Para a safra 2022/23 de soja, o produtor rural e influenciador João Pierobon apresenta os desafios de produção em três diferentes áreas de sua propriedade que estavam ainda em estádio vegetativo, período em que é preciso aplicar estratégias de manejo assertivas para proteger o potencial produtivo da cultura.

No Reality da Soja Syngenta com Pierobon na Safra 2022/23, o produtor mostra os detalhes dessa jornada, justificando as tomadas de decisão junto à equipe de consultores da Syngenta e demonstrando os bons resultados alcançados nas áreas durante o estabelecimento dos estandes e o desenvolvimento das plantas até o estádio V5.

Ao lado de Henrique Depieri, RTV da Syngenta, Pierobon explica as medidas de manejo aplicadas nesse momento delicado de crescimento da soja, considerando o histórico das áreas e as boas práticas para se construir o melhor cenário para a safra quando as lavouras estiverem em processo de fechamento das entrelinhas e enchimento de grãos.

Diferentes áreas, tomadas de decisão diferentes

No novo episódio do reality, o foco esteve nas três áreas de cultivo de soja em estádio vegetativo. Em uma, houve necessidade de replantio, uma decisão difícil, mas que rendeu bons resultados. Na segunda, as plantas em V3 já estavam na fase ideal para a aplicação de capina química e controle preventivo de doenças. Na terceira, é preciso correr para dar tempo de controlar as manchas que atacam as folhas do baixeiro.

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O replantio e o manejo plante e aplique

Uma área que já rendeu 86 scs/hc, mas que sofreu quebra de produção na safra anterior devido a medidas de manejo pouco eficazes, apresenta um bom desempenho nesta temporada. Diante das falhas na emergência, Pierobon, a partir das indicações técnicas da Syngenta, decidiu por replantar a área toda.

Para isso, usou-se a estratégia “plante e aplique”, realizando o controle inicial das daninhas, com Eddus® e Reglone®. O resultado dessa decisão difícil não poderia ser melhor: um estande uniforme, com boa quantidade de plantas e livre de daninhas, tanto nas linhas centrais quanto nas bordas.

“Tivemos um novembro atípico. Apesar de ser o terceiro ano seguido da La Niña confirmada, o mês de novembro foi muito ruim de chuva, mas dezembro chegou compensando. Então, a decisão do replantio é difícil para os produtores, mas a gente viu que ela foi assertiva. O importante é manter um estande bom, porque o número de plantas por área é um dos fatores críticos para o sucesso da produção”, afirma Depieri.

O replantio foi feito com sementes tratadas com Fortenza® Duo. Nessa área foi realizado o “plante e aplique”, com o manejo pré-emergente de daninhas somado a um herbicida de contato, a fim de livrar a área das plantas de soja tiguera remanescentes do primeiro plantio.

Para avaliar a eficiência da estratégia de manejo inicial, foi feita uma simulação lado-a-lado, em que uma parte do cultivo ficou sem as aplicações de herbicidas, servindo como testemunha.

Lavoura de soja de João Pierobon

A operação consiste em deixar meia barra do pulverizador sem aplicar na bordadura, mantendo cerca de 25 linhas sem a aplicação, o que permite perceber a diferença de um talhão cheio de daninhas e o outro limpo, como demonstra a imagem acima.

O “manejo plante e aplique” impediu a matocompetição na fase inicial do desenvolvimento da soja replantada com relação à tiguera e outras daninhas, como pé-de-galinha, caruru, corda-de-viola e capim-colchão. O objetivo é ter uma lavoura limpa até o momento da primeira capina, que demora em torno de 30 dias a partir da emergência da cultura para poder entrar de novo com um manejo de plantas daninhas.

Quando essa estratégia não é aplicada, o produtor tem que entrar mais cedo com a primeira capina, provavelmente com doses maiores de herbicida, acrescentando uma solução a mais para manejar alguma planta de difícil controle, como o capim-amargoso, que, com o manejo pré-emergente, é controlado antes do banco de sementes presente no solo germinar.

“É mais uma tecnologia que vem pra agregar e ajudar o produtor no manejo”, comenta Pierobon.

O manejo no período ideal do vegetativo da soja

Outra área com histórico de plantio de soja, com 20 dias de soja emergida, em fase entre V3 e V4, encontra-se em momento ideal para fazer o manejo de daninhas no vegetativo, e já se aproveita a operação para aplicar também o fungicida Score® Flexi.

A aplicação preventiva de fungicida no vegetativo da soja é importante, como explica Henrique Depieri, pois os fungos sobrevivem nos tecidos mortos da soja cultivada anteriormente, de maneira que o novo estande provavelmente tem a presença de inóculos, mesmo que ainda não se percebam os sintomas.

O fungo pode estar em fase de encubação, de maneira que os danos serão percebidos só mais para frente, quando fica mais difícil de controlar. Por isso, é preferível fazer o manejo preventivo de doenças no vegetativo, evitando danos no pré-fechamento, quando o controle fica mais difícil.

“Entre V3 e V5 ainda é possível fazer a aplicação”, informa Depieri. Ele ainda comenta sobre a escolha de Score® Flexi para esse manejo:

“Altamente seletivo, o melhor custo-benefício que tem no mercado dentro desse segmento. Produto com dois triazóis, para fazer a construção da sanidade e evitar que as manchas e os fungos necrotróficos atinjam as folhas do baixeiro e diminuam a produtividade.”

A construção da sanidade das plantas de soja

A terceira área avaliada se encontra no quarto ano de cultivo de soja. O plantio deu certo, e as plantas se desenvolveram bem, chegando no momento de fazer a capina química, para controlar as daninhas que estão se expressando na área e, aproveitando a infraestrutura operacional, já fazer o tratamento com fungicida preventivo no vegetativo.

Dessa forma, é possível proteger as plantas contra as doenças que vão atingir principalmente o baixeiro. Assim, constrói-se a sanidade da cultura e há mais chances de que haja enchimento de grãos também no terço inferior da soja. 

Depieri chama atenção para o fato de que, em uma área como essa, com histórico de soja, o fungo fica entre 20 e 30 dias em período de latência até se perceber os sinais nas plantas, quando a soja já está prejudicada pelas doenças. Com isso, perde-se as folhas do baixeiro e perde-se enchimento de grãos.

Como a soja ainda não está na fase reprodutiva, a preocupação não são as doenças biotróficas, como ferrugem ou oídio, mas sim com doenças necrotróficas, como cercosporiose, antracnose, septoriose e mancha-alvo. Mesmo com o uso de sementes de boa qualidade e bem tratadas, dificilmente o TS vai estender o controle de doenças até o pré-fechamento, então o ideal é que, entre V3 e V5, faça-se a aplicação justamente para evitar que essas doenças necrotróficas atinjam as folhas, prejudicando o desenvolvimento da cultura a longo prazo.

“Pensando pra frente, lá na soja fechando, vai começar o efeito guarda-chuva, quando as aplicações vão ter dificuldade em atingir as folhas do baixeiro”, conta Henrique Depieri.

Assim, a recomendação que a Syngenta ofereceu a Pierobon para construir a sanidade da soja e cujos resultados poderão ser percebidos quando a cultura alcançar o estádio reprodutivo, é o uso de Score® Flexi, em doses de 150 mL por hectare. A solução é composta por dois triazóis especialistas em manchas, sendo duplamente curativos e eficientes contra as doenças do vegetativo.

A seguir, o vídeo completo de mais um episódio do Reality da Soja Syngenta com Pierobon na Safra 2022/23, mostrando a realidade do campo e as melhores práticas de manejo!

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