculas, Pergado® MZ confere um amplo espectro de ação contra o míldio, proporcionando proteção superior das folhas e cachos, para que a cultura consiga expressar seu máximo potencial produtivo.

Com Pergado® MZ, é possível obter rápida aderência do produto na planta e ação residual prolongada.  Além disso, possui flexibilidade de aplicação, permitindo seu uso em diversos estágios da cultura.

Em resumo, esses são os principais benefícios que Pergado® MZ oferece:

  • Controle superior: alta eficiência no controle do míldio.
  • Flexibilidade: pode ser aplicado em diversos estágios de desenvolvimento da videira.
  • Composição potente: possui ativos consagrados em outros cultivos e em vários países.
  • Ação residual: controla o patógeno por mais tempo.
  • Conveniência: facilidade e conveniência no manejo.

A obtenção de uma lavoura produtiva, com frutos de alta qualidade, requer cuidados para que o manejo seja assertivo, isso inclui o uso de soluções eficientes, que são capazes de proteger a cultura do início ao fim. Por isso, vale a pena conhecer também os demais produtos do portfólio completo.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro