A produção agrícola no Brasil impressiona o mundo todo. Aqui temos todas as condições naturais para plantar e colher com qualidade e sustentabilidade. É justamente por isso que a produção de soja continua crescendo! É preciso promover estratégias como a dessecação pré-plantio para o controle de plantas daninhas.

A safra de soja 2022/23 foi a maior da história, e a meta é de que a próxima supere a anterior, e assim por diante. O segredo está em um manejo integrado e contínuo, que otimize os processos considerando os sistemas de plantio direto e a rotação de culturas. Aí que entra a atenção às plantas daninhas de difícil controle.

Muito mais do que realizar o plantio no limpo e evitar a matocompetição que limita o desenvolvimento da soja, a dessecação pré-plantio na soja visa o máximo aproveitamento das características do sistema de cultivo brasileiro, pois:

  • ajuda a eliminar plantas hospedeiras que favoreçam a presença de pragas e patógenos
  • promove o desenvolvimento inicial favorável à cultura;
  • favorece o controle a longo prazo, diminuindo a pressão das principais espécies de plantas daninhas.
  • diminui a matocompetição.

Por isso, é importante entender a necessidade de realizar esse manejo, a partir da realidade do campo e de conhecimentos técnicos a respeito do ecossistema que envolve as áreas de cultivo, para tomar decisões sobre o uso de defensivos que sejam benéficos à produção, de maneira a proporcionar um manejo mais consciente.

Mitos e verdades: 5 análises sobre o uso de herbicidas na dessecação pré-plantio da soja

Para auxiliar o produtor no que tange ao manejo pré-semeadura, vale contextualizar sobre os danos e as perdas causadas pelas plantas daninhas na soja. Durante a emergência da cultura, quando se forma o sistema radicular, a competição por água, luz e nutrientes, causada pelas daninhas nesse momento, prejudica o estabelecimento do estande, reduzindo a produtividade.

A presença de daninhas na lavoura aumenta os riscos de incidência de pragas e doenças, demandando alto custo de manejo e gerando dificuldades para operar maquinários. Pode ocorrer ainda a alelopatia, pois as plantas daninhas liberam substâncias que afetam a germinação, a emergência e o desenvolvimento inicial da soja. Assim, o manejo deve ser realizado no momento certo, ainda no pré-plantio. 

Para entender essa prática, selecionamos cinco afirmações muito comuns sobre o uso de herbicidas, a fim de analisar sua veracidade.

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#1 É verdade: a resistência às moléculas herbicidas é uma realidade

O uso recorrente de um único ativo herbicida ou de um mesmo grupo químico em uma mesma área durante várias safras e em momentos diferentes do desenvolvimento da cultura criou um cenário de plantas daninhas resistentes aos principais produtos do mercado. Muito disso se deve à falta de acesso a soluções com diversidade de composições – um problema que já vem sendo resolvido, como veremos na última seção deste artigo.

Assim, as aplicações de herbicidas são realizadas com o máximo de critério, mas a performance do produto não será suficiente para proteger a lavoura, uma vez que as daninhas ali presentes não são afetadas por aquele modo de ação, porque, ao longo do tempo, só sobram as variedades que resistem àquele ativo em específico.

daninhas

Uma dessecação pré-plantio bem-feita possibilita uma menor infestação ao longo da safra, diminuindo a necessidade de aplicações sequenciais, com uma reação em cadeia positiva: o controle de daninhas antes do plantio da nova safra pode evitar a aplicação pós-emergente, reduzindo a quantidade de herbicida aplicado e dificultando a seleção de resistência.

A conclusão sobre esse fato é que a rotação de ativos é de suma importância para um programa de manejo antirresistência de plantas daninhas realmente eficiente, diminuindo o uso sequencial e aumentando a vida útil de determinado produto. Isso significa rotacionar ativos de grupos químicos diferentes ao longo de um mesmo ciclo agrícola e também nos seguintes, de maneira que o manejo da safra vigente interfere no manejo da safra seguinte.

