Por ser cultivado em uma variedade de ambientes e ser uma cultura mais suscetível ao ataque de diversas pragas e doenças, o tomate é considerado uma cultura de alto risco. Assim, demanda certas exigências em insumos e serviços que aumentam o investimento necessário para sua produção.

A ocorrência de doenças é um dos principais fatores que limitam a rentabilidade das lavouras de tomate. Dentre os principais patógenos que afetam a cultura, destacam-se os causadores das manchas foliares e da requeima, que atacam a parte aérea das plantas, comprometendo a fotossíntese e, consequentemente, a produtividade.

Para controlar essas doenças de maneira eficiente, devem ser adotadas boas práticas de manejo, incluindo ferramentas de alta performance e com amplo espectro de controle.

Principais doenças do tomate

Para definir o manejo ideal no controle de doenças do tomate, é importante saber identificar cada uma delas.

Conheça as características dessas doenças:

Manchas foliares

As manchas foliares prejudicam a produção do tomateiro pois reduzem a área de fotossíntese ativa da folha, ou seja, nas partes onde há manchas não acontece  produção de energia, acarretando diminuição da produtividade e da qualidade dos frutos. As principais manchas foliares do tomate são a pinta-preta (mancha de alternária) e a Septoriose  (mancha-de-septória).

●     Pinta-preta (Alternaria solani)

A pinta-preta, também conhecida como mancha-de-alternária, geralmente ocorre em regiões de temperatura e umidade elevadas, fatores que favorecem a sua incidência, portanto, sendo mais severa em épocas quentes e chuvosas. É considerada um grave problema para o tomateiro, podendo causar perdas de aproximadamente 80% da produção.

A doença pode atacar a planta em qualquer estádio, provocando a diminuição da área foliar, comprometendo seu vigor e depreciando os frutos.

Os primeiros sintomas nas folhas caracterizam-se pelo surgimento de lesões necróticas marrom-escuras, com anéis concêntricos e bordas bem definidas, podendo ou não apresentar halo clorótico.

 

pinta-preta

Em caules e pecíolos, as manchas podem aparecer já nas plantas adultas, e têm como características a coloração marrom-escuro, formas alongadas, afundadas, com ou sem halos concêntricos. Em plantas jovens podem formar cancros no colo das plântulas, que ocasionam o tombamento e morte das mesmas.

Nos frutos do tomate, os sintomas são o aparecimento de manchas necróticas na região entre o cálice e o fruto. São geralmente de coloração escura, firmes, deprimidas e, frequentemente apresentam anéis concêntricos distintos.

O fungo pode sobreviver entre um cultivo e outro em restos de culturas infectadas e plantas voluntárias de culturas remanescentes. Também pode estar presente nos equipamentos agrícolas utilizados, nos materiais de armazenagem de produtos e até mesmo nas sementes. 

Além disso, pode permanecer viável no solo na forma de micélio, esporos ou clamidósporos. Os conídios são resistentes à baixa umidade, sobrevivendo por até dois anos nessas condições. 

Sua dispersão ocorre pela ação da água, vento, trabalhadores, equipamentos, insetos e também pelo contato e fricção entre as folhas saudáveis ​​e as infectadas.

●     Septoriose (Septoria lycopersici)

Também chamada  de mancha-de-septória, a doença ocorre em todas as regiões de cultivo do tomate e apresenta grande importância econômica tanto por estar amplamente distribuída, como também pelo seu alto potencial destrutivo, podendo acabar com toda a plantação.

Os sintomas iniciais podem ser observados pelo surgimento de manchas circulares e elípticas nas folhas mais velhas. Elas apresentam as bordas escuras e o centro cor de palha, área onde podem ser visualizadas pontuações pretas, que são as frutificações do patógeno. Geralmente, há um halo amarelado estreito em volta das lesões.

 

septoriose

As manchas frequentemente coalescem e provocam crestamento foliar, queima intensa das folhas do baixeiro e desfolha das plantas. Em ataques severos podem ocorrer também lesões nas hastes, pedúnculo e cálice, com manchas que costumam ser menores e mais escuras. Dificilmente os frutos são afetados pela doença.

Em condições climáticas muito favoráveis e cultivar suscetível, as lesões podem ultrapassar 5 mm de diâmetro, sendo mais facilmente confundidas com lesões da pinta-preta.

Requeima

Causada pelo oomiceto Phytophthora infestans, a requeima é uma das doenças mais agressivas ao tomateiro, podendo dizimar culturas inteiras em poucos dias quando as condições ambientais são muito favoráveis ao desenvolvimento do patógeno, com temperaturas amenas e alta umidade relativa do ar.

Podendo ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento do tomateiro, a requeima afeta agressivamente todos os órgãos da parte aérea da planta, mas os primeiros sintomas geralmente ocorrem na metade superior. 

