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Diferenciais da aplicação zero ainda no estádio vegetativo da soja

Saiba como a aplicação zero pode contribuir para o máximo potencial produtivo da lavoura, protegendo as plantas das doenças já nas fases iniciais

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Publicado 15-09-2022 09:37:33

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Principais doenças controladas na aplicação zero
Soja

Com o início de uma nova safra, alguns desafios precisam ser superados ao longo do ciclo da cultura para obter o máximo em produtividade. Um deles é o complexo de doenças, que pode acabar com o potencial produtivo causando muitos prejuízos ao produtor.

Doenças como a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) são agressivas e podem causar até 80% de perdas se o manejo não for realizado corretamente, resultando em grandes prejuízos na rentabilidade dos grãos.

Vale ressaltar que é um risco muito grande não realizar o manejo de doenças, visto que o Brasil tem se destacado na produção da oleaginosa ao longo dos anos, sendo hoje considerado o maior produtor e exportador de soja do mundo.

Mesmo com problemas de estiagem no Rio Grande do Sul, a safra 2021/22 fechou o ciclo com 124.047,8 mil toneladas, de acordo com o 10º levantamento da safra de grãos divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), um número extremamente significativo frente a outros países produtores de soja.

Para a safra que está começando, o relatório de julho do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) projetou uma safra mundial de soja em 2022/23 de 391,4 milhões de toneladas, indicando o Brasil como produtor de 149 milhões de toneladas.

Por isso, para iniciar a lavoura com o pé direito, é necessário pensar nas estratégias de manejo desde o estádio vegetativo, realizando a prevenção de doenças antes que elas acometam as plantas. Uma dessas práticas é a aplicação zero, uma estratégia de manejo que consiste na aplicação de fungicida no período entre V3 e V4.

Principais doenças controladas na aplicação zero

A soja é a cultura de maior importância do Brasil e as doenças podem provocar sérias perdas em produtividade, impactando a rentabilidade da lavoura. São mais de 40 doenças registradas no país, sendo que algumas têm maior incidência nos estádios iniciais.

Por isso, é importante saber quais são essas doenças e como identificá-las no campo:

  • Cercosporiose ou Crestamento foliar de cercospora (Cercospora kikuchii): é uma doença caracterizada por manchas escuras retangulares e irregulares que ocasionam o crestamento das folhas, resultando na desfolha da lavoura. Isso pode afetar a qualidade dos grãos, diminuindo o seu peso. Embora os sintomas ocorram mais no final do ciclo da cultura, a infecção do patógeno ocorre nos estádios iniciais, muitas vezes ainda no vegetativo.

Cercosporiose

  • Septoriose (Septoria glycines): conhecida por ser uma das primeiras doenças a serem identificadas nos campos de cultivo, é também chamada de mancha-parda e acomete a lavoura de soja logo no estádio vegetativo, intensificando os danos no início do período de formação das vagens.

Septoriose

  • Oídio (Microsphaera diffusa): o patógeno pode se desenvolver em todas as partes da soja, ou seja, em folhas, hastes, pecíolos e vagens, formando uma camada esbranquiçada que cobre a superfície da planta, diminuindo a sua taxa fotossintética.

Oídio

Para o controle do complexo de doenças, é importante que o produtor coloque em prática um manejo consciente e sustentável, para o controle de doenças da soja a partir de boas práticas agrícolas associadas a diferentes medidas de prevenção, como a aplicação zero.

O manejo no início do ciclo é de extrema importância para que a proteção da sanidade da lavoura comece o mais rápido possível, visto que os patógenos podem sobreviver na palhada e nos restos dos cultivos anteriores, estando presentes no momento da instalação da cultura.

Aplicação zero: conheça 5 benefícios para começar a lavoura com o pé direito

Para iniciar a prevenção de doenças na soja, como dito, a aplicação zero é uma das estratégias eficientes para o bom manejo da lavoura. Essa prática consiste na aplicação do fungicida entre 25 e 30 dias após a emergência da soja, coincidindo com os estádios V3 e V4 da cultura.

É importante ressaltar que, neste estádio, a cultura está mais suscetível ao ataque de patógenos devido ao limite residual do Tratamento de Sementes. Com isso, essa primeira aplicação após a emergência das plantas proporciona a proteção necessária contra as manchas foliares características desse período.

Confira abaixo 5 benefícios da aplicação zero na soja:

  1. Obtenção de altos tetos produtivos: o desenvolvimento de doenças nos estádios iniciais pode provocar a redução da eficiência fotossintética das plantas. Ao proteger a lavoura, o produtor dá condições da cultura atingir o máximo potencial produtivo.

  2. Sanidade das plantas: ao realizar a aplicação zero, as folhas do baixeiro ficam protegidas, local onde começa o ataque de patógenos.

  3. Amplo espectro de controle: de acordo com a escolha do fungicida, o controle pode ser efetivo não somente para o complexo de manchas, mas também contra doenças como ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi).

  4. Diminuição da pressão de doenças: a proteção inicial das plantas contribui para a diminuição da pressão de doenças ao longo do ciclo da cultura, pela proteção total das folhas das plantas quando os fungicidas são aplicados no vegetativo.

  5. Proteção de folhas do baixeiro: com isso, o processo fotossintético das plantas apresenta uma melhora, sem a pressão de doenças e um consequente aumento de produtividade.

Vale ressaltar que a aplicação zero não pode ser confundida com a primeira aplicação de fungicidas na lavoura, que é realizada no pré-fechamento das entrelinhas.

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Fungicida para aplicação zero: menos doenças e mais produtividade

Ciente da importância de iniciar o manejo de doenças logo no estádio vegetativo, a Syngenta desenvolveu o fungicida Score® Flexi, com ação sistêmica e indicação para o uso na aplicação zero, prevenindo o ataque de doenças e manchas nos estádios iniciais.

Score® Flexi é formulado a partir da combinação de propiconazol e difenoconazol, dois potentes ingredientes ativos que apresentam performance superior no controle das principais doenças da soja, sendo aplicado no período entre 25 e 30 dias após a emergência da cultura.

Outros diferenciais do fungicida na lavoura são:

  • Eficácia comprovada no controle de doenças;

  • Soja mais limpa e saudável, do início ao fim do ciclo da cultura;

  • Excelente custo-benefício ao produtor, contribuindo para a diminuição da pressão de doenças ao longo do ciclo.

No infográfico abaixo é possível comprovar os benefícios da aplicação zero na lavoura na região do Cerrado, proporcionando um aumento de 2,6 sacas por hectare com o uso de Score® Flexi:

Infográfico

O fungicida assegura uma boa construção da sanidade foliar das plantas por meio do controle de doenças desde o estádio vegetativo, auxiliando o desenvolvimento saudável da cultura. Além disso, os excelentes resultados em incremento de produtividade comprovam que Score® Flexi não é apenas uma estratégia eficiente para elevar o controle de doenças, mas também o fungicida que apresenta o melhor retorno sobre investimento neste momento de aplicação.

Não deixe que as doenças comprometam a sua produtividade. Conheça o portfólio robusto de soluções Syngenta que contribuem para a sanidade da lavoura do início ao fim do ciclo da cultura.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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