Os produtores de milho encontram grandes desafios para realizar o manejo de diversas doenças que atacam as lavouras.

Em diversos cultivos do país, esses agricultores deparam-se com a ocorrência de doenças como mancha-branca-do-milho, cercosporiose, helmintosporiose, ferrugem polissora e mancha-de-diplodia, cujos patógenos apresentam alto poder de infestação, provocando a redução do potencial produtivo da lavoura.

Diante desse cenário, quais são as medidas necessárias para controlar as infestações de fungos na cultura?

Confira as informações sobre essas doenças e veja como realizar o manejo preventivo por meio dos fungicidas mais eficientes do mercado.

Mancha-branca-do-milho

Também conhecida como manchade-Phaeosphaeria, é uma doença foliar de extrema importância para a cultura do milho, causada por diferentes espécies de fungos Phaeosphaeria maydis, Phoma sorghina e Sporormiella sp. –, além da bactéria Pantoea ananatis.

Algumas condições que favorecem a ocorrência da doença são: plantio tardio, temperaturas que ultrapassam 14 °C no período noturno, umidade do ar superior a 70% e incidência de patógenos, que podem contribuir para potencializar a ação dos agentes etiológicos nas plantas.

A mancha-de-Phaeosphaeria provoca prejuízos significativos e, caso não seja controlada, pode reduzir a produtividade em até 60%.

Os sintomas iniciais da doença são caracterizados por lesões pequenas e cloróticas verde-escuras, com aparência de encharcamento, que, a posteriori, evoluem para manchas de coloração palha, espalhadas pela superfície das folhas, provocando a necrose na região do tecido acometido.

Mancha-branca-do-milho

Cercosporiose

A cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) é uma doença foliar presente em lavouras de milho, que age de forma bastante severa em cultivares suscetíveis e pode gerar o comprometimento de até 80% da produtividade.

Ela pode ser disseminada por meio dos restos de cultura e esporos conduzidos pelo vento, assim como pelos respingos das águas das chuvas. Além disso, é favorecida por algumas condições, como temperaturas entre 25 °C e 30 °C e umidade relativa do ar acima de 90%.

A doença pode ser vista a partir do surgimento de manchas cinzas e regulares, com lesões que evoluem simultaneamente pelas nervuras. Em seguida, esses sintomas progridem, podendo provocar a necrose do tecido foliar. Com isso, há uma redução na quantidade e na massa de grãos, gerando impactos negativos na produtividade.

Vale destacar que, em ataques mais intensos, as plantas tornam-se propensas a infecções por patógenos no colmo, acarretando uma ocorrência maior de acamamento.

Cercosporiose

Helmintosporiose

Causada pelo fungo Exserohilum turcicum, essa doença foliar ocorre com bastante frequência em cultivos de milho safrinha e, em casos severos, pode afetar aproximadamente 50% do potencial produtivo.

A helmintosporiose se caracteriza por manchas necróticas – que medem de 2,5 a 15 cm –, em formato elíptico e bordas demarcadas, com coloração que varia de verde-cinza a marrom, que surgem inicialmente nas folhas mais velhas.

Em infestações mais severas, é possível que ocorra a queima integral dos tecidos foliares, prejudicando a qualidade dos grãos e, consequentemente, a produtividade da lavoura.

Helminstoporiose

Ferrugem polissora

A ferrugem polissora é uma doença causada pelo fungo Puccinia polysora, com potencial de destruir até 50% da produtividade da lavoura de milho.

Algumas condições climáticas facilitam a ocorrência da ferrugem polissora nos cultivos, como alta umidade relativa do ar, altitude abaixo de 700 m e temperaturas entre 26 °C e 30 °C.

Essa doença se caracteriza pelo aparecimento de pústulas pequenas, circulares e oblongas, em coloração amarela ou dourada e, em fases mais avançadas, em tonalidades marrom-escuras. Esses sintomas podem ser visíveis na face superior do limbo e da bainha foliar, bem como nas espigas. Em infestações mais agressivas, também atingem o pendão.

Os danos provocados pelos ataques do patógeno são significativos e envolvem a diminuição do peso dos grãos, senescência e acamamento das plantas.

Ferrugem polissora

Mancha-de-diplodia

É uma doença causada pelo fungo Stenocarpella macrospora, que invade os tecidos ativos das plantas e provoca danos nas folhas e nas bainhas, além da deterioração dos colmos e das espigas dos milhos.

Nas folhas, os sintomas são definidos por lesões alongadas de coloração marrom e, em casos de manchas grandes, com presença de picnídios.

Além de provocar a necrose nas folhas, diminuindo a área fotossintética da planta, a mancha-de-diplodia ganha mais gravidade em razão da grande produção de inóculos sobre as lesões, o que favorece o aumento do potencial da substância na infecção do colmo e da espiga.

Geralmente, os sintomas são notados com maior severidade em cultivares suscetíveis, em plantio direto de monoculturas. As manchas iniciais se caracterizam pela coloração palha ou marrom-clara, com bordas definidas e halo amarelado.

Já as lesões maduras são grandes, alongadas e elípticas, apresentando coloração verde-acinzentada. Essas manchas podem ter mais de 10 cm de comprimento e apresentam um pequeno círculo perceptível contra a luz – ponto de infecção.

mancha de diplodia

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Soluções para o controle de doenças na cultura do milho

Embora essas doenças apresentem um alto potencial de infestação e comprometimento da produtividade, a Syngenta conta com soluções eficazes, indicadas para o manejo preventivo dos patógenos que atacam a cultura do milho.

Um deles é Priori Xtra® um fungicida sistêmico de amplo espectro, composto pelos ingredientes ativos azoxistrobina (estrobilurina) e ciproconazol (triazol), em formulação do tipo Suspensão Concentrada (SC), bastante consolidado no mercado e reconhecido pela eficácia contra as principais doenças do milho, em especial para o controle de cercosporiose e ferrugens.

O produto também possui controle superior por apresentar dois modos de ação, protegendo as folhas da planta e as espigas, além de ser eficiente por oferecer sistemicidade e rapidez na translocação.

Priori® Top é um fungicida que surgiu para agregar ainda mais potência ao manejo das doenças do milho, por promover amplo espectro de controle e ser um especialista contra manchas.

A solução foi desenvolvida a partir da combinação dos ingredientes ativos azoxistrobina (estrobilurina) e difenoconazol (triazol), em formulação do tipo suspensão concentrada, e apresenta eficácia superior contra cercosporiose, ferrugem polissora e outras doenças incidentes nas lavouras de milho.

Para proteger a lavoura contra as infestações de manchas foliares da cultura do milho, a Syngenta conta com um portfólio completo de produtos que visam proteger a sanidade do cultivo e permitem que ele expresse o máximo potencial produtivo.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro