O manejo de plantas daninhas na soja têm se tornado uma tarefa complexa e difícil na última década. Estima-se que as invasoras reduzam em até 15% a produtividade da soja (Glycine max), mesmo sob manejo. Em áreas sem manejo adequado, essa redução pode ultrapassar os 90%. Adicionalmente, os custos de controle também têm aumentado. Dados apontam que, do total investido em defensivos, 25% são atribuídos ao manejo de plantas daninhas.

Nesse contexto, compreender como otimizar o controle e quais estratégias de manejo integrado de plantas daninhas e doenças podem ser adotadas para reduzir os custos de controle e diminuir o impacto na produtividade da soja, são práticas necessárias, e o período de vazio sanitário é uma oportunidade para otimizar esse manejo. Confira a seguir!

Vazio sanitário da soja e controle de daninhas

Com datas definidas para o período de vazio sanitário, a medida instituída pelo MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) desde o ano de 2006, por meio do PNCFS (Programa Nacional de Controle da Ferrugem-asiática da Soja – Phakopsora pachyrhizi), tem como objetivo frear a disseminação da doença por meio da eliminação das plantas hospedeiras – a soja.

Em um período de 90 dias, produtores de soja de todo país devem manter suas áreas livres da leguminosa, uma vez que o fungo causador da ferrugem-asiática necessita obrigatoriamente de plantas hospedeiras vivas.

Essa época é, portanto, uma oportunidade para realizar o manejo de plantas daninhas, especialmente aquelas de difícil controle, como a buva (Conyza bonariensis), considerada um desafio aos produtores rurais de todas as regiões produtoras de soja.

Para se ter dimensão dos danos potenciais para as lavouras de soja, dados apontam que a presença de 2,7 plantas/m² da invasora pode reduzir a produtividade da cultura em até 50%. Além disso, já existem diversos relatos de resistência e/ou perda de sensibilidade dos herbicidas utilizados no controle, sendo fundamental que o manejo seja iniciado o mais cedo possível – de forma antecipada, em estádios iniciais de desenvolvimento das plantas daninhas.

A seguir, é possível conferir o calendário com as épocas em que não é permitida a presença e/ou cultivo de soja nos diferentes Estados em que o período de vazio sanitário é instituído:

Infográfico

Fonte: Portaria SDA 781, de 06 de abril de 2023, MAPA, 2023.

Manejo antecipado de daninhas na soja

O manejo antecipado é caracterizado pela aplicação de herbicidas de alta eficiência logo após a colheita da cultura que antecede a soja, visando o controle de plantas daninhas em fases iniciais de desenvolvimento.

Importância de iniciar o manejo de daninhas de forma antecipada

Com a proibição do cultivo e/ou manutenção de plantas de soja nas lavouras, essa época torna-se ideal para os produtores iniciarem o manejo visando o sucesso da próxima safra, aliando essa prática ao controle de plantas daninhas e de doenças na soja. 

Os benefícios do manejo antecipado incluem:

  • controle de daninhas com crescimento favorecido no período de outono/inverno, e em estádios iniciais de crescimento (fase em que o manejo é mais eficiente);
  • eliminação de plantas tiguera de soja, hospedeiras do fungo causador da ferrugem-asiática, auxiliando no cumprimento da medida legislativa que impõe o vazio sanitário;
  • flexibilidade na utilização de herbicidas, incluindo aqueles que não são seletivos à soja, uma vez que, nesse período, não é permitida a presença da leguminosa nas lavouras;
  • facilidade operacional pela ausência da cultura instalada.

Importância do controle da buva com manejo antecipado

A buva é uma planta daninha que tem crescimento favorecido durante a entressafra, especificamente no outono e no inverno. Ela surge mais cedo no campo em comparação com a maioria das outras plantas daninhas devido ao banco de sementes presente nas áreas de produção e à dispersão das sementes em áreas não manejadas. Uma única planta é capaz de produzir até 200 mil sementes.

Assim, o período de vazio sanitário, proporciona uma oportunidade para um manejo mais fácil dessa e de outras daninhas, tendo em vista que é realizado em fases iniciais de desenvolvimento.

Antecipar o manejo de daninhas é uma alternativa vantajosa para se preparar para a próxima safra de soja.

Manejo antecipado na soja é com Calaris®: eficiente e certeiro em qualquer situação

Para o manejo das principais daninhas da soja, Calaris® é a escolha mais assertiva.

Calaris® é um herbicida sistêmico, de amplo espectro e alta eficácia em plantas daninhas resistentes ao glifosato, como a buva. Além de contar com ótimo custo-benefício, é recomendado para aplicação na pós-emergência das plantas daninhas.

Com formulação inovadora e sinergia entre dois diferentes modos de ação, proporciona efeito pós-emergente e residual superior para o controle de inúmeras daninhas do sistema de cultivo soja/milho, incluindo:

  • beldroega;
  • buva;
  • corda-de-viola;
  • soja tiguera;
  • capim-marmelada;
  • capim-colchão;
  • capim pé-de-galinha;
  • capim-amargoso;
  • caruru-roxo, entre outras.

Benefícios de Calaris® no manejo antecipado:

  • controle de plantas daninhas resistentes ao glifosato, incluindo a buva;
  • alta eficiência em ambientes de pouca ou muita umidade;
  • amplo espectro de controle com alta eficácia em buva.

 

Calaris Manejo Antecipado

A aplicação de Calaris® deve ser feita 45 dias antes do plantio/semeadura da soja. Confira o posicionamento técnico de Calaris® e a sua associação com outros herbicidas na imagem a seguir:

Posicionamento Calaris Manejo Antecipado

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