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O míldio e a requeima são doenças que se destacam nas culturas de hortifrúti. Caso não sejam controladas, podem comprometer grande parte da produção e gerar prejuízos significativos para os agricultores.

Enquanto o míldio afeta as lavouras de cebola, uva e espécies de cucurbitáceas, podendo causar danos em até 60% da produção, a requeima ataca cultivos de tomate, batata e pimentão, gerando prejuízos que podem chegar a 90% da produtividade.

A ocorrência dessas doenças apresenta-se como um desafio para os produtores, uma vez que exige a adoção de estratégias específicas de manejo que contribuam para um controle eficiente e permitam aos cultivos manifestarem o máximo de seu potencial produtivo.

Veja neste artigo as características do míldio e da requeima, as principais dificuldades de manejo e como realizar o controle efetivo dessas doenças.

Míldio

Na cultura da cebola, o míldio é provocado pelo oomiceto Peronospora destructor. Entre os fatores que favorecem o desenvolvimento do patógeno e, consequentemente, a ocorrência da doença, estão a temperatura abaixo de 22 °C e a umidade relativa do ar superior a 95%.

Diante dessas condições, o míldio pode surgir nos cultivos de cebola por meio da disseminação do patógeno, que ocorre pelo vento ou pela chuva, pela introdução de sementes contaminadas e por meio de plantas infectadas remanescentes do cultivo anterior.

Os sintomas iniciais da doença podem se manifestar em qualquer fase da cultura e atingir tanto as folhas como as hastes florais.

Esses primeiros sinais se caracterizam pela formação de erupções acinzentadas. Posteriormente, com a evolução da doença, há a descoloração do tecido acometido, tornando-se verde mais claro, comparada às partes saudáveis da folha. Conforme a doença evolui, as lesões se ampliam no sentido das nervuras, tornando-se necróticas.

Em cucurbitáceas, o melão apresenta-se como uma das culturas que podem ser afetadas pelo míldio.

No meloeiro, a doença é causada pelo oomiceto Pseudoperonospora cubensis e favorecida pelas temperaturas que variam de 15 °C a 27 °C, além da umidade relativa superior a 90%.

Os sintomas iniciais do míldio em cultivos de melão se caracterizam pela aparição de lesões pequenas e irregulares, em formato arredondado, de coloração amarela na superfície das folhas. Já na parte inferior das folhas, a doença apresenta um tecido encharcado de cor clara, onde posteriormente se formarão as frutificações dos fungos (esporângios e esporangióforos).

Com a evolução da doença, as lesões tornam-se necróticas e de coloração marrom. Caso não seja controlado, o míldio pode provocar desfolha, impactando negativamente a produtividade da lavoura. Estima-se que, em situações severas, a doença pode comprometer todo o cultivo.

As condições climáticas são um dos fatores que dificultam o controle do míldio nas lavouras, visto que em circunstâncias favoráveis os patógenos podem completar o ciclo em até quatro dias.

Vale destacar também que há outras situações que dificultam a realização do manejo, como o rápido avanço da doença, por meio de vento e respingos das chuvas, e a sobrevivência do patógeno em plantas remanescentes nos cultivos.

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Requeima

A requeima é uma doença causada pelo oomiceto Phytophthora infestans, que provoca grandes danos às culturas de batata e tomate.

O surgimento do patógeno causador da doença é favorecido pelas temperaturas noturnas amenas, que variam entre 11 °C e 23 °C, além da umidade relativa do ar superior a 90%.

No tomate, a requeima provoca danos nas folhas e nas brotações. Os sintomas da ocorrência da doença são caracterizados por manchas molhadas, grandes e escuras, que evoluem para uma “mela” ou “queima” da planta. Já na parte interior das lesões, é possível observar um mofo pulverulento esbranquiçado.

Os frutos, por sua vez, ficam podres e duros, com coloração marrom-escura, podendo ocorrer a desfolha quando a planta está sob ataques intensos.

