Com o início da safra de soja 2023/24, alguns desafios precisam ser superados para que o máximo potencial produtivo da cultura seja alcançado. Um deles é a ocorrência de doenças no estádio vegetativo, especialmente as manchas-foliares, como septoriose, cercosporiose e oídio, que podem ser extremamente danosas à produtividade e, neste ciclo, tendem a exercer pressão ainda maior em algumas regiões, com a ocorrência de chuvas excessivas.
Tendo em vista a importância da soja para o país devido ao seu protagonismo mundial na produção e na exportação, não realizar o manejo das doenças de início de ciclo é um risco muito grande. Para esta safra, por exemplo, a expectativa é que a produção atinja 162,4 milhões de toneladas, segundo dados do Boletim de Safra da Conab de novembro de 2023.
Por isso, para iniciar a safra com o pé direito e garantir que esse novo recorde seja alcançado, é necessário pensar em estratégias de manejo preventivo, protegendo as plantas desde o estádio vegetativo, com a realização da aplicação zero.
O que é a aplicação zero?
A aplicação zero consiste no posicionamento de fungicida entre 20 a 30 dias após a emergência da soja, coincidindo com os estádios V3 e V4 da cultura.
Nesse estádio, devido ao limite residual do tratamento de sementes, a cultura está mais suscetível ao ataque de patógenos. Com isso, a primeira aplicação após a emergência das plantas proporciona a proteção necessária contra as manchas foliares características desse período.
A aplicação zero é feita com fungicidas eficazes no manejo do complexo de manchas foliares e pode ser realizada juntamente com a aplicação de herbicida em pós-emergência, proporcionando ainda mais praticidade para a operação, que já é mais facilitada devido às características do estande mais aberto.
Ao realizar a aplicação zero, as folhas do baixeiro ficam protegidas, local onde começa o ataque de patógenos, e de difícil acesso para os defensivos após o fechamento das entrelinhas. Dessa maneira, evita-se a redução da eficiência fotossintética das plantas com a construção da sanidade da lavoura e proporcionam-se condições para a cultura atingir seu máximo potencial produtivo.
Ademais, ao posicionar controle fungicida nesse momento, além da proteção contra manchas foliares, também proporciona-se uma base para o controle de ferrugem e manchas que ocorrem mais adiante no ciclo de desenvolvimento, contribuindo para a diminuição da pressão de doenças ao longo de todo o ciclo da cultura.
É importante ressaltar que a aplicação zero não substitui a aplicação do pré-fechamento, na qual o produtor precisa ficar atento para não atrasar, e que deve ser realizada com carboxamidas associadas a outros grupos químicos.
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Principais doenças da soja controladas na aplicação zero
A soja é a cultura de maior importância do Brasil e as doenças podem provocar sérias perdas em produtividade, impactando a rentabilidade da lavoura. São mais de 40 doenças registradas no país, sendo que algumas têm maior incidência nos estádios iniciais.
Septoriose
A septoriose é causada pelo fungo Septoria glycines e é conhecida por ser uma das primeiras doenças a serem identificadas nos campos de cultivo.
Também chamada de mancha-parda, acomete a lavoura de soja logo no estádio vegetativo, intensificando os danos no início do período de formação das vagens.
Cercosporiose
Também chamada de crestamento foliar de cercospora, é uma doença causada pelo fungo Cercospora kikuchii e caracterizada por manchas escuras retangulares e irregulares que ocasionam o crestamento das folhas, resultando na desfolha da lavoura.
A doença pode afetar a qualidade dos grãos, diminuindo o seu peso. Embora os sintomas ocorram mais no final do ciclo da cultura, a infecção do patógeno ocorre nos estádios iniciais, muitas vezes ainda no vegetativo.
Oídio
O oídio é causado pelo fungo Microsphaera diffusa, que pode se desenvolver em todas as partes da soja, ou seja, em folhas, hastes, pecíolos e vagens, formando uma camada esbranquiçada que cobre a superfície da planta e diminui a sua taxa fotossintética, o que prejudica a produtividade.
Para o controle do complexo de doenças da soja, é importante que o produtor coloque em prática um manejo consciente e sustentável, baseado em boas práticas agrícolas associadas a diferentes medidas de prevenção, como a aplicação zero.
O manejo no início do ciclo é de extrema importância para que a proteção da sanidade da lavoura comece o mais cedo possível, visto que os patógenos podem sobreviver na palhada e nos restos dos cultivos anteriores, estando presentes no momento da instalação da cultura.
Fungicida para aplicação zero na soja: menos doenças e mais produtividade
Ciente da importância de iniciar o manejo de doenças no estádio vegetativo, a Syngenta desenvolveu o fungicida SCORE® FLEXI, com ação sistêmica e indicação para o uso na aplicação zero, evitando a incidência de doenças e manchas nos estádios iniciais.
SCORE® FLEXI é formulado a partir da combinação de propiconazol e difenoconazol, dois potentes ingredientes ativos que apresentam performance superior no controle das principais doenças da soja, sendo aplicado no período entre 20 a 30 dias após a emergência da cultura.
Outros diferenciais do fungicida na lavoura são:
- eficácia comprovada no controle de doenças;
- soja mais limpa e saudável, do início ao fim do ciclo da cultura;
- excelente custo-benefício ao produtor, contribuindo para a diminuição da pressão de doenças ao longo do ciclo.
No infográfico abaixo é possível comprovar os benefícios da aplicação zero em lavouras de todo país, proporcionando um aumento de 6,5 sacas por hectare com o uso de SCORE® FLEXI, quando comparado a lavouras sem aplicação zero:
O fungicida assegura uma boa construção da sanidade foliar das plantas por meio do controle de doenças desde o estádio vegetativo, auxiliando o desenvolvimento saudável da cultura.
Além disso, os excelentes resultados em incremento de produtividade comprovam que SCORE® FLEXI não é apenas uma estratégia eficiente para elevar o controle de doenças, mas também o fungicida que apresenta o melhor retorno sobre investimento neste momento de aplicação.
Não deixe que as doenças comprometam a sua produtividade. Conheça o portfólio robusto de soluções Syngenta que contribuem para a sanidade da lavoura do início ao fim do ciclo da cultura.
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