Os percevejos estão entre as maiores preocupações para os agricultores em algumas regiões do Brasil e, na cultura do milho, o percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) é a principal ameaça. Ele ataca na fase de emergência do colmo, comprometendo o crescimento e o desenvolvimento da planta, o que resulta em queda na produtividade e qualidade dos grãos.

Para realizar o controle de percevejos no milho é importante conhecer o comportamento da praga, suas ocorrências na área e as estratégias eficientes que devem ser empregadas além de, é claro, realizar o monitoramento e a identificação da espécie o quanto antes.

Cuidados com o percevejo barriga-verde no milho

Os percevejos são pragas iniciais no milho, ou seja, atacam a cultura desde o estágio VE até o estágio V5, nos primeiros 30 dias após a emergência. Quanto mais novas são as plantas, menos lignificado e espesso é o caule e maior é o potencial de danos na lavoura quando atacada pelo percevejo barriga-verde.

O inseto perfura a base da plântula para se alimentar e causa danos ao injetar toxinas em seus tecidos. Assim, pode provocar alterações fisiológicas que comprometem o desenvolvimento do milho, como por exemplo o “encharutamento” das folhas. Em situações mais graves, quando há dificuldade de controle, a redução no número de plantas é tão severa que pode ser necessário realizar o replantio das áreas.

Portanto, é fundamental adotar alguns cuidados e boas práticas que auxiliam no manejo dos percevejos no milho, como:

  • Reduzir a população no cultivo anterior

Muitos agricultores revezam o cultivo de soja-milho, e o ataque de percevejos costuma ter início na fase final da cultura de soja. Como o período entressafra dessas culturas é curto, os percevejos conseguem sobreviver facilmente na área. Dessa forma, as pragas iniciam o ataque assim que o milho começa a emergir. Por isso, é recomendado dar início ao controle do percevejo no fim do ciclo da soja, a fim de garantir maior sanidade da área em que o milho será plantado.

  • Controlar plantas daninhas

Após a colheita da soja, os percevejos buscam refúgio na palhada e nas plantas daninhas remanescentes. Além disso, quando há falhas na dessecação no pré-plantio, as plantas daninhas remanescentes servem como alimento para estas pragas. Por esses motivos, o manejo das ervas daninhas antes da semeadura do milho é considerado uma boa prática de controle.

  • Tratar as sementes

O tratamento de sementes é uma prática que causa a diminuição no ataque dos percevejos mas, em períodos críticos, seu efeito não é suficiente para garantir a proteção da lavoura. Como ela fornece uma proteção parcial, necessita ser seguida pela aplicação de inseticida no local.

  • Aplicar inseticidas

O uso de inseticidas é importante para evitar que o produtor de milho tenha grandes prejuízos. Deve-se buscar produtos com efeito de choque e residual prolongado, que protegem a planta por mais tempo e atuam contra reinfestações.

Manejo químico: inseticida contra percevejos

A principal estratégia para o manejo do percevejo barriga-verde é o controle químico por meio de inseticidas. Para auxiliar o produtor no controle de percevejos e assegurar a produtividade da lavoura, a Syngenta desenvolveu o inseticida Engeo Pleno® S.

Foram realizados mais de 2.100 testes comparativos entre Engeo Pleno® S e concorrentes no Brasil, comprovando a eficácia do produto: acaba com as pragas em poucas horas após a aplicação.

Considerado a melhor opção para as primeiras aplicações, o inseticida possui efeito de choque e residual, que proporciona controle por tempo prolongado de ninfas e adultos.

Sua tecnologia Zeon proporciona melhora no método de micro encapsulamento de lambda-cialotrina, o que garante o rápido controle de insetos, sendo totalmente diferente dos competidores no mercado.