#2 É mito: só herbicidas seletivos e sistêmicos são eficientes

Ao contrário do que muitos pensam, a seletividade não é uma característica fundamental para todos os herbicidas. Isso depende muito do objetivo e do contexto da aplicação. Na dessecação pré-plantio da soja há alguns benefícios em se utilizar um herbicida não seletivo. 

Afinal, são produtos com um espectro de controle muito maior, o que aumenta a efetividade dos resultados em um momento em que as plantas daninhas são totalmente indesejadas e possibilita o plantio no limpo. Como a cultura ainda não foi semeada, não gera risco nenhum à produção, desde que sejam seguidas as indicações da bula e a aplicação seja feita de maneira correta.

Quando o controle de daninhas é realizado sem a cultura na área, o herbicida de contato é bastante recomendado, pois sua ação rápida ocorre na planta, sem interferência no solo, sendo possível a obtenção de palhada e a realização da semeadura em poucos dias, o que confere agilidade para essa etapa do cultivo.

#3 É verdade: o sistema de plantio direto é beneficiado pelo manejo de daninhas pré-semeadura

O cultivo sem o revolvimento (ou revolvimento mínimo) do solo é uma das grandes sacadas da agricultura brasileira para aproveitar as características do ecossistema no alcance de altas produtividades e ao mesmo tempo preservar a biota do solo.

#4 É mito: não há mais produtos no mercado capazes de realizar uma boa dessecação

O cenário da resistência de plantas daninhas na soja, juntamente com a presença de espécies de difícil controle do início ao fim do ciclo, como resultado da agricultura intensiva, faz com que haja uma descrença a respeito da existência de herbicidas realmente eficientes. 

De fato, esse manejo é um desafio, mas é falsa a afirmação de que nenhum produto faz isso com excelência. A dessecação pré-plantio na soja em pós-emergência das plantas daninhas com herbicidas de contato e não seletivos é possível e necessária, além de que pode ser ágil e assertiva. Para não restar dúvidas, podemos provar a seguir.

Como conseguir uma dessecação bem-feita de plantas daninhas na soja?

Em primeiro lugar, é preciso analisar o histórico da área e escolher um produto cujo princípio ativo irá controlar as invasoras presentes no local e não esteja relacionado a registros de daninhas resistentes. Ainda, a dessecação deve ser realizada no momento certo: quando as plantas invasoras ainda estiverem pequenas. Portanto, o herbicida precisa apresentar flexibilidade de aplicação, para poder ser posicionado em pré-semeadura.

Nesse contexto, Reglone® é estratégico. Um herbicida não seletivo e de contato que proporciona o controle rápido de um amplo espectro de daninhas na dessecação pré-plantio. Composto pelo ativo diquat, seu modo de ação é como aceptor de elétrons no Fotossistema I (FSI), interrompendo o fluxo de elétrons na cadeia respiratória e levando a um efeito em cadeia que resulta na morte rápida das plantas.

Entre os benefícios que esse herbicida de contato proporciona estão:

  • melhor opção para dessecação pré-plantio e sequencial;
  • controle de plantas daninhas resistentes;
  • herbicida multiculturas de ação rápida.

daninhas da soja

As características de Reglone® possibilitam uma dessecação bem-feita, proporcionando todos os benefícios avaliados ao longo deste artigo. É possível realizar a semeadura dois dias após a aplicação, o que confere rapidez às operações e conveniência ao produtor, que tem mais facilidade de planejamento.

Composição, formulação e posicionamento, tudo em Reglone® foi pensado para se adequar ao contexto de produção de soja no Brasil, conferindo um controle de plantas daninhas assertivo, o que faz de Reglone® a melhor opção para a dessecação.

Para saber mais sobre esse produto e conhecer outros que controlam daninhas com eficiência em situações diversas de infestação e de fases da cultura, basta acessar o portfólio completo de herbicidas.

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