A mosca-branca (Bemisia tabaci) é um grande problema para diversas culturas. Na soja, ela tem ocorrido com maior frequência, especialmente devido às condições ambientais favoráveis na maioria das regiões produtoras – temperaturas elevadas associadas à baixa umidade relativa do ar. Mas ela também pode limitar a produtividade em outras culturas como algodão, feijão e hortifrútis.

Geralmente produtores baseiam o controle da mosca-branca em diferentes estratégias, visto que ela é um inseto sugador com alta capacidade de dispersão, e que causa danos em diferentes fases do seu ciclo de vida.

No entanto, poucos inseticidas podem exercer controle sobre todas as fases do ciclo de vida da mosca-branca, o que acaba por configurar certa limitação na redução dos danos aos cultivos. Outro ponto de atenção concentra-se na mobilidade ou na sistemicidade de alguns inseticidas (capacidade de translocação da solução dentro da planta após a aplicação), pois a maioria dos inseticidas atuais não possui a característica da mobilidade na planta ou essa mobilidade é limitada, sendo que a sua ação se dá apenas para o sentido ascendente (do local em que foi aplicada, para a parte superior da planta), o que pode limitar o controle das pragas que estão localizadas no baixeiro ou nos ramos novos.

Esse fato, associado à dificuldade no controle nas diferentes fases de desenvolvimento da planta, especialmente em estádios mais avançados (após o fechamento das entrelinhas), momento em que as ninfas da mosca-branca se encontram na fase imóvel (fixas às plantas), são problemas que contribuem para o aumento da população dessa praga nas áreas de cultivo, e consequentemente, refletem em perdas significativas de produtividade .

Por isso, conhecer o modo de ação dos inseticidas e a eficiência de controle em relação ao comportamento das pragas na lavoura são práticas fundamentais para evitar perdas e aumento dos custos de produção, com aplicações de inseticidas e utilização de ferramentas inadequadas.

Entendendo o ciclo de vida da mosca-branca

A mosca-branca possui quatro estádios e é capaz de ovipositar entre 100 e 300 ovos por fêmea durante toda a sua vida:

Os estádios do ciclo de vida são diretamente influenciados pelas condições ambientais e incluem:

• fase de ovo: duração entre 5 e 7 dias;
• fase de ninfa: as ninfas passam por 3 ínstares (aumento de tamanho). As de 1º ínstar se movem por um pequeno período de tempo, até se fixarem aos tecidos da cultura. Após, permanecem de forma imóvel durante o 2º, 3º e 4º ínstares, se alimentando por meio da sucção da seiva, principalmente fixadas na face inferior das folhas.
  • Essa fase tem duração entre 11 e 20 dias, a depender da temperatura e, durante esse período, as ninfas causam danos, tanto diretos quanto indiretos às culturas. Em situações de temperatura mais elevada, o ciclo é acelerado. Por outro lado, em temperaturas mais amenas, pode ser mais lento;
• adulto: a duração desse ciclo pode ser entre 15 e 25 dias (em temperaturas entre 25 e 27ºC), podendo ultrapassar os 50 dias em condições de temperaturas amenas, o que configura uma ameaça importante à lavoura, uma vez que a sua população pode aumentar rapidamente.

Ninfas de mosca-branca na face inferior das folhas. Fonte: arquivo Syngenta.

Última fase de ninfa da mosca-branca. Após, ela alcançará a fase adulta, podendo, portanto, sobrevoar a área de cultivo, ovipositando em outras plantas e em outros extratos da planta (terço mediano e superior). Fonte: arquivo Syngenta.

Na fase adulta, a mosca-branca é um perigo potencial por conta da disseminação de viroses e do favorecimento da fumagina. O desenvolvimento da fumagina acontece durante todo o período de desenvolvimento da mosca-branca, favorecido pela excreção de substâncias açucaradas durante a alimentação, tanto de ninfas quanto de adultos da praga, o que configura uma redução da área fotossinteticamente ativa e, consequentemente, uma drástica redução de produtividade.

