Os percevejos fitófagos são, juntamente com as lagartas, as pragas mais importantes da soja no Brasil, podendo causar grandes danos à cultura a partir da fase de formação das vagens até o final do desenvolvimento das sementes (R3 a R7).  

Para se alimentar, os percevejos atingem diretamente os grãos em formação. O dano pode variar desde o abortamento da semente até a redução do vigor e potencial germinativo do grão, dependendo do estágio em que ele se encontra. Podem ocorrer danos indiretos, como a transmissão de doenças e o estímulo a um distúrbio fisiológico que afeta a maturação normal das plantas atacadas e faz com que fiquem com folhas verdes ao término do ciclo. A consequência disso é o excesso de umidade, causando problemas na colheita. Por isso, a soma desses fatores resulta em prejuízo, seja pela queda no rendimento e qualidade ou, no caso de produção de sementes, pela sua inviabilização. 

Veja abaixo quais são os tipos de percevejos mais comuns no Brasil, responsáveis por afetar severamente a produtividade das lavouras:

Percevejo-marrom (Euschistus heros)

De coloração marrom, hoje é o percevejo com maior presença no Brasil que ataca a soja. É encontrado nas lavouras entre novembro e abril e produz, nesse período, três gerações. O percevejo-marrom passa cerca de sete meses (abril a outubro) sob folhas mortas no solo, em estado de “dormência”, no qual pode viver sem se alimentar, o que aumenta suas chances de sobrevivência e favorece seu desenvolvimento.

Percevejo-verde (Nezara viridula)

O percevejo-verde ocorre com maior freqüência na região subtropical do Brasil e, diferentemente do percevejo-marrom, em condições adequadas desenvolve-se o ano todo. Essas condições são relativas a temperaturas mais amenas e, por isso, é na região Sul do Brasil que esse inseto encontra sua melhor adaptação. Com isso, seis gerações do percevejo-verde podem se desenvolver em um único ano, a depender, também, das culturas que se sucedem num mesmo território. Com um ciclo de vida de aproximadamente 50 dias, são capazes de ocorrer em três gerações durante o cultivo da soja, e valem-se de outras leguminosas para sobreviver ao longo do ano.

Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii)

Este percevejo tem origem em uma geografia semelhante à do percevejo-marrom. No entanto, não tem o mesmo potencial de reprodução e tem ampla distribuição por todo o território brasileiro. O adulto é também verde, porém, tende ao amarelo e atinge apenas 10mm, em média. Segundo a Embrapa, estudos recentes indicam que esta é a espécie que causa mais danos na qualidade das sementes e que mais compromete o amadurecimento correto das plantas. Estudos mostram que este percevejo também realiza três gerações na soja, de dezembro a fevereiro.

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