As plantas daninhas são um dos problemas que mais preocupam os produtores ao longo da safra. Além de gerar matocompetição, as invasoras podem ser hospedeiras de pragas e doenças, dificultar processos agrícolas como a colheita e impactar de maneira significativa os custos de produção. Para se ter uma ideia, as daninhas impactam aproximadamente 15% da produtividade média global da agricultura e estima-se que somente na soja os investimentos em manejo cheguem a R$ 4,2 bilhões por ano.

Para amenizar o problema com plantas daninhas, é cada vez mais comum os produtores realizarem o manejo pré-emergente na soja, visto que essa prática oferece diversas vantagens, resultando em uma lavoura limpa e com boas condições para o desenvolvimento da cultura.

A aplicação de herbicidas pré-emergentes permite o uso de diferentes mecanismos de ação, contribuindo para um controle mais eficaz de plantas daninhas de difícil controle, em comparação àqueles que comumente são utilizados na pós-emergência.

Atualmente, a cultura da soja sofre com a incidência de diversas espécies de plantas daninhas que já apresentaram casos registrados de resistência ao glifosato e a outros mecanismos de ação.

Assim, ao adotar o manejo pré-emergente, é importante conhecer previamente as características das daninhas presentes na lavoura, além de ter à disposição soluções de alta tecnologia, que vão impedir que as invasoras prejudiquem a cultura desde os estágios iniciais de desenvolvimento.

Caçadores de daninhas na pré-emergência

A diversidade de plantas daninhas que atacam os cultivos é enorme, sendo classificadas entre gramíneas e folhas largas. As principais características dessas invasoras são a fácil adaptação a diversos ambientes e a diferentes condições climáticas, prejudicando diretamente a produtividade ao se tornarem competidoras diante da cultura.

O primeiro passo para alcançar um controle de daninhas satisfatório é conhecer quais são e como cada uma delas se manifesta na cultura da soja. Por isso, selecionamos para você as características das principais invasoras que todo produtor deve ter em conta. Leia a seguir:

Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)

É uma planta anual capaz de se desenvolver em qualquer tipo de solo, principalmente em regiões úmidas e com temperaturas elevadas. Tem capacidade de reproduzir até 120 mil sementes por planta e, por conta disso, é considerada uma espécie de difícil controle.

Quando não controlada no estádio correto, o capim pé-de-galinha forma touceira, dificultando o controle químico. Já são milhares de hectares de soja com a presença dessa espécie e boa parte das populações apresenta resistência múltipla ao glifosato e a alguns herbicidas inibidores da ACCase.

 

Capim-pé-de-galinha

Capim-amargoso (Digitaria insularis)

Um dos maiores problemas na cultura da soja é o capim-amargoso, pois é uma espécie de ciclo perene, ereta e que forma touceiras. Tem um rápido crescimento e chega a produzir cerca de 200 mil sementes por planta, que são disseminadas pelo vento.

Além disso, praticamente todas as populações dessa espécie presentes em regiões produtoras do Brasil apresentam resistência ao glifosato, condição em que o controle fica ainda mais dificultoso.

 

Capim-amargoso

Caruru (Amaranthus spp.)

As espécies de caruru podem atingir 2,5 m de altura e produzem grande quantidade de sementes por planta, apresentando alta variabilidade genética. Além disso, em regiões do Sul do Brasil, o caruru-roxo (Amaranthus hybridus) já apresentou casos registrados de resistência ao glifosato e a outros mecanismos de ação.

 

Caruru

Sobre casos de resistência de plantas daninhas no Brasil

A Syngenta conta com uma equipe de especialistas dedicada aos estudos sobre o manejo de resistência dessas plantas, uma vez que cada espécie resistente necessita de um manejo específico. Em parceria com pesquisadores, universidades e outras instituições, além de órgãos da comunidade científica agrícola, participamos ativamente da descoberta de novos casos de resistência e desenvolvemos soluções para o problema do campo de forma rápida e eficaz.

Em 2018, divulgou-se, por meio de iniciativa da empresa, a resistência do caruru-roxo ao glifosato e ao clorimuron. Em 2021, foi notificado o primeiro caso de resistência do capim-arroz (Echinochloa crusgalli) no Brasil.

A partir dessas descobertas, é possível desenvolver formulações que demonstram alto desempenho no controle de resistência. Assim, a Syngenta consegue entregar ao sojicultor soluções realmente eficientes, como a que apresentaremos a seguir.

Chegou Eddus®: nenhuma daninha, muito mais soja

Cientes dos problemas causados pelas plantas daninhas no campo, da dificuldade com as espécies resistentes e da importância da realização do manejo pré-emergente para uma lavoura limpa, a Syngenta desenvolveu um novo herbicida pré-emergente, que eleva o patamar de controle de daninhas resistentes: Eddus®.

Dentre tantas opções no mercado, é importante ter em vista que conhecer as moléculas que compõem o herbicida e seus mecanismos de ação faz toda a diferença para ter consistência nos resultados no campo, tanto no que se refere ao controle, como também à seletividade à soja. No caso de Eddus®, a solução tem a combinação inteligente de duas potentes moléculas, o S-metolacloro e o Fomesafem, que se complementam para o controle de um amplo espectro de espécies, tudo isso com alta seletividade à soja.

A sinergia desses dois ingredientes oferece alta eficiência no controle de plantas daninhas resistentes ao glifosato e a outros mecanismos de ação, além de inibir o crescimento delas antes mesmo de emergirem do solo.

Confira no infográfico abaixo por que Eddus® apresenta-se como o herbicida mais completo do mercado:

 

Infográfico Eddus

Sobre os benefícios de Eddus® no manejo pré-emergente, podemos destacar:

  • Amplo espectro: eficiente no controle de gramíneas e folhas largas.

  • Seletividade: formulação moderna e composição única que não causa fitotoxicidade às plantas de soja.

  • Dois mecanismos de ação: importante ferramenta no manejo de resistência, controla também as daninhas tolerantes e resistentes ao glifosato

Eddus® é recomendado para ser aplicado logo após a semeadura, na pré-emergência total da cultura da soja e das plantas daninhas.

Com a alta eficácia de Eddus®, o agricultor evita perdas por matocompetição inicial, o que contribui para alcançar altas produtividades nas lavouras de soja. Confira mais detalhes sobre o novo herbicida da Syngenta aqui.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro