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Não é de hoje que as plantas daninhas são um verdadeiro problema no dia a dia dos produtores, causando diversos prejuízos na produtividade por conta da matocompetição. Com o início do plantio da soja próximo, é importante a realização do manejo pré-emergente a fim de controlar as invasoras, especialmente as resistentes, para que a cultura se desenvolva no limpo.

Vale ressaltar que os custos de produção da soja podem aumentar de 42% a 222% com a incidência de plantas daninhas no cultivo, que dificultam o processo de semeadura, distribuição de sementes e desenvolvimento inicial da lavoura.

Outro ponto de atenção é a questão da resistência de algumas espécies ao glifosato e a outros mecanismos de ação, dificultando o controle rápido e eficaz das plantas daninhas no campo.

Para a safra 2022/23, a expectativa é de que a área de plantio deve aumentar cerca de 3%, mantendo uma boa rentabilidade mesmo em um cenário mundial que favorece um custo de produção mais elevado. Com isso, é importante que a adoção de estratégias de manejo para o controle de plantas daninhas seja realizada desde a pré-emergência, para que a cultura possa expressar seu máximo potencial produtivo.

3 dicas para um manejo pré-emergente eficaz

Um dos maiores desafios dos sojicultores no dia a dia do campo é a diversidade de plantas daninhas existentes entre gramíneas e folhas largas. Além disso, o agravante de algumas espécies serem resistentes a alguns tipos de herbicidas dificulta ainda mais o manejo na lavoura.

Confira abaixo três dicas essenciais para realizar um manejo pré-emergente eficaz, que controle as plantas daninhas, inclusive as resistentes.

1. Conhecer o histórico da área

Como vimos, são inúmeras espécies que podem provocar a matocompetição na lavoura e conhecer o histórico da área e as espécies que frequentemente ocorrem no local é de fundamental importância.

Veja as características de algumas das principais plantas daninhas que prejudicam a soja:

  • Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica): é uma planta anual capaz de produzir até 120 mil sementes, considerada assim, de fácil e rápida reprodução. Além disso, essa espécie, ao crescer, vai formando touceiras que dificultam seu controle no campo. Há casos registrados no Brasil de resistência ao glifosato e a alguns inibidores da ACCase.

Capim-pé-de-galinha

  • Capim-amargoso (Digitaria insularis): é uma planta de ciclo perene, que produz cerca de 200 mil sementes, além do rápido crescimento e da capacidade de formar touceiras. Apresenta registro de resistência ao glifosato em algumas áreas produtoras de soja do Brasil e está presente em praticamente todas as regiões do país.

Capim-amargoso

  • Caruru (Amaranthus spp.): há algumas safras esta espécie é motivo de preocupação devido à grande quantidade de sementes, que pode chegar entre 200 e 500 mil por planta e por alcançar até 2,5 m de altura. Além disso, a espécie Amaranthus hybridus apresentou casos registrados de resistência ao glifosato e a outros mecanismos de ação no Sul do país.

2. Avaliar o melhor momento de aplicação de herbicida

É importante analisar as condições de clima, solo e umidade, além de contar com a orientação de um engenheiro agrônomo para definir o momento ideal para a aplicação do herbicida.

No manejo pré-emergente, o momento indicado para a aplicação do herbicida é logo após a semeadura e antes da emergência da cultura e das plantas infestantes, deixando a lavoura no limpo e em plenas condições de desenvolvimento.

Vale ressaltar que o plantio no limpo é a estratégia ideal contra a matocompetição inicial, evitando que as daninhas comecem a interferir no desenvolvimento das plantas, além do fato de que o produtor pode não ter tempo hábil para realizar o controle, prejudicando sua produtividade.

3. Escolher as melhores ferramentas para o manejo pré-emergente

Além das boas práticas agrícolas, é essencial que o produtor saiba escolher as ferramentas ideais para auxiliá-lo no controle de plantas daninhas, inclusive as resistentes.

Diante disso, é necessário conhecer o sistema produtivo como um todo e avaliar as características de cada herbicida pré-emergente, para obter a melhor performance do produto na lavoura.

O mercado conta hoje com formulações modernas, que permitem que a lavoura se desenvolva no limpo por mais tempo, a fim de que as plantas possam crescer de forma plena e sem matocompetição.

Confira no infográfico abaixo as características de um bom herbicida pré-emergente:

Infográfico

Nesse sentido, a Syngenta conta com uma equipe especializada na área de assistência técnica e lançou no mercado recentemente um herbicida inovador no manejo pré-emergente, contribuindo para uma lavoura cada vez mais saudável e produtiva.

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Herbicida pré-emergente para controle do mal pela raiz

Empresas que desenvolvem soluções agrícolas, como a Syngenta, estão envolvidas com o dia a dia no campo e, por isso, desenvolvem novas formulações que apresentam resultados mais efetivos aos problemas da lavoura.

Além disso, com os altos preços de insumos agrícolas, é cada vez mais necessário optar por formulações que controlem os problemas de uma só vez, aliando a alta produtividade com um menor custo de produção.

Ciente dessa necessidade, a Syngenta inovou mais uma vez e trouxe para o mercado Eddus®, o herbicida pré-emergente que controla o mal pela raiz. Isso porque as moléculas que compõem a formulação oferecem consistência, controle e seletividade em um único produto.

A combinação inteligente de s-metolacloro e fomesafem se complementam e proporcionam um amplo espectro de controle de espécies de daninhas, tudo isso com alta seletividade à soja.

Vale ressaltar que a sinergia desses dois ingredientes ativos controla com eficácia as plantas daninhas resistentes ao glifosato e a outros mecanismos de ação, inibindo o crescimento delas antes mesmo de emergirem do solo.

Outras vantagens que podem ser destacadas com o uso de Eddus® na pré-emergência são:

  • Amplo espectro: eficiente no controle de gramíneas e folhas largas.

  • Seletividade: formulação moderna e composição única que não causa fitotoxicidade às plantas de soja.

  • Dois mecanismos de ação: importante ferramenta no manejo de resistência, além de controlar também as daninhas tolerantes e resistentes ao glifosato.

  • Acelera dessecação: apresenta ação pós-emergente nas plantas daninhas, mantendo a lavoura limpa por mais tempo.

  • Formulação de alta tecnologia: confere estabilidade em condições adversas, proporcionando conveniência ao produtor.

A alta eficácia de Eddus® evita perdas por matocompetição inicial, o que contribui para alcançar altas produtividades nas lavouras de soja. Assista ao vídeo abaixo:

 

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