A cultura da videira apresenta importância econômica e social para o país, na medida em que envolve um grande volume anual de negócios voltados para os mercados interno e externo, destacando-se como uma das principais na fruticultura. Além disso, a produção da cultura apresenta um coeficiente positivo de geração de empregos.

No Brasil, uma das principais preocupações dos viticultores está relacionada à ocorrência de míldio nos cultivos de videira. A doença, causada pelo oomiceto Plasmopara viticola, é considerada a principal ameaça da cultura, visto que pode provocar redução da área foliar e perda de grande porcentagem da lavoura quando o patógeno avança com severidade.

Neste artigo, separamos três curiosidades sobre o míldio e apresentamos uma excelente solução para o manejo dessa doença. Confira!

1. Temperaturas amenas favorecem a ocorrência da doença

O míldio é favorecido, principalmente, em regiões com alta umidade relativa do ar e temperaturas climáticas que variam entre 18 °C e 25 °C.

No submédio do Vale do São Francisco, por exemplo, as ocorrências da doença são mais comuns no primeiro semestre do ano, uma vez que as condições climáticas do local nessa época (temperaturas amenas e chuvas contínuas) contribuem para o seu surgimento.

Estima-se que, em circunstâncias favoráveis, a doença tenha a capacidade de provocar prejuízos de até 75% da produção.

Folha de uva

2. Doença pode afetar diversas estruturas da planta

Uma das características do míldio é a sua capacidade de acometer várias estruturas da planta, como folhas, bagas, inflorescência e ramos herbáceos. Veja como a doença afeta cada uma dessas partes.

Folhas

Em um primeiro momento, surgem as chamadas manchas de óleo (lesões irregulares, de cor amarela-pálida e aspecto oleoso) que atingem a face superior das folhas. Em condições de alta umidade, na face inferior, assim como nas bagas e nos ramos, manifesta-se um mofo branco (eflorescência branca).

Posteriormente, essas anomalias evoluem e convertem-se em manchas necróticas, que provocam a queda da folha e, consequentemente, o enfraquecimento da planta, afetando negativamente a produção subsequente.

Frutos

Uva

O míldio pode acometer os frutos em todas as fases do desenvolvimento da cultura. No estágio dos chumbinhos, eles são revestidos por uma massa branca, com tendência ao ressecamento.

Os frutos novos, por sua vez, ficam secos e com coloração verde-azulada. Já os que encontram-se com mais da metade do desenvolvimento apresentam coloração parda, amolecimento e propensão à queda.

Inflorescência

A doença também causa grandes danos quando acomete a inflorescência. Ao atingir essa estrutura, promove a deformação que forma uma aparência de gancho.

Ramos herbáceos

Quando o míldio atinge os ramos herbáceos, apresenta sinais de escurecimento nos entrenós, mesmo que a infecção da doença ocorra nos nós da planta.

3. Você pode proteger a lavoura contra o míldio por meio do manejo preventivo

Uma maneira bem eficiente de proteger seu cultivo de uva contra a ocorrência do míldio é por meio do manejo preventivo, a partir da adoção de diversas medidas integradas, entre elas, a redução das fontes de inóculos.

Em primeiro lugar, escolha, para realização do plantio, áreas com boa drenagem de solo e adubação equilibrada – evitando o excesso de nitrogênio, desbrota e poda verde e aplicação intercalada de fungicidas de diferentes modos de ação.

Visando proporcionar um controle mais eficiente contra a doença em cultivos de videira, a Syngenta lançou Pergado MZ®, uma tecnologia que reúne dois ingredientes ativos que, juntos, garantem um excelente manejo de resistência. Confira a seguir as vantagens desse produto!

Inovação que oferece maior eficácia contra o míldio

Pergado MZ® é um fungicida translaminar e de contato, que apresenta superioridade no controle do míldio em cultivos de videira.

Isso é possível porque o produto conta com o ativo mandipropamida + protetor em formulação WG que, juntos, asseguram a atuação do grupo em diferentes sítios de ação.

A mandipropamida age na síntese da celulose (formação da parede celular), bloqueando o crescimento de hifas e paralisando o crescimento do fungo em diferentes estágios.

Além disso, o ativo confere boa distribuição quando aplicado sobre a planta, penetrando pequenas quantidades nas camadas de cera e formando depósitos que prolongam o tempo de ação do produto, de maneira a evitar perdas por conta de fenômenos naturais (como a lavagem por chuva).

O ativo protetor, por sua vez, é um fungicida multissítio de contato, que conta com mecanismo de ação ligado à inibição de produção de energia (ATP) nas células fúngicas, o que provoca a morte do oomiceto causador da doença.

Vale destacar que a sinergia dos ativos proporciona um amplo espectro de ação, garantindo assim a proteção das folhas e dos cachos da videira.

Além desses benefícios, Pergado MZ® possibilita maior facilidade e conveniência no manejo, com formulação em grânulos dispersíveis (WG) – mais prática e homogênea e que não provoca entupimento durante a aplicação.

Assista ao vídeo a seguir e confira as vantagens de Pergado MZ® em comparação aos produtos concorrentes.

 

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Redação Mais Agro