A cada safra, o complexo de doenças é um dos desafios que preocupam progressivamente os produtores de milho, principalmente as manchas foliares, que causaram grandes perdas nas lavouras nos últimos anos. Além disso, a gravidade de cada uma dessas doenças varia de região para região, tendo seu grau de severidade modificado de acordo com cada cenário.

No contexto histórico, foi a partir dos anos 90 que o aumento de doenças ocorreu em diversas regiões do Brasil, com o registro de um caso mais grave de manchas foliares em 2000, na região sudoeste do Estado de Goiás, o que provocou a perda de 80% da lavoura.

A partir daí, o manejo de doenças no milho tornou-se importante para o produtor, principalmente com o elevado número de doenças que começaram a aparecer no campo devido a fatores como:

  • adoção de plantio direto;
  • ausência da rotação de culturas;
  • uso de genótipos suscetíveis;
  • aumento na área de produção;
  • expansão da época de cultivo com o milho safrinha;
  • manutenção de resíduos da cultura no solo.

Nos últimos anos, a mancha-branca-do-milho ou mancha-de-Phaeosphaeria tem sido motivo de atenção às lavouras, no entanto, outras doenças também preocupam os produtores por conta da perda de produtividade. Veja a seguir quais são elas.

3 doenças do milho com as quais é importante se preocupar

Causadas por fungos, as doenças podem provocar redução da área foliar, o que diminui a atividade fotossintética da planta, resultando em um desenvolvimento abaixo do esperado e, consequentemente, perdas de produtividade.

Conheça três das principais manchas foliares do milho:

1. Mancha-branca-do-milho

MANCHA-BRANCA

É uma das doenças que mais tem causado preocupação devido à alta incidência nas últimas safras, podendo causar perdas de até 60% na produtividade. É provocada por diferentes espécies de fungos, tais como Phaeosphaeria maydis, Phoma sorghina, Sporormiella sp. e a bactéria Pantoea ananatis.

A incidência da mancha-branca é favorecida pelas condições climáticas. Em locais onde as temperaturas, à noite, ficam acima dos 14 °C e há presença de alta umidade do ar, a ação dos agentes etiológicos nas plantas é potencializada.

Os sintomas da doença são caracterizados pelo aparecimento de pequenas lesões cloróticas verde-escuras, com aparência de encharcamento, que evoluem para manchas de coloração palha, causando a necrose do tecido foliar.

2. Cercosporiose

CERCOSPORIOSE

Regiões com temperaturas entre 22 °C e 30 °C e boa umidade relativa do ar são ótimas para o aparecimento do fungo Cercospora zeae-maydis, responsável pela doença cercosporiose no milho. Os sintomas aparecem no tecido foliar, por meio de manchas, em sua maioria, acinzentadas e retangulares, que vão adquirindo coloração marrom-escura, levando à necrose da planta.

Além disso, quando a lavoura está seriamente afetada pela cercosporiose, podem surgir lesões nas bainhas foliares, colmos e brácteas da espiga, com maior ocorrência de acamamento das plantas.

3. Helmintosporiose

MILHO DOENÇA

A helmintosporiose, causada pelo fungo Exserohilum turcicum, ocorre em diferentes regiões do país e pode causar perdas de até 50% na produção de grãos. O patógeno sobrevive em restos de cultura na forma de micélio e de conídios, que podem ser disseminados pelo vento por longas distâncias.

As condições ambientais favoráveis à disseminação da doença são locais com temperaturas entre 18 °C e 27 °C, com bastante incidência de orvalho.

Os principais sintomas são lesões necróticas e elípticas, que podem medir de 2,5 cm a 15 cm de comprimento, aparecendo primeiramente nas folhas inferiores. O tecido necrosado adquire uma coloração que vai de cinza-esverdeada a marrom e, em ataques severos, pode ocorrer a queima completa dos tecidos foliares.

Além dessas doenças, alguns tipos de ferrugem e podridões podem também reduzir a produtividade do milho. Por isso, boas práticas agrícolas aliadas a um manejo eficiente de doenças, com o uso de fungicidas poderosos, oferecem proteção para as plantas, contribuindo para que a lavoura atinja seu máximo potencial produtivo.

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Ações para um manejo eficaz de doenças do milho

Quando se trata de doenças, o controle preventivo é uma ótima estratégia para evitar perdas de produtividade por conta do ataque de patógenos. Associadas ao controle químico, é importante colocar em prática também algumas ações que contemplam o manejo integrado, proporcionando ainda mais proteção à lavoura. Confira!

  • Uso de cultivares resistentes.
  • Plantio em época adequada, para evitar que períodos críticos da lavoura coincidam com as condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento de doenças.
  • Utilização de sementes de boa qualidade e com aplicação do Tratamento de Sementes.
  • Rotação de culturas como forma de redução dos inóculos na área.
  • Manejo adequado da lavoura (adubação, adequação da população de plantas etc.).

Ciente do aumento da incidência de doenças na lavoura, especialmente as manchas foliares, e dos desafios do produtor para manter altas produtividades, a Syngenta lançou um novo fungicida que contém uma molécula única, exclusiva e inovadora no controle do complexo de doenças. 

Adepidyn®: simples para o produtor, poderoso contra as doenças

Quando o assunto é tecnologia, a Syngenta está sempre à frente nas inovações. A empresa acaba de lançar no mercado uma molécula exclusiva para o manejo de doenças em diversas culturas, incluindo milho.

Adepidyn® é uma molécula única e inovadora que faz parte de um novo grupo químico de fungicidas. Considerada 3 em 1 por conta de suas partes distintas que atuam de maneira sinérgica, a molécula compõe a formulação de Miravis® Duo, aliando poder de controle, excelente residual e amplo espectro de ação, atendendo a diversas necessidades dos produtores.

Assista ao vídeo e veja como Adepidyn® chegou para revolucionar o mercado de fungicidas, oferecendo um novo patamar de controle de doenças.

Conheça o fungicida simples para o produtor e poderoso contra as doenças

Miravis® Duo é o novo fungicida da Syngenta que tem Adepidyn® como base de sua formulação, uma molécula inovadora e única, pertencente ao novo grupo químico
(N-methoxy-pirazol-carboxamidas), que proporciona um maior poder intrínseco de controle, além de um amplo espectro de ação.

Além de Adepidyn®, Miravis® Duo conta com difenoconazol em sua formulação, um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, com ação predominantemente preventiva, que eleva o patamar de controle de doenças por conta de benefícios da nova solução, como:

  • Poder: alta atividade intrínseca de controle.
  • Residual: longo residual e rápida absorção.
  • Amplo espectro: amplo espectro de ação contra doenças de difícil controle.
  • Multicrop: além de milho, Miravis® Duo tem excelente performance nos principais cultivos.

No gráfico abaixo podemos perceber  a excelente performance de Miravis® Duo no controle da mancha-branca no milho, além de ser eficaz no manejo de outras doenças como cercosporiose e helmintosporiose.

INFO MILHO 1

Entre as recomendações de aplicação do fungicida, é importante seguir à risca a bula do produto e contar com a orientação de um engenheiro agrônomo, com o posicionamento a partir do estádio v8 e reaplicação em VT, conforme infográfico abaixo:

INFO MILHO 2

Uma nova dimensão em fungicidas chegou para elevar o patamar de controle de doenças ao mais alto nível, a fim de dar condições para que a cultura expresse seu máximo potencial produtivo com sustentabilidade e maior rentabilidade ao produtor.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro por meio de qualidade, um portfólio de produtos completo e inovações tecnológicas.

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