Por que o controle da mosca-branca pode ser um problema?

Além dos biótipos cada vez mais resistentes aos inseticidas disponíveis no mercado, a mosca-branca é vetora de importantes vírus que podem incidir sobre inúmeras culturas.

Na soja, pode transmitir e disseminar o vírus causador da “necrose da haste”, pertencente ao grupo do Carlavírus, agravando as perdas. É importante lembrar que, para as viroses, não existem produtos registrados para controle, e que a única forma de frear o avanço da doença é o controle do inseto-vetor.

Outro agravante é o fato de que a mosca-branca, por ser um inseto polífago, é capaz de se alimentar de mais de 700 espécies de plantas, o que faz com que a praga não seja problema apenas da cultura vigente, mas também um alerta para as culturas subsequentes.

Mas o principal problema envolvido na dificuldade do controle dessa praga está no fato de que as ninfas, em sua fase imóvel, permanecem fixas na face inferior das folhas, principalmente do baixeiro, dificultando o alcance dos inseticidas, especialmente ao passo que a cultura avança em seu desenvolvimento.

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Como alcançar o controle da mosca-branca e proteger a cultura da soja, mesmo após o fechamento das entrelinhas?

A resposta pode parecer complexa, mas, com o avanço da tecnologia no desenvolvimento de soluções que otimizem o controle dessas pragas nas lavouras, a Syngenta apresenta a mais nova tecnologia e revolução no controle de pragas na soja: TINIVION™ technology, do novo inseticida ELESTAL® Neo.

ELESTAL® Neo é um inseticida que une o inovador ingrediente ativo TINIVION™ technology e acetamiprido, se tornando, assim, eficaz no controle de todas as fases da mosca-branca, inclusive ninfas.

Além disso, TINIVION™ technology possui a característica de ambimobilidade, ou seja, tem a capacidade de translocar (se movimentar) após a aplicação e absorção nos tecidos da planta no sentido ascendente e descendente (para cima e para baixo), protegendo a planta por inteiro em um controle que nunca para.

Tal característica é única no mercado, e proporciona controle eficiente de todas as fases da mosca-branca – o que configura outro grande diferencial, uma vez que as opções disponíveis atualmente são focadas apenas no controle de fases juvenóides ou adultas, mantendo as ninfas na planta, causando danos e favorecendo a reinfestação da praga na lavoura.

ELESTAL® Neo protege as plantas de soja, independente de onde as pragas estejam e independente do estádio de desenvolvimento delas, de maneira muito mais rápida que as ferramentas atuais. Além disso, auxilia no controle, mesmo após o fechamento das entrelinhas da cultura.

Confira os principais benefícios de ELESTAL® Neo no controle de pragas da soja:

• controle de todas as fases da mosca-branca, quebrando o ciclo das pragas e conferindo redução rápida da população, evitando a reinfestação da área e proporcionando um longo residual de controle;
• máxima proteção: com a exclusiva característica da ambimobilidade, move-se para cima e para baixo, protegendo a planta por inteiro, inclusive baixeiro, e por mais tempo, em um movimento que nunca para. Também é translaminar, capaz de ser absorvido em uma face da folha e ser transportado para outra;
• efeito de choque e residual prolongado: paralisação  imediata da alimentação;
• a  translocação continua conforme a planta desenvolve novas folhas, hastes, caules e raízes, por muito mais tempo, proporcionando maior controle com menor número de aplicações;
• resistente à chuva: pode ser aplicado sob as mais diversas condições ambientais, sem necessidade de reaplicação;
• seletivo aos inimigos naturais: pode ser utilizado no manejo integrado de pragas (MIP), se mostrando seletivo  inclusive para os polinizadores da cultura, como as abelhas.

Confira, no vídeo a seguir, a ação e os benefícios de ELESTAL® Neo no controle de pragas da soja:

ELESTAL® Neo é um novo patamar de controle de todas as fases da mosca-branca!

ELESTAL® Neo, controle que nunca para!

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