Já em cultivos de batata, a requeima atinge primeiro as folhas mais novas, causando grandes lesões e escurecimento do caule. Quando afeta o tubo, a doença provoca bordas escuras e manchas pequenas de coloração marrom.

Entre os principais fatores que dificultam o manejo da requeima, destacam-se as condições climáticas citadas acima, uma vez que as águas das chuvas e o orvalho contribuem diretamente para a contaminação, bem como para a evolução da doença nas lavouras.

Além disso, o patógeno permanece em restos culturais e tubérculos infectados e pode ser disseminado por meio do vento, chuvas e implementos agrícolas. Vale destacar que lavouras de tomate que se encontram na fase final de produção podem abrigar o patógeno, sendo, assim, uma fonte de inóculo para os cultivos subsequentes.

Medidas de controle do míldio e da requeima

O controle do míldio e da requeima requer um conjunto de ações integradas, como manejo adequado do solo, escolha de sementes livres de patógenos, eliminação de restos culturais, adoção de irrigação controlada, rotação de culturas, além da não realização de plantio em áreas úmidas, com circulação limitada de ar e nas proximidades de lavouras em estádios finais. Todavia, as medidas que mais se destacam são a aplicação de cultivares resistentes e a aplicação de fungicidas.

Essa soma de medidas contribui efetivamente para proteger as culturas contra patógenos que causam doenças e possibilita que a lavoura torne-se saudável e as plantas manifestem ao máximo sua capacidade produtiva.

Dentre as tecnologias utilizadas para o controle de doenças provocadas por oomicetos, Ridomil Gold® sempre foi um grande aliado dos agricultores, evidenciando alta efetividade e contribuindo para cultivos mais sadios e produtivos de maneira comprovada.

Visando potencializar o manejo, a Syngenta lançou recentemente Ridomil Gold WG®, uma inovação ainda mais poderosa e com performance superior contra o míldio e a requeima.

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Ridomil Gold® WG é ainda melhor: conheça as vantagens da nova formulação

Ridomil Gold WG® é um fungicida sistêmico, desenvolvido pela Syngenta para ser aplicado principalmente na parte aérea da lavoura.

A nova formulação do produto combina mefenoxam, um ingrediente ativo sistêmico, e mancozebe, um protetor. Juntos, oferecem um controle mais efetivo da doença, mesmo em circunstâncias climáticas adversas.

Entre as vantagens oferecidas por esses princípios, mefenoxam destaca-se por proporcionar a translocação do produto para todas as estruturas da planta, protegendo-a da raiz até a ponta. Mancozebe, por sua vez, é um reconhecido protetor.

Além disso, Ridomil Gold WG® conta com a tecnologia Pepite, que confere maior estabilidade e solubilidade no momento da aplicação, uma vez que proporciona:

  • melhor homogeneidade das partículas;

  • excelente abertura em água;

  • distribuição superior do produto no tanque;

  • baixa produção de poeira;

  • maior efeito de contato com a planta.

Tudo isso contribui para que as lavouras alcancem maiores índices de proteção.

Além dessas facilidades proporcionadas pelas tecnologia Pepite, descubra também quais são os outros benefícios oferecidos por Ridomil Gold WG®:

  • Consistência: resultados mais robustos, se comparado à concorrência.

  • Maior penetração: penetra nas folhas com maior velocidade.

  • Eficácia superior: eficiente mesmo em condições climáticas desfavoráveis.

  • Sistemicidade: a solução mais sistêmica oferecida pelo mercado, com o protetor mais comercializado.

  • Praticidade: mistura pronta com dois ativos de sucesso.

Com Ridomil Gold WG®, as lavouras ficam mais saudáveis e protegidas contra o míldio e a requeima, favorecendo a produtividade das culturas de hortifrúti.

Veja também os outros produtos disponíveis no portfólio completo da Syngenta para conquistar um manejo completo.

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Redação Mais Agro