Assista ao novo vídeo do Reality da Soja: 

O fim da safra de soja 2022/23 se aproxima, com mais de 60% das lavouras colhidas até o dia 18/03. O resultado nacional previsto pela Conab é de 151.419,4 mil t, um aumento de 20% em relação ao ciclo anterior. Muito disso se deve aos esforços do sojicultor, que busca cada vez mais conhecimento e tecnologia para melhorar a performance das lavouras. Nesse contexto, o Reality da Soja Syngenta com Pierobon na safra 2022/23 oferece importante contribuição, possibilitando que os produtores acompanhem de perto os processos aplicados nas lavouras de João Pierobon sob orientação técnica da equipe de especialistas da Syngenta.

Com o final do ciclo, vem também um novo episódio do programa, em que Pierobon e Ricardo Braz, Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta, avaliam as diferentes áreas cultivadas na propriedade do produtor e os resultados de um programa de manejo guiado pelo monitoramento de pragas e doenças.

Novo episódio do Reality da Soja: avaliação e monitoramento no fim da safra

Em uma imersão completa em duas áreas cultivadas pelo sojicultor João Pierobon, é possível avaliar a condição das lavouras sob diferentes contextos e entender a eficiência das estratégias de manejo de pragas e doenças ao longo do ciclo, pelo olhar do especialista Ricardo Braz, DTM da Syngenta. Na última visita do especialista, eles haviam feito o pano de batida, em que foram encontrados percevejos e só uma lagarta do gênero Spodoptera, seguido pelas operações de manejo indicadas. Mais tarde, retornam à área para realizar o monitoramento, verificando a eficácia dessas práticas. 

O contexto das pragas durante o desenvolvimento da safra de soja

Braz conta que houve boa pluviosidade no Brasil todo durante a safra 2022/23, com exceção do Sul. Com isso, o hábito das pragas mudou em diversas regiões. Percevejos apareceram em menor pressão do que de costume no final do ciclo, e as lagartas voltaram a ser importantes, pois, com o distanciamento das chuvas, verificou-se vários surtos nas lavouras. 

A partir da constância de monitoramentos (quem acompanhou o Reality da Soja viu. Quem ainda não assistiu aos conteúdos para conhecer o programa completo de manejo aplicado nesse projeto pode acessar a playlist no canal de João Pierobon, no YouTube), foi possível definir as medidas necessárias para alcançar bons resultados. O que Braz mostra nessa avaliação de fim de ciclo é uma área de soja promissora, apesar dos desafios enfrentados ao longo do ciclo.

Complexo de lagartas da soja na safra 2022/23

Durante a visita em campo, Pierobon e Braz investigaram quais espécies de lagartas poderiam estar presentes na lavoura e que não foram identificadas no pano de batida. Isso foi possível pela avaliação dos sintomas nas folhas, que indicou danos possivelmente causados por 

  • lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens); 
  • vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa);
  • e lesões iniciais de outras lagartas.

Apesar de presentes, essas lagartas não representaram prejuízos significativos à produção, pois foram controladas pelo posicionamento correto de inseticidas, que não permitiu a evolução dos danos. Braz mostra os sintomas nas folhas e avalia os tipos de pragas presentes, aplicando seus conhecimentos sobre os comportamentos das lagartas para diferenciá-las. Fala ainda sobre a Rachiplusia nu, que, apesar de já ser conhecida na literatura agronômica, é considerada a nova falsa-medideira, por representar um problema generalizado na agricultura brasileira somente recentemente, visto que antes era considerada importante apenas em regiões específicas do país. 

Assim, o especialista explica, a partir da realidade do campo de Pierobon, como diferenciar as duas espécies de lagartas pela avaliação dos sintomas nas lavouras. Segundo ele, “a natureza encontra seu caminho. As pragas se adaptam”, por isso, a importância do pano de batida para realizar a análise e identificar espécies do complexo de lagartas da soja, como a Spodoptera frugiperda, que ataca diretamente vagens e grãos, de maneira que dificilmente pode ser percebida por danos nas folhas. 

Diante disso, a conclusão é de que a tomada de decisão sobre o uso de inseticidas depende do que foi observado no pano de batida, processo que identifica espécie, quantidade e instar. Isso define o produto a ser posicionado, desde que se tenha uma constância de monitoramento. 

Braz chama a atenção para o fato de que as biotecnologias aplicadas à genética das sementes disponíveis no mercado não controlam lagartas do gênero Spodoptera, por isso é indispensável uma aplicação focada nesse problema. Assim, é ressaltada a importância de Instivo®, considerado um lagarticida imbatível contra as Spodopteras durante todo o ciclo todo. Ele explica a formulação e a composição de Instivo® e por que é um produto adequado para ser posicionado em qualquer momento do ciclo em áreas com incidência dessas espécies.

Para uma situação que exige maior espectro de controle, o indicado é Influx®, que controla todas as lagartas. A aplicação de inseticidas assertivos aliada ao monitoramento permite alcançar o resultado excelente que se vê na área de Pierobon: sintomas que indicam início de dano, mas com severidade controlada, sem avanço das pragas e das lesões.

PRAGA

Durante a visita, produtor e especialista encontraram uma lagarta, possivelmente falsa-medideira, que aparentava estar sob o efeito de inseticida, sem condição de se movimentar. A probabilidade é que sofresse de inanição, um exemplo da eficiência de controle do planejamento aplicado na área. Em toda a análise mostrada nesse episódio do Reality da Soja, só foi encontrado esse único indivíduo, o que sugere que o programa de manejo de lagartas aplicado por Pierobon sob recomendação da Syngenta teve um resultado positivo de controle.

Complexo de percevejos da soja na safra 2022/23

Como praga migratória, os percevejos podem se manifestar nos diferentes momentos do ciclo da cultura. Por isso, Braz conta que o monitoramento e o controle desde o estádio vegetativo é o caminho para evitar danos na fase reprodutiva da lavoura. Assim, ressalta-se a importância da Operação Praga Zero, que vem exatamente para auxiliar o produtor em todo esse processo. 

João Pierobon foi orientado a controlar os percevejos em suas lavouras desde as primeiras gerações, pela identificação de ninfas quando foi realizado o primeiro pano de batida. Isso porque essa praga causa dano na flor, na vagem e no grão, em todo o ciclo reprodutivo da soja. 

Braz explica ainda, a partir de análise do comportamento da praga em diferentes fases de desenvolvimento da cultura, as características dos produtos que devem ser posicionados para o controle de percevejos, evitando danos cumulativos. 

O contexto das doenças durante o desenvolvimento da safra de soja

Na safra de soja 2022/23, verificou-se incidência generalizada de mofo-branco em diversas regiões, tal como no Sul de Minas Gerais e de São Paulo, onde as aplicações nos intervalos corretos foram prejudicadas por conta das chuvas, de maneira que áreas com histórico da doença apresentaram alguma severidade de danos. 

Esse cenário não foi verificado na área de Pierobon, provavelmente por conta das ações preventivas aplicadas e das condições climáticas. Braz explica como efetuar o manejo correto do mofo-branco nesse contexto, com o posicionamento adequado de fungicidas e de outras medidas de controle eficientes baseadas no comportamento do patógeno.

Durante a avaliação foram encontradas folhas com sintomas do que o especialista da Syngenta identifica como LCD (lesão de caso desconhecida), ou mancha X, assim conhecida porque ainda não se identificou o agente causal. Muitas vezes, o problema é relacionado ao déficit nutricional ou à variedade da cultivar, mas não é incomum os produtores confundirem com os sintomas de mancha-alvo, o que leva a um manejo inadequado para resolver o problema. 

A mancha-alvo também foi identificada durante um outro monitoramento da soja de Pierobon, que foi devidamente tratada com fungicidas de qualidade. A incidência da doença durante a fase reprodutiva da lavoura, mesmo com o manejo correto, deve-se à alta pluviosidade, que oferece condições favoráveis para o fungo se desenvolver após o período de ação do produto. 

Assim, Braz explica como a mancha-alvo pode aparecer na lavoura tardiamente, considerando as características do fungo e sua forma de dispersão. Com essa análise, inicia-se um histórico da área que vai guiar as tomadas de decisão para a próxima safra.

Os fungicidas aplicados nas áreas foram Bravonil®, Alade® e Mitrion®, e os participantes desse episódio do Reality da Soja discutem a importância de se ter um histórico da área, pois, provavelmente se teria mudado a estratégia de controle, invertendo as aplicações, caso tivessem o conhecimento do comportamento da mancha-alvo logo no início do ciclo. 

De toda forma, a avaliação mostrou uma severidade bem baixa da doença, sem risco de interferir significativamente nos resultados da área. O saldo de toda essa atenta avaliação é que, com o monitoramento adequado nesta safra, o programa da próxima pode ser customizado, de acordo com as informações levantadas.

O especialista da Syngenta explica ainda que a mancha-alvo em pré-fechamento de linha deve ser controlada com produto à base de protioconazol, o que vai definir todo o programa de manejo para estabelecer a rotação de ativos do controle eficiente e antirresistência. A partir desse fato, Braz conta sobre a composição dos produtos usados por Pierobon e quais as alternativas de customização para a safra seguinte, considerando a condição da lavoura analisada durante a visita.

Outra doença que apareceu durante a avaliação foi o míldio, cujo patógeno se manifesta somente em algumas cultivares. Diante da condição verificada na soja de Pierobon, Braz explica como identificar o míldio pela análise das faces da folha e o motivo de sua inesperada presença na lavoura já desenvolvida, sendo uma doença mais comum no início de ciclo.

A explicação técnica detalhada e em uma linguagem de simples compreensão pode ser acompanhada no episódio do Reality da Soja, que faz uma imersão no monitoramento do final do ciclo da cultura, com demonstrações baseadas na realidade do campo. 

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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