Nas folhas, inicialmente, surgem manchas escuras e encharcadas que aumentam de tamanho rapidamente e atingem grande parte do limbo foliar, evoluindo para um aspecto de queima geral da planta, motivo pelo qual a doença recebeu o nome de requeima. Na face inferior da lesão surge um mofo pulverulento esbranquiçado, que é a esporulação do fungo.

requeima

Manchas escuras também podem ocorrer de forma semelhante no caule, pecíolos e no ráquis do tomateiro. Nesses casos, geralmente elas são superficiais, quebradiças e podem causar a morte da porção acima da lesão. 

Nos frutos, as lesões são manchas escuras com aspecto oleoso e consistência firme, causando uma podridão dura, mas sem provocar sua queda. Os frutos infectados podem se tornar amolecidos no decorrer do tempo, por conta da contaminação por microorganismos oportunistas.  

Em condições favoráveis, o patógeno produz grande número de esporos móveis conhecidos como zoósporos, responsáveis pelas infecções e epidemias. No período em que a temperatura e a umidade são desfavoráveis ao seu desenvolvimento, o fungo produz estruturas de resistência conhecidas como oósporos, que o ajudam a sobreviver até que as condições sejam novamente favoráveis. Os oósporos podem inclusive permanecer viáveis no solo de três a quatro anos.

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Manejo de doenças do tomate

Para que o controle dessas doenças seja efetivo, a adoção de práticas integradas é fundamental.

A combinação de diferentes estratégias possibilita alcançar resultados superiores quando são analisados todos os fatores que envolvem o desenvolvimento das infecções, como patógeno, ambiente e hospedeiro. 

Entre as boas práticas podemos destacar: 

●     Rotação de culturas;

●     Plantio com materiais certificados;

●     Controle de plantas daninhas e plantas voluntárias;

●     Preparo do solo;

●     Adubação equilibrada;

●     Uso de variedades resistentes/tolerantes.

Além disso, o  controle químico é uma das ferramentas mais eficientes no controle de doenças do tomate, principalmente com o uso de tecnologias que utilizam um programa estruturado de manejo, incluindo:

●     Uso de fungicidas eficientes e de amplo espectro.

●     Rotação de diferentes modos de ação, incluindo soluções multissítio.

●     Conciliação das ações sistêmica, translaminar e de contato.

●     Escolha de ativos que ofereçam efeito preventivo e curativo.

●     Soluções seletivas, que podem ser utilizadas em diferentes fases do ciclo da cultura.

Sabendo da importância do manejo de doenças na cultura do tomate, a Syngenta inovou e trouxe ao mercado Bravonil® Top, multissítio com excelentes resultados na lavoura.

Bravonil® Top: excelência contra manchas, proteção contra requeima

Agora os produtores de tomate podem contar com Bravonil® Top para a proteção e o controle superior das manchas foliares e da requeima na cultura. O fungicida da Syngenta é uma ferramenta implacável contra as doenças e conveniente para o manejo. 

Trata-se de uma solução que conta com a combinação inteligente de dois ingredientes ativos sinérgicos e complementares: difenoconazole, um triazol altamente efetivo contra manchas foliares, e clorotalonil, um multissítio consagrado entre os protetores, com tecnologia de formulação que facilita a aplicação e oferece boa aderência à planta, sendo mais resistente à lavagem por chuvas. 

A formulação inovadora combina a seletividade com a maximização de controle, além de ser conveniente por sua flexibilidade no momento de uso. Sua formulação pronta dispensa a mistura de tanque com multissítios e é prática para o manejo de resistência. 

Toda a efetividade de Bravonil® Top, agora também implacável contra as doenças do tomate! Conheça os benefícios do fungicida: 

●     Performance superior: efeito preventivo e curativo, com atividade sistêmica e de contato.

●     Amplo espectro: excelente controle das manchas foliares e da requeima.

●     Formulação inovadora: seletividade e maximização de controle através de dois ingredientes ativos sinérgicos.

●     Conveniência: pronto para aplicação, flexível no momento de uso e prático no manejo de resistência.

Apresentando resultados superiores em outras culturas, Bravonil® Top proporciona à sua lavoura a excelência no controle de doenças e a proteção necessária para a máxima produtividade. 

Vale lembrar que, para obter bons resultados, é necessário aliar bons produtos às práticas adequadas de aplicação. Por isso, Bravonil® Top deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, seguindo as orientações do rótulo e da bula. 

Para auxiliar o produtor a enfrentar os desafios do campo, a Syngenta oferece um portfólio completo de produtos, com soluções eficientes para todas as etapas da lavoura, a fim de impulsionar o agronegócio brasileiro.

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