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As culturas de tomate e batata não oferecem apenas alimentos bastante presentes no prato dos brasileiros. Também são importantes fontes de renda para o agricultor.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) publicados no site Canal Rural, o Brasil é o 9° produtor mundial de tomate, com 3,5 milhões de toneladas por ano.

Sobre a produção de batata, nosso país ocupa o 20° lugar no ranking mundial. O volume varia entre 3 e 3,5 milhões de toneladas por ano, segundo dados da Associação Brasileira de Batata publicados no portal da Revista Globo Rural.

Esses números são bastante interessantes e expressivos. No entanto, para que seja possível aproveitar todo esse potencial produtivo, o agricultor precisa tomar medidas capazes de controlar as doenças que afetam essas lavouras e que podem comprometer o rendimento das culturas.

Uma ameaça à produtividade das culturas

requeima

A requeima é uma das doenças que mais preocupam os produtores, pois incide de maneira agressiva e rápida nas culturas de tomate, batata e outras solanáceas. Pode causar a perda de até 90% da produção.

É provocada pela espécie Phytophthora infestans, um oomiceto semelhante morfologicamente a um fungo e que encontra condições ideais de desenvolvimento em ambientes úmidos e com baixa temperatura.

Em áreas com tais características, o patógeno produz uma grande quantidade de esporos móveis, os zoósporos, que provocam mais infecções.

Quando as condições de umidade e temperatura não são favoráveis, o P. infestans consegue produzir estruturas de resistência, chamadas de oósporos, que permitem sua sobrevivência até que o ambiente esteja novamente propício ao desenvolvimento.

Nas culturas de tomate, é possível achar traços de requeima mesmo durante os meses mais quentes, bastando um pouco de água nas folhas e nas hastes para que o patógeno se manifeste.

Em poucos minutos, os esporângios aderem à superfície das folhas e conseguem fazer o processo de germinação e penetração em três horas. Depois de três a quatro dias, surgem os primeiros sintomas: manchas verde-claras ou escuras bastante discretas e, portanto, de difícil percepção.

Após esse período, a infecção é visualizada mais facilmente, com a formação de um anel de esporulação ao redor das lesões, de cor branco-acinzentada, composta pelos esporângios. Ao coalescer, a folha fica com um aspecto queimado.

A requeima não atinge só as folhas, mas também outras áreas da planta. Nas hastes e pecíolos, as lesões são contínuas e aneladas, de cor marrom-escura. Nos brotos, a infecção provoca a morte das gemas apicais, prejudicando o desenvolvimento da planta.

Já nos frutos e tubérculos, as lesões apresentam aspectos diferenciados. No entanto, o interior de ambos apresenta necrose irregular, com aparência granular e mesclada e cor marrom.

requeima

Como evitar que a requeima acabe com a produtividade das lavouras de batata e tomate?

Para o controle da requeima, é essencial a adoção de medidas de manejo que ajudam a proteger as culturas e proporcionam ambientes sadios para que as plantas consigam expressar seu máximo potencial produtivo.

Confira as práticas recomendáveis:

  • Evitar plantio em locais sujeitos ao acúmulo de umidade, com circulação limitada de ar e próximos a lavouras em estádios finais.
  • Realizar o manejo adequado do solo.
  • Escolher sementes livres do patógeno.
  • Destruir os restos culturais no campo, que podem ser uma fonte de inóculo para novos cultivos, queimando-os logo após a colheita.
  • Evitar o plantio sucessivo de solanáceas, promovendo a rotação de culturas.
  • Adotar a irrigação controlada, evitando longos períodos de molhamento foliar, como à noite e ao final da tarde.
  • Fazer um manejo adequado das plantas invasoras, que, além de capturarem recursos e nutrientes que podem ser aproveitados pela lavoura-foco, promovem um adensamento maior da área, dificultando a circulação de ar e a dissipação da umidade.
  • Realizar a limpeza e desinfecção adequadas dos equipamentos utilizados nas culturas afetadas.

Ainda assim, todos esses cuidados não bastam sem um bom controle químico realizado por meio da aplicação foliar de fungicidas, pois essa estratégia se mostra eficiente para a prevenção e o controle de doenças, proporcionando lavouras sadias e produtivas.

Para alcançar melhores resultados, essas aplicações devem ser feitas de maneira preventiva. O controle da requeima ocorre quase exclusivamente com a aplicação de produtos químicos, realizada em pulverizações preventivas que devem conter as seguintes características:

  • anti-oomicetos protetores: formam uma barreira que impede a penetração do fungo na planta;
  • ação sistêmica: as substâncias são absorvidas e deslocadas para outras partes da planta.

Dessa maneira, é possível inibir a germinação dos esporos, evitando o desenvolvimento do patógeno responsável pela doença.

Além disso, o produtor deve adotar outras medidas para obter um controle efetivo, como o monitoramento diário da lavoura. Com essa observação, os primeiros sintomas da doença podem ser identificados em tempo hábil para a melhor tomada de decisão.

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Tecnologia Syngenta ajuda a alcançar produtividade expressiva das lavouras de tomate e batata

Sempre atuando como braço direito do produtor, a Syngenta já contava com uma solução capaz de controlar o patógeno responsável pela requeima, auxiliando na obtenção de uma cultura sadia.

Essa solução é Ridomil, um fungicida já conhecido pelo agricultor, famoso por sua qualidade e forte tradição no mercado. 

No entanto, como a inovação faz parte do nosso DNA, decidimos melhorar o que já era bom. Para oferecer uma opção ainda melhor, a Syngenta lançou Ridomil Gold WG®, um fungicida sistêmico bastante eficiente, desenvolvido principalmente para o tratamento da parte aérea da lavoura.

Por meio da combinação de um ativo mais sistêmico (Mefenoxam) e um protetor (Mancozebe), Ridomil Gold WG® consegue controlar a requeima, mesmo em condições climáticas adversas. 

Mefenoxam proporciona a translocação do produto por toda a planta, protegendo-a das raízes até as folhas. Já o ativo Mancozebe oferece um efeito protetor com seletividade.

Com a tecnologia Pepite, Ridomil Gold WG® oferece maior eficácia, com um produto de excelente estabilidade e solubilidade. Essa tecnologia proporciona maior homogeneidade das partículas, com maior abertura em água e melhor distribuição do produto no tanque, além de baixa produção de poeira.

Mais que isso, essa tecnologia permite que o produto seja composto por partículas muito pequenas de ingredientes ativos, o que oferece maior efeito de contato com a planta e, consequentemente, índices maiores de proteção.

Graças a essas características, a calda fica muito mais uniforme e apresenta distribuição mais homogênea na planta após a aplicação, sendo a solução ideal para o tratamento da parte aérea das culturas.

Conheça os benefícios que Ridomil Gold WG® oferece:

  • Consistência: maior consistência nos resultados em relação à concorrência.
  • Maior penetração: alta velocidade de penetração do produto nas folhas.
  • Eficiência: eficaz mesmo em condições climáticas adversas.
  • Sistemicidade: produto mais sistêmico do mercado e com protetor mais vendido.
  • Praticidade: mistura comercializada pronta, com dois ativos de sucesso.

A utilização de Ridomil Gold WG® como parte da estratégia de manejo de doenças é o caminho possível para obter uma lavoura mais sadia e com o máximo potencial de produtividade, com tomates e batatas de maior qualidade e que podem oferecer uma boa lucratividade ao produtor. Conheça os outros produtos disponíveis no portfólio completo da Syngenta.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro