Não é novidade que a cultura da soja é suscetível a inúmeras doenças, que ocorrem em todas as safras, com maior ou menor intensidade. No entanto, os últimos anos apresentaram um cenário ainda mais desafiador, tanto pelo clima favorável às doenças quanto pelo surgimento de novas preocupações, como a anomalia da soja.
O tema que trata sobre podridão de grãos e sementes e quebramento das hastes da soja tem sido motivo de debates frequentes. Isso porque essas ameaças, que antes eram observadas apenas em algumas regiões do Mato Grosso, agora já estão expandindo-se para outros Estados e regiões.
Após muitos estudos, análises, discussões e pesquisas promovidas pelo time Syngenta, em conjunto com os principais pesquisadores do país sobre o tema, conhecemos de fato quem são os causadores dessas doenças.
O problema popularmente conhecido como anomalia da soja, é causado pelos fungos:
- gênero Diaporthe, como D. ueckerea/ miriciae e D. longicolla;
- gênero Colletotrichum, como C. truncatum, C. cliviicola/clivae;
- gênero Fusarium, como F. equiseti e F. proliferatum
Para além da anomalia da soja, sabemos que o impacto de doenças importantes, como a ferrugem-asiática, na produtividade e na rentabilidade está relacionado diretamente à tomada de decisão por parte dos produtores sobre quais fungicidas utilizar e em que momento.
Além disso, há o fator clima que, nas últimas safras, tem sido favorável para o desenvolvimento e a disseminação das principais doenças da soja.
Fonte: Elaborado pela redação.
Neste artigo, veremos o que muda no novo cenário: como tomar decisões mais assertivas no manejo, diante da necessidade de aplicações com fungicidas eficazes, agora também pensando na anomalia da soja.
As principais doenças da soja vão além da ferrugem-asiática
A ferrugem-asiática continua sendo uma das protagonistas quando o assunto é doenças da soja, isso porque, desde que foi detectada pela primeira vez no país, já foi responsável (e ainda é) por perdas expressivas a cada nova safra. Isso se dá principalmente pelas características desse patógeno: rápida reprodução e disseminação.
Os esporos do fungo percorrem cerca de 96 km por semana por meio de correntes de vento vindos de diferentes regiões do mundo, como Argentina, Uruguai e Paraguai, entre outros. Desse modo, o planejamento de aplicações de fungicidas já deve levar em consideração essa característica.
As condições climáticas apresentadas no infográfico acima mostram quais fatores favorecem a ocorrência das doenças da soja. No entanto, todos os patógenos citados possuem a capacidade de causar as doenças mesmo em condições abaixo ou acima das consideradas ótimas.
Por isso, o monitoramento da lavoura de forma atenta, em conjunto com as condições ambientais previstas, são fundamentais para a tomada de decisão assertiva quanto ao momento ideal de realização do controle com auxílio de fungicidas.
A dúvida frequente apresentada pelos produtores, especialmente para a safra de soja 2023/24, se concentra em entender o que de fato muda no manejo de doenças diante do novo cenário de anomalia da soja
O que muda, afinal, no controle de doenças da soja na safra 2023/24?
As condições climáticas esperadas para a próxima safra de soja devem beneficiar o aparecimento de doenças, incluindo podridão dos grãos e quebramento das hastes da soja.
Após três safras sob o impacto do La Niña, as condições climáticas e ambientais da safra 2023/24 estão sendo influenciadas pelo El Niño, fenômeno que modifica significativamente o clima do Brasil:
- Norte e Nordeste com menor quantidade de chuvas;
- Sul e Sudeste com chuvas mais frequentes e temperaturas elevadas.
A última vez que o El Niño atingiu o Pacífico de maneira intensa foi em 2016, quando a temperatura média global alcançou patamares muito elevados, sendo o ano mais quente já registrado na série histórica.
O ponto de atenção nesse contexto é que, já no início do segundo semestre de 2023, atingimos um novo marco global preocupante. Após sucessivos recordes de calor, julho de 2023 foi considerado o mês mais quente já registrado na história.
Portanto, os efeitos do fenômeno El Niño já estão sendo sentidos. E o que isso muda no cenário de doenças da soja na próxima safra?
O padrão climático anormal definido pelo El Niño é favorável para a produção de soja. No entanto, o aumento da umidade e da pluviosidade favorece também a reprodução de diversos patógenos responsáveis pelas principais doenças da soja.
Com a previsão de um verão mais úmido na região Sul, os produtores devem estar em estado de alerta em relação à maior propensão para a ocorrência de ferrugem-asiática.
Também é importante ressaltar que a anomalia da soja, hoje conhecida como podridão dos grãos e das sementes ou apodrecimento de vagens, e o quebramento das hastes da soja são doenças causadas por uma associação de patógenos que atacam a cultura em diferentes fases de desenvolvimento.
As condições ideais observadas para os patógenos associados a essas doenças são clima quente e úmido (cenário favorecido pelo El Niño), com maior frequência em solo descoberto.
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4 recomendações gerais para o manejo de doenças, incluindo a anomalia da soja
- escolha de cultivares adaptadas para as regiões de cultivo e com menor sensibilidade às doenças são estratégias complementares de manejo;
- escolha de fungicidas com alta eficácia para o controle dos patógenos causadores das anomalias da soja é fundamental para um controle eficiente;
- uso de fungicidas a base de solatenol (como MITRION®) no período de pré-fechamento da cultura, com boa cobertura foliar e de hastes, associado à tecnologia de aplicação adequada;
- associação de fungicidas multissítios, como BRAVONIL®, são indispensáveis para um bom controle.
O que deve mudar no manejo do complexo de doenças da soja é a escolha do fungicida mais estratégico e eficiente não somente para as doenças que acometem a cultura de forma geral, mas também levando em consideração o novo cenário: as anomalias da soja e o clima favorável.
Para isso, o conhecimento sobre as alternativas disponíveis no mercado é fundamental. Ademais, é importante que produtores utilizem fungicidas registrados para essas doenças, o que significa que foram devidamente testados e tiveram sua eficiência e controle reconhecidos pelo órgão máximo que regulamenta a categoria, o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
O registro dos fungicidas para as devidas doenças significa que os mesmos exercem controle adequado e que a sua aplicação na cultura em questão, nesse caso, a soja, não causa efeitos adversos ao desenvolvimento do cultivo.
No caso das anomalias, que são doenças novas, já existem opções registradas disponíveis?
Como discutido no início deste artigo, a Syngenta vai além, e, assim que detecta problemas que possam ameaçar a produtividade dos produtores de todo país, nas mais diversas culturas, coloca todo o seu time em campo para estudar a fundo as causas e as soluções.
Por isso, somos a primeira empresa a ter soluções registradas para o controle de anomalia da soja, e já possível contar com fungicidas altamente eficazes no manejo do complexo de doenças da soja, incluindo os novos desafios.
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Para uma soja blindada contra as doenças e para agricultores que buscam novos patamares de produtividade, o fungicida MITRION® é a combinação única que entrega performance superior para todo o complexo de doenças, devido à potência e à versatilidade de seus ativos. MITRION® proporciona conveniência, flexibilidade e melhor rentabilidade para a sua safra de soja.
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Os benefícios de MITRION® incluem:
- potência máxima contra manchas e ferrugem;
- controle superior do complexo de doenças: maior efeito preventivo e curativo;
- conveniência: possui a tecnologia Empowered Control, que eleva a eficácia dos ativos e gera maior praticidade, uma vez que dispensa o uso de adjuvantes.
É composto ainda por solatenol, a molécula mais eficiente e a única registrada para o controle das anomalias.
Fonte: Mais Agro, 2021.
Para um manejo completo de doenças na soja, você pode contar ainda com ALADE®. Ambos os fungicidas, MITRION® e ALADE®, são os primeiros registrados para o controle das anomalias da soja.
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