O cultivo do milho segunda safra (ou milho safrinha) cresceu muito nos últimos anos, tornando-se de grande importância para o agronegócio. O Brasil é considerado atualmente o terceiro maior produtor do cereal no mundo, e muito dessa conquista se deve ao aprimoramento do manejo a cada safra, com o controle efetivo de plantas daninhas, pragas e doenças, desde a semeadura até a colheita. Essa posição também é favorecida pelas condições climáticas que envolvem o país e beneficiam o desenvolvimento das lavouras. 

As estimativas para a safra 2021/22 são muito promissoras: de acordo com o quinto boletim de grãos divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em fevereiro de 2022, a produtividade do milho deve chegar a mais de 112 milhões de toneladas, 29% a mais que a safra 2020/21. 

Isso se deve ao plantio na janela ideal da cultura da soja nas principais regiões produtoras, que permite ao produtor, no sistema de rotação, semear o milho no período mais favorável ao seu cultivo. 

Além disso, o volume de chuvas registrado nessas áreas durante os primeiros meses de 2022 também contribui para as projeções animadoras nas lavouras de milho. No entanto, as últimas safras sofreram com os ataques de cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) e percevejo-barriga-verde (Dichelops spp.), que geraram prejuízos enormes às lavouras brasileiras. 

Outro desafio são as plantas daninhas, que provocam a matocompetição, disputando água, luz, espaço e nutrientes com a cultura e prejudicando o desenvolvimento saudável das plantas. 

Assim, para garantir o alcance das metas em produtividade, é preciso adotar estratégias que sobreponham tais fatores negativos que afetam o bom andamento do cultivo.

Por que investir no manejo de plantas daninhas? 

O manejo de plantas daninhas no milho é uma das estratégias adotadas para que a cultura se desenvolva em uma área livre de daninhas, evitando a matocompetição.

Além dos danos decorrentes da competição com a cultura, as plantas daninhas ainda podem ser hospedeiras de pragas e doenças e dificultar processos como a colheita. Vale lembrar que a presença de invasoras na etapa final da produção na lavoura pode diminuir a qualidade dos grãos, seja pelas impurezas ou pelo aumento no teor de água.

Em se tratando de desafios, há também casos de resistência de algumas espécies de daninhas a determinadas moléculas herbicidas, tornando o manejo ainda mais complexo.

Diante dessa situação, é extremamente importante que o produtor realize o monitoramento e a identificação dessas espécies o quanto antes, evitando prejuízos no desenvolvimento da cultura.

Principais plantas daninhas no milho

 

Plantas daninhas no milho

Confira algumas das principais espécies de plantas daninhas que causam grandes prejuízos ao cultivo do milho

  • Capim-amargoso (Digitaria insularis): é uma espécie de gramínea que está presente em praticamente todas as regiões produtoras de milho do Brasil e tem rápida infestação, podendo produzir até 100 mil sementes por planta. Há casos registrados de resistência e, uma vez disseminada pelo vento, pode perenizar no ambiente, visto que pode gerar touceiras e rizomas.  
  • Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica): é uma planta hospedeira de vários patógenos, há casos registrados de resistência e, por ser de fácil adaptação ao ambiente, é encontrada em diversas regiões do país. Tem capacidade de produzir mais de 120 mil sementes por planta e perfilha muito cedo,  dificultando o manejo, já que alguns produtos têm menor eficiência quando a planta se encontra com maior número de perfilhos. 
  • Caruru-roxo (Amaranthus hybridus): pode atingir até 2,5 metros de altura, apresenta grande produção de sementes – cerca de 200 a 500 mil por planta – além de rápida dispersão, o que, aliado ao fato de possuir casos registrados de resistência, dificulta o manejo.
  • Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia): é uma planta de ciclo anual, trepadeira com folhas largas que pode alcançar até 3 metros de altura. Adapta-se a qualquer tipo de solo e, além da matocompetição, dificulta o desenvolvimento da cultura e causa prejuízos à colheita. 
  • Soja tiguera (Glycine max): no sistema de sucessão de cultivos, a soja colhida antes da semeadura do milho pode tornar-se uma invasora na cultura subsequente, dificultando o desenvolvimento da lavoura. Além de dificultar o manejo por conta da ampla  resistência a herbicidas, essa espécie de soja é hospedeira de diversas pragas que afetam negativamente a cultura do milho.
  • Trapoeraba (Commelina spp.): planta tolerante ao glifosato, tem alta capacidade de competição com a cultura. Pode produzir até 1.600 sementes por planta, sendo que também pode se reproduzir vegetativamente.

Por conta do grande número de plantas daninhas que podem se reproduzir na lavoura e das diferentes características de cada uma, a escolha do herbicida ideal para a lavoura deve ser um ponto importante na tomada de decisão a respeito do manejo, sendo necessário levar em consideração diferentes critérios. Nesse quesito, a seletividade é uma característica bem importante para ser observada na hora da escolha do produto ideal. 

Optar por soluções eficientes, com moléculas seguras e que controlem tanto espécies de folhas largas como gramíneas sem prejudicar a cultura, proporciona inúmeros benefícios que vão além do desenvolvimento saudável do milho, rendendo facilidade operacional, conveniência, flexibilidade e otimização ao manejo. 

Importância do herbicida seletivo na pós-emergência

Principalmente em um cenário com a presença de diversas espécies de daninhas com casos registrados de resistência ao glifosato e a outras moléculas herbicidas, é necessário escolher com cuidado a solução a ser utilizada na pós-emergência.

Ressalta-se, assim, que a característica da seletividade do herbicida é de extrema importância, no sentido de garantir um controle eficiente sem prejudicar o desenvolvimento da cultura.

Entre os benefícios da seletividade, podemos destacar: 

  • desenvolvimento pleno da cultura, uma vez que ela não é prejudicada e a lavoura se desenvolve livre de matocompetição;
  • facilidade operacional, já que não causa fitotoxicidade à cultura, viabilizando o controle em pós-emergência. 

Dessa forma, o uso de um herbicida seletivo se torna uma ferramenta importante dentro de um manejo de plantas daninhas, eliminando espécies invasoras enquanto a cultura permanece em pleno desenvolvimento. 

Conheça Calaris®, a evolução das atrazinas

Uma lavoura livre de plantas daninhas oferece as melhores condições de desenvolvimento para a cultura, o que resulta em uma maior produtividade e, consequentemente, maior rentabilidade ao produtor. Sabendo disso, a Syngenta inovou mais uma vez em seu portfólio de herbicidas com Calaris®, solução totalmente seletiva ao milho. 

Calaris® é considerada a evolução das atrazinas devido à formulação moderna que substitui as soluções convencionais, criando um novo patamar de controle de plantas daninhas, com aplicação em baixas doses, praticidade e conveniência ao produtor. 

A atrazina e a mesotriona otimizam a ação do produto na cultura, atingindo um alto grau de controle em plantas daninhas resistentes ao glifosato. Vale ressaltar que a atrazina traz uma sinergia quando associada a outros herbicidas, já a mesotriona é uma molécula que aumenta a performance do produto, garantindo um maior espectro de controle, com total seletividade à cultura. 

Confira no infográfico abaixo as vantagens da seletividade de Calaris®:

 

Infográfico sobre Calaris

Calaris® apresenta ainda a ação sistêmica, com rápida translocação e performance superior, além de outros benefícios como:

  • Amplo espectro: controle eficiente de gramíneas e folhas largas, inclusive as espécies de difícil controle.
  • Praticidade e economia: formulação que proporciona maior retenção e absorção do produto pela planta, com maior eficácia no controle em todas as situações e aplicação de dose três vezes menor em comparação às atrazinas comuns. 
  • Conveniência: praticidade de uma mistura pronta e baixas doses, possibilitando mais rentabilidade, resultados superiores e eficiência operacional.
  • Efeito residual: confere mais tempo de proteção, inibindo a germinação do banco de sementes.

A tecnologia desenvolvida em Calaris® apresenta performance superior ao padrão disponível no mercado com a cobertura uniforme, sendo uma excelente ferramenta no manejo de plantas daninhas resistentes. 

Assista ao vídeo e confira a comprovação do resultado superior de Calaris®:

 

Não deixe que as plantas daninhas acabem com a produtividade do seu milho. Conte com o portfólio completo de produtos Syngenta e veja a eficiência e a inovação das tecnologias agirem positivamente em sua lavoura, do início ao fim do ciclo.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro