Em 2020, o Brasil ocupou a terceira posição na produção mundial de milho, com 100 milhões de toneladas (8,2% do total), superado apenas pelos Estados Unidos e pela China. Com a intensificação do cultivo, fatores como rotação e sucessão de culturas em uma mesma área têm modificado os agroecossistemas e o manejo fitossanitário do milho, propiciando alterações na flutuação populacional de espécies de pragas e causando expressivos prejuízos na cultura quando não são devidamente controladas.

O percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) é uma das principais espécies de insetos que danificam a cultura do milho. A praga, ao infestar lavouras de soja, pode sobreviver na palhada após a colheita e prejudicar o desenvolvimento inicial da cultura do milho, que é semeada logo em seguida.

Conheça o percevejo-barriga-verde e sua relevância

Da classe Heteroptera: Pentatomidae, os percevejos são insetos que se alimentam sugando a seiva. O ataque pode ocorrer em diversas estruturas, como folhas, hastes e grãos. Ao introduzirem na planta o aparelho bucal (estiletes) para alimentação, os percevejos injetam toxinas que provocam alterações fisiológicas nas plantas.

Na cultura do milho, as espécies de percevejos-barriga-verde, pertencentes ao gênero Dichelops, são pragas que estão demandando atenção especial por parte dos produtores. Por se apresentarem no estádio inicial, têm gerado maior preocupação em relação ao manejo, devido ao alto potencial de prejuízo e à dificuldade no controle.

Na década de 90, foi relatada pela primeira vez a ocorrência de ataques de percevejo-barriga-verde em plântulas de milho, em Rio Brilhante (MS). Na mesma época, observaram-se ataques semelhantes nas regiões de Campo Mourão (PR) e Cascavel (PR).

Danos

Após o plantio do milho, o percevejo-barriga-verde ataca as plantas recém-emergidas na base do caule, ao perfurar a base para se alimentar, ele injeta toxinas nos tecidos da planta, que podem provocar alterações fisiológicas. Os danos podem ser observados através de pontos escuros e lesões simétricas às bordas amareladas.

O ataque da praga também pode dificultar a abertura do limbo, fazendo com que as folhas fiquem enroladas, sintoma denominado “encharutamento”. Nos casos mais graves, pode causar a morte das plantas, que começa com o murchamento das folhas centrais até o secamento total.

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Sem o manejo adequado, o inseto pode atingir um alto potencial destrutivo, impactando a qualidade do grão e o rendimento da lavoura. Os prejuízos causados pela praga podem chegar a até 60% da produção, mas, em casos mais severos, é necessário fazer o replantio da área.

Desafios no controle da praga

Diante disso tudo, é importante que o produtor entenda o momento certo para iniciar o manejo do percevejo-barriga-verde e como realizá-lo corretamente. Uma das grandes dificuldades é identificá-lo no início da infestação. Na maioria dos casos, quando é notado, os danos já são irreversíveis.

baixa possível desde o final do ciclo da soja até as fases iniciais de desenvolvimento do milho. Para isso, algumas práticas são essenciais:

  • levantamento do histórico da área;

  • monitoramento na dessecação da soja;

  • identificação da praga na palhada, antes da semeadura;

  • controle de plantas daninhas;

  • tratamento de sementes + controle químico.

Todas essas práticas devem ser realizadas de maneira integrada, de acordo com os conceitos do MIP (Manejo Integrado de Pragas), observando-se a necessidade e o melhor momento para a realização do controle químico.

Engeo Pleno® S: conte com a tradição para o controle de percevejos

A aplicação de um inseticida eficiente e assertivo, logo nos primeiros estádios de desenvolvimento das plantas, é extremamente importante para o controle do percevejo-barriga-verde (Dichelops spp.) e outras pragas.

Diante disso, para auxiliar o produtor no controle de pragas e assegurar uma lavoura de milho mais produtiva, a Syngenta conta com uma ferramenta poderosa e eficiente: Engeo Pleno® S.

Engeo Pleno® S é sinônimo de tradição e consistência de controle. O produto sempre esteve ao lado do produtor, mostrando que controlar as pragas, como os percevejos, nunca foi sorte. O produto conta com formulação e tecnologia exclusivas, que preservam os ingredientes ativos proporcionando controle residual ainda melhores.

A solução é referência no mercado, com isso, o produtor pode ficar despreocupado e confiar na tradição para o controle de percevejos e demais espécies que atacam a lavoura de milho. Assim, possibilitando obter os melhores resultados com um menor número de aplicações.

Momento da aplicação

O melhor momento para aplicar Engeo Pleno® S é no início do desenvolvimento da cultura, sempre seguindo as recomendações da bula. A aplicação correta do produto também é parte do processo para se obter os melhores resultados e assegurar a melhor proteção do estande. É recomendável também a rotação do produto com outros grupos químicos, como medida para o manejo de resistência.

Considerada a melhor ferramenta para as primeiras aplicações, Engeo Pleno® S conta com um efeito de choque que oferece proteção rápida e paralisação do dano, que pode ser percebido pouco tempo após a aplicação. Já com seu efeito residual prolongado, o produto tem resultados duradouros e superiores aos dos concorrentes.

Além disso, o inseticida da Syngenta também oferece:

  • amplo espectro: eficaz tanto no controle de ninfas quanto de adultos;

  • sistemicidade: penetra na planta e acaba com os insetos poucas horas após a aplicação;

  • ação translaminar: o produto chega de forma mais eficiente até a superfície inferior da folha;

  • exclusiva tecnologia Zeon: microencapsulamento que proporciona a liberação gradual dos ativos.

Vale ainda destacar que Engeo Pleno® S tem um poderoso efeito sistêmico de rápida translocação: após a penetração nas plantas, o produto é transportado via xilema em direção à parte aérea. Assim, todas as partes da planta retém altas concentrações do produto.

Tecnologia Zeon: como funciona?

Após a aplicação, as cápsulas se rompem quando a solução seca na planta, assim, o ingrediente ativo é libertado da cápsula e é exposto ao inseto-alvo. Dessa forma, as pequenas partículas aderem às folhas e, consequentemente, às pragas, aumentando a exposição ao inseticida.

Isso significa que a tecnologia proporciona liberação gradual do produto na planta, processo que permite um maior efeito de choque, maior tempo de contato da praga com o produto e melhor controle residual, inclusive das ninfas.

Junto a outras práticas agrícolas, a aplicação foliar de Engeo Pleno® S contribui para a produtividade quando os percevejos são identificados no campo.

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Com um portfólio completo de produtos que oferecem tecnologia e qualidade, a Syngenta está ao lado do produtor em todos os momentos, oferecendo proteção máxima na lavoura de milho não apenas contra pragas, mas também doenças e plantas daninhas.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro