A produção de cana-de-açúcar é um dos setores mais importantes da economia brasileira, principalmente no estado de São Paulo e na chamada Zona da Mata, localizada na região Nordeste. A cana serve de matéria-prima para a fabricação de açúcar, etanol e levedura, para citar apenas alguns produtos.

No entanto, os agricultores atualmente enfrentam um período complicado. As estimativas do Ministério da Agricultura apontam uma previsão de queda para a safra 2021/22, devido à estiagem durante o ciclo produtivo das lavouras e às temperaturas registradas nos meses de junho e julho, mais baixas que o normal.

Com esse cenário, o agricultor precisa ampliar a margem de produtividade utilizando as ferramentas que tem em mãos. Uma delas é o manejo integrado de pragas, a fim de combater de maneira seletiva os insetos capazes de prejudicar a lavoura e evitar perdas por conta dessas pragas, das quais trataremos a seguir.

Broca-da-cana-de-açúcar: um obstáculo para o sucesso da colheita

Broca da cana

Uma das principais pragas da cana-de-açúcar é a broca-da-cana (Diatraea saccharalis) uma espécie de mariposa que, no estádio larval, pode causar diversos prejuízos. Ela atinge desde canaviais mais novos até os de último corte, provocando danos capazes de inviabilizar cerca de 0,8 toneladas de cana por hectare, mesmo com um índice de apenas 1% de infestação.

A lagarta jovem alimenta-se das folhas e depois penetra nas partes mais moles do colmo da planta, abrindo galerias que podem ser longitudinais ou transversais. Essas aberturas levam à perda de peso e à morte das gemas da cana por meio da formação de entrenós menores e brotações laterais.

A broca também provoca danos indiretos à cultura, pois os orifícios feitos para sua penetração na planta favorecem a infecção por fungos, como o Colletotrichum falcatum e o Fusarium verticillioides, responsáveis por doenças como a podridão-vermelha.

Nessa condição, há a inversão da sacarose e a diminuição da pureza do caldo, consequentemente reduzindo o rendimento na produção de açúcar e de etanol.

Importância do manejo integrado

O manejo de pragas na cultura da cana-de-açúcar deve considerar diversas medidas, a fim de garantir um controle mais assertivo e sustentável. Nessa linha, o MIP (Manejo Integrado de Pragas) é essencial para guiar o produtor em direção às melhores tomadas de decisão.

Com a adoção do MIP, torna-se imprescindível realizar o monitoramento da praga, que pode ser feito via avaliação de colmos atacados ou até com a utilização de armadilhas, método que se vem popularizando nos últimos anos.

Outro aspecto importante é que deve-se sempre respeitar as diretrizes técnicas de uso das ferramentas e conhecer o comportamento da broca-da-cana, para uma intervenção que cumpra seu objetivo: identificar a presença da praga e estimar sua densidade populacional.

Um dos métodos de controle mais utilizados no manejo da broca-da-cana é o controle biológico, em que são usados inimigos naturais da praga. Atualmente, em 90% das áreas brasileiras de cultivo de cana-de-açúcar são utilizadas vespas endoparasitóides (Cotesia flavipes), segundo dados da Embrapa.

As vespas atacam a broca ainda na fase de lagarta, alimentando-se das reservas de gordura do inseto e provocando o enfraquecimento e a morte do inseto.

Quando usado da maneira correta, o controle biológico apresenta diversas vantagens, como o menor risco de impacto ambiental e o ataque apenas às espécies-alvo de insetos que devem ser combatidas.

Mesmo com a eficiência do controle biológico, integrar medidas é a melhor opção no manejo do canavial. Para isso, o agricultor pode adotar o controle químico, também muito efetivo na redução da broca, desde que usadas soluções eficientes e seletivas aos inimigos naturais.

Tecnologia eficaz e seletiva para o combate da broca-da-cana

Ampligo é o inseticida formulado pela Syngenta que atua no controle da broca-da-cana e apresenta ação seletiva comprovada, ou seja, não afeta os inimigos naturais da D. saccharalis.

A solução resulta da combinação de dois ingredientes ativos – lambda-cialotrina e clorantraniliprole. O primeiro ativo atua nos canais de sódio da praga, promovendo hiperatividade e bloqueio nervoso, enquanto o segundo atinge os receptores de rianodina, o que causa a contração irregular das células musculares do inseto, levando-o à morte.

Para a formulação de Ampligo, foi pensada a proporção mais indicada para o uso desses dois ativos para que tenha uma alta eficiência no controle da broca-da-cana e ao mesmo tempo mantendo a seletividade para que as vespinhas também possam ajudar na preservação da lavoura.

Flexibilidade e efeito prolongado

Uma das grandes vantagens de Ampligo é a flexibilidade do produto, graças à sua formulação inovadora de suspensão concentrada. Essa característica permite que o inseticida possa ser usado em diferentes doses, dependendo do grau de infestação.

Isso traz um melhor custo-benefício, pois o produtor pode usar quantidades menores da solução dependendo do potencial produtivo do canavial e da intensidade da população da broca-da-cana, obtendo um maior rendimento.

Infográfico

Ampligo também tem ágil ação de controle e é rapidamente absorvido pela planta, além de apresentar alta aderência às folhas. Por isso, o produto tem uma ação residual mais longa e oferece proteção à lavoura por até 90 dias, com apenas uma aplicação.

Conheça as qualidades do produto:

  • Controle superior: ação mais rápida de choque, resultando em controle superior da broca-da-cana e outras pragas.

  • Seletividade: comprovadamente seletivo, potencializando o manejo integrado.

  • Dois modos de ação: para um manejo mais eficaz.

Aplicando as técnicas mais adequadas, é possível proteger a lavoura contra a broca-da-cana e ter um bom retorno para a safra seguinte, mesmo com eventos climáticos adversos que possam vir a comprometer parte da lavoura.

Para isso, conte com a ajuda de soluções capazes de controlar apenas as pragas prejudiciais à plantação, sem afetar os outros elementos do ecossistema que contribuem para uma colheita volumosa e lucrativa.

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Redação Mais Agro