A interferência das plantas daninhas na cultura da soja pode chegar a R$ 9 bilhões por ano. Esse é um dos maiores desafios que o agricultor enfrenta durante todo o desenvolvimento da lavoura e, por isso, iniciar a nova safra com o plantio no limpo é uma das estratégias mais eficazes para evitar esses prejuízos.

A matocompetição é o período em que as plantas daninhas disputam água, luz, espaço e nutrientes com a cultura instalada e prejudicam o desenvolvimento dela. Para evitar esse problema, é indicado que o produtor faça o manejo pré-emergente com a aplicação de um herbicida seletivo para o controle de gramíneas e folhas largas, antes destas emergirem, deixando a lavoura livre para a cultura da soja.

Quais as principais espécies de daninhas da soja?

As plantas daninhas, quando não controladas, podem causar perdas superiores a 70% nas lavouras. Por isso, conhecer as principais espécies que interferem na cultura é essencial para a escolha do herbicida pré-emergente capaz de trazer vantagens ao cultivo.

Capim-amargoso (Digitaria insularis)

É uma das principais espécies que causam prejuízos na lavoura, por conta de sua agressividade e rusticidade. O capim-amargoso é uma planta perene, que tem rápido crescimento e se reproduz o ano todo no Brasil. Além disso, há casos registrados de resistência a herbicidas no país.

Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)

É considerada uma das daninhas mais prejudiciais à lavoura e tem facilidade para se desenvolver em regiões de temperaturas elevadas. É facilmente disseminada pelo vento e pode servir como hospedeira de patógenos que transmitem severas doenças à cultura.

Caruru-roxo (Amaranthus hybridus)

A equipe de especialistas da Syngenta dedicada aos estudos sobre o manejo de resistência de plantas daninhas registrou um comunicado, em 2018, no site da HRAC (Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas), sobre a resistência múltipla do caruru ao glifosato e ao clorimurom-etílico.

Cada uma dessas plantas pode produzir até 200 mil sementes, além de ter rápido crescimento e ser muito competitiva com a cultura.

Trapoeraba (Commelina spp.)

Não há casos de resistência registrados para essa invasora, mas é uma planta que merece atenção, pois produz em torno de 1.600 sementes por planta e tem rápida infestação na lavoura, o que dificulta o seu controle.

Quais as vantagens do plantio no limpo?

Vantagens do plantio no limpo da soja

Além da matocompetição inicial, as plantas daninhas também podem ser hospedeiras de fungos e pragas que causam danos à soja e ainda dificultam o processo de semeadura. Por isso, adotar o plantio no limpo vai propiciar uma produtividade maior com o pleno desenvolvimento da lavoura, que fica livre de competição.

O manejo pré-emergente traz essas vantagens, controlando gramíneas e folhas largas, incluindo espécies que apresentam resistência ao glifosato e outros herbicidas, e que podem interferir na emergência da cultura.

Outros benefícios da aplicação do herbicida pré-emergente são:

  • Controle efetivo de plantas daninhas de maior recorrência na soja;

  • Permite que a lavoura fique limpa por mais tempo, o que contribui para uma maior produtividade;

  • Maior rentabilidade ao produtor e ganho operacional, flexibilizando e até mesmo reduzindo o número de aplicações em pós-emergência.

O plantio no limpo é a estratégia mais adequada para evitar a matocompetição inicial. Começar o manejo o mais rápido possível, na pré-emergência, é a melhor forma de evitar que as plantas daninhas interfiram no desenvolvimento das plantas, porque, muitas vezes, o produtor não terá tempo hábil para realizar esse controle depois e terá a produtividade afetada”, explica o especialista Rodrigo Dourado, do departamento técnico da Syngenta.

Escolher um pré-emergente de amplo espectro e que controle com eficiência as plantas daninhas resistentes, vai permitir que o sojicultor realize seu plantio no limpo, obtendo inúmeros benefícios com o máximo de produtividade.

O melhor pré-emergente para o plantio no limpo

Quando se trata de plantio no limpo, o produtor pode contar com Dual Gold®, o melhor herbicida pré-emergente da Syngenta para os piores problemas da soja.

A solução inibe a presença de plantas daninhas que interferem no desenvolvimento da cultura nos estádios iniciais e é uma ótima ferramenta para o manejo antirresistência, devido ao seu modo de ação diferenciado, controlando também plantas resistentes ao glifosato.

Esse controle superior na pré-emergência se deve à presença do S-metolacloro, ingrediente ativo extremamente eficaz contra capim-amargoso, capim-pé-de-galinha e caruru, que confere um efeito residual prolongado no campo, evitando a emergência dessas espécies mesmo após a emergência da soja.

Dual Gold® apresenta ainda os seguintes diferenciais:

  • Alta seletividade: alta performance em plantas daninhas de difícil controle sem comprometer a cultura, contribuindo para o máximo de produtividade.

  • Flexibilidade: seu uso pode ser associado a um herbicida pós-emergente para um resultado superior no controle de plantas daninhas, tornando o manejo ainda mais assertivo.

Dual Gold® tem ação amplo espectro tanto em folhas largas como em gramíneas e o seu uso diminui a quantidade de daninhas no período de cultivo da soja, principalmente quando associado a um pós-emergente, contribuindo com o desenvolvimento saudável das plantas, o que proporciona força para largar na frente”, completa Dourado.

Atingir o máximo potencial produtivo depende de um manejo assertivo, que contemple a adoção de boas práticas agrícolas com as melhores soluções para o campo. Conte com o portfólio completo de produtos Syngenta para superar os desafios que a agricultura impõe todos os dias.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro