A ocorrência de doenças na cultura do milho é um dos principais fatores que limitam a produtividade, pois, a cada safra, alguns patógenos ganham maior importância, seja por ineficácia no manejo ou até pela constante intensificação dos cultivos com ampliação das épocas de plantio.

Além disso, a ausência de medidas preventivas estruturadas em um programa de manejo integrado, em muitos casos, pode promover modificações na dinâmica populacional dos patógenos.

Nesse período do ano, há uma incidência maior de algumas doenças, como é o caso daquelas que causam grãos ardidos.

Tais doenças provocam alterações nos grãos e são causadas por um complexo de patógenos como: Stenocarpella maydis e Stenocarpella macrospora (conhecidas como diplodia), Fusarium spp. e Gibberella zeae.

A infecção por esses patógenos resulta em fermentação e modificações fisiológicas nos grãos, que afetam o paladar (humano e animal) e produzem micotoxinas, compostos que podem causar efeitos tóxicos em humanos e animais.

Os grãos das plantas infectadas ficam mais leves e tem sua cor alterada, recebendo o nome de grãos ardidos.

Grãos ardidos: quais são os prejuízos?

Todas essas alterações e sintomas provocam perdas de ordem quantitativa e qualitativa. Nas últimas safras, há registros de perdas de 10% na produtividade, em decorrência do complexo de doenças que causam grãos ardidos, chegando a ultrapassar os 40% em casos de híbridos mais sensíveis.

Além disso, os produtores podem ter prejuízos financeiros, já que existem descontos decorrentes da baixa qualidade do produto final, sendo que, acima de 6% de grãos ardidos, a relação de perda passa a ser de 1:1, ou seja, 1% de redução para cada 1% adicional de grão ardido por tonelada. Vale lembrar que a indústria também limita o recebimento de lotes com porcentagem elevada de grãos danificados.

Num momento em que bons preços têm sido praticados no mercado, é essencial evitar possíveis descontos ou diminuição na produtividade, de maneira a maximizar a rentabilidade e aproveitar o cenário favorável para comercialização.

Estratégia de manejo para grãos ardidos

É importante ressaltar que os patógenos causadores de grãos ardidos podem sobreviver na palhada, de maneira a ser necessário realizar o manejo logo no início do cultivo, para que o plantio não seja realizado em área infectada com a fonte de inóculo.

Ainda é preciso pensar na proteção da planta como um todo: folhas, colmo e espiga. A integração de medidas é essencial num programa de manejo para grãos ardidos, já que ações isoladas não são suficientes para garantir o sucesso em relação ao controle dessas doenças.

Entre as principais medidas a serem consideradas num programa de manejo estruturado, podemos citar:

  • rotação de culturas;
  • plantio em épocas adequadas;
  • nutrição equilibrada das plantas;
  • gerenciamento da colheita.

Essas práticas tornam-se ainda mais eficientes quando combinadas com o controle químico, que deve considerar alguns fatores essenciais para determinar a efetividade do manejo:

  • momento das aplicações;
  • tecnologia de aplicação;
  • escolha dos melhores produtos.

As aplicações devem ser iniciadas logo no estágio vegetativo, pois o patógeno pode já estar presente na área, além de ser esse um fator crucial para a construção da sanidade foliar.

Tais aplicações devem seguir para os períodos mais críticos da infecção dos patógenos, próximo à fase de emissão de pendão e estigmas e, posteriormente, para a proteção do empalhamento da espiga.

Vale ressaltar que é necessário garantir a qualidade das aplicações, de modo que o produto chegue efetivamente nessas partes das plantas mais favoráveis ao desenvolvimento dessas doenças, como estigmas e base das espigas.

Assim, pensando no terceiro fator para o sucesso do controle químico, é fundamental selecionar as melhores ferramentas que proporcionem controle de diversas doenças que impedem a cultura de expressar ao máximo seu potencial produtivo.

Sabendo das dificuldades no manejo de doenças foliares e de grãos ardidos, a Syngenta conta com a melhor combinação de soluções para combater essas doenças e potencializar a proteção da cultura do milho.

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O melhor parceiro para elevar o controle de doenças

Para produtores que buscam resultados produtivos ainda mais elevados em suas lavouras, a Syngenta conta com Score® Flexi, um fungicida para uso em associação com outro produto, que eleva ainda mais o controle de todas as doenças do milho na busca por patamares superiores de produtividade.

Score® Flexi é a combinação de dois triazóis especialistas no controle de manchas, que proporcionam amplo espectro de ação: difenoconazole e propiconazole. A soma de suas propriedades sistêmicas, de ação preventiva e curativa, faz com que o fungicida da Syngenta seja o parceiro ideal para elevar o controle do complexo de manchas do milho, especialmente de doenças que causam grãos ardidos.

Além disso, Score® Flexi é uma ferramenta essencial para a Aplicação Zero de fungicidas. Nessa modalidade, a aplicação é realizada logo no início da cultura, em V4, momento onde são realizadas, comumente, aplicações inseticidas para controle de pragas iniciais.

Visto que Score® Flexi apresenta compatibilidade com os principais produtos comumente utilizados, ele pode ser associado nessa mesma aplicação, protegendo a cultura de doenças que vem ocorrendo cada vez mais cedo, proporcionando folhas do baixeiro mais limpas e, consequentemente, com melhor eficiência no processo fotossintético.

Resultados superiores com Score® Flexi

Nas últimas safras, trabalhos realizados no Estado do Mato Grosso mostraram desempenho superior da associação de Score® Flexi com outra solução referência no manejo de doenças na cultura do milho: Priori Xtra®.

Priori Xtra® é um aliado indispensável, com o melhor retorno sobre investimento para cultura do milho, já que é um fungicida altamente eficiente no controle das principais doenças da cultura.

Composto pela combinação de azoxistrobina – a estrobilurina mais sistêmica do mercado e de amplo espectro de ação – e ciproconazol – um triazol sistêmico, com ação preventiva e curativa, altamente eficaz no controle de ferrugens –, a solução proporciona rápida absorção e translocação, agindo mais e por mais tempo.

Além de sua eficácia superior, Priori Xtra® favorece efeitos fisiológicos benéficos às plantas, potencializando incrementos em produtividade e a qualidade do produto final.

A combinação de Score® Flexi com Priori Xtra® apresentou, além de melhores resultados de controle, incrementos de produtividade quando comparado com a associação de Priori Xtra® e benzimidazóis.

Confira os resultados de produtividade a seguir:

Infográfico milho

A combinação dessas duas ferramentas da Syngenta entrega um elevado patamar de controle de doenças. Além daquelas que causam grãos ardidos, tal associação tem excelentes resultados sobre outras doenças foliares predominantes para a condição de milho segunda safra.

Portfólio completo para o manejo de doenças na cultura do milho

É preciso lembrar que, em muitas situações, a predominância de manchas foliares tem aumentado, a exemplo da mancha branca, da cercosporiose e da helmintosporiose, elevando o desafio na manutenção de altas produtividades no milho.

Pensando nas condições mais favoráveis a essas ameaças, a Syngenta agora conta ainda com Priori® Top, o fungicida com eficácia superior contra manchas, que também integra nosso portfólio de produtos.

É um fungicida inovador e de excelente performance, composto por dois ingredientes ativos eficientes e complementares: azoxistrobina e difenoconazole. Protege as folhas por inteiro em razão da absorção e translocação otimizada de seus dois ativos e proporciona eficiência superior contra todas as doenças do milho.

Com destaque para manchas (mancha branca), devido ao efeito preventivo e amplo espectro de ação de azoxistrobina combinado ao poder preventivo e curativo de difenoconazole, um triazol sistêmico especialista no controle de manchas.

Além de sua eficácia superior contra manchas, Priori® Top também favorece efeitos fisiológicos benéficos às plantas em função das propriedades de azoxistrobina, potencializando incrementos em produtividade e qualidade do produto final.

Para os melhores resultados na lavoura, é preciso escolher o caminho sem manchas e Priori® Top é a solução para um manejo superior em resultado.

Para situações em que se busca elevar o controle de doenças por meio da associação com fungicidas multissítio, a Syngenta conta com Bravonil 720®, o melhor multissítio do mercado.

Bravonil 720® combina controle superior (em especial para mancha branca), conveniência por sua formulação líquida, de fácil manuseio e que não entope bicos, além de oferecer  maior aderência às folhas e resistência à lavagem por chuva.

É fundamental que um manejo de sucesso considere sempre as boas práticas agrícolas já mencionadas. No caso de fungicidas, é necessário atentar-se principalmente a conciliar os diferentes momentos fenológicos da planta com uma boa tecnologia de aplicação para maximizar a performance contra as doenças que ameaçam a cultura.

A Syngenta se preocupa com o produtor rural e com sua produtividade. Por isso, oferece informação de qualidade ao agricultor, além de um portfólio de produtos completo para auxiliar você nessa jornada.

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