A presença de lideranças femininas está se tornando cada vez mais constante em diversos setores da sociedade, e no AGRO não poderia ser diferente!

Afinal, o protagonismo das mulheres estende-se por várias áreas do agronegócio nacional, contribui para resultados efetivos e evidencia o quanto a diversidade é fundamental para o progresso desse setor.

A brilhante participação da produtora rural Josiani Bergamasco como representante das agricultoras de todo o país no encontro De Produtor para Produtor é um exemplo da evolução que acontece no universo agro. Sua presença mostrou que as mulheres estão assumindo, cada vez mais, papéis de liderança nessa atividade econômica de grande importância para o desenvolvimento do país.

Entre os dias 25 e 27 de outubro, tivemos a oportunidade de acompanhar a participação de mulheres do agro mais uma vez. Nessas datas, aconteceu o CNMA (6° Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio), com o tema Digital & Agregação de Valor: A Nova Liderança no Agro.

O evento online mostrou a força da presença feminina, acompanhada por outro assunto bastante atual para o setor: o processo de digitalização como fator essencial para o novo agro, não apenas para a gestão dentro das porteiras, mas também para toda a cadeia produtiva.

Quem representou a Syngenta no CNMA?

A Syngenta aposta há muito tempo na diversidade e acredita que lideranças femininas são fundamentais para agregar ainda mais valor para o mundo agro e para a sociedade como um todo.

Por isso, contou com duas participações, que representam a constante evolução da empresa em relação à inserção de mulheres em posições de influência.

Renata Moya foi a nossa porta-voz no painel Liderança de Valor, no dia 26 de novembro, e relatou sobre o processo de mudança na comunicação com as produtoras e produtores do país.

O evento abordou os novos paradigmas que vêm criando uma cultura empresarial autêntica e uma percepção inovadora dos negócios. Para isso, participaram lideranças femininas do âmbito corporativo, tanto do agronegócio quanto de outros segmentos.

A Head de Comunicação Mercadológica explicou que, em um primeiro momento, a equipe entendeu que a comunicação chegava com mais dificuldades aos agricultores e agricultoras. Diante disso, foi necessário um processo de engajamento interno com as equipes em busca de uma melhor efetividade. Posteriormente, teve início uma metodologia de alteração da abordagem para com o público. Sobre isso, ela explicou:

“Nós estudamos a jornada do produtor, suas necessidades e, compreendendo isso, mudamos a abordagem. Então, deixamos a comunicação tradicional e passamos para uma estratégia de inbound marketing, buscando atrair a atenção deles por meio de conteúdos relevantes. O que tivemos como resultado dessa estratégia? Conseguimos mensurar a efetividade da comunicação, entender o quanto estamos engajados com o nosso público e impactamos ele de forma positiva. A digitalização ajudou muito, pois trouxe mais agilidade e capilaridade”.

Em relação ao comprometimento da equipe na execução dessa estratégia, Renata destacou:

“Tudo isso não é possível se não tivermos uma equipe empenhada. Eu tenho um time engajado e predominantemente feminino, mesmo em um universo masculino. O que eu tenho a dizer? É um grupo que tem o resumo da ópera, resiliente, multifuncional, rápido e que ajudou muito nessa mudança”.

Além disso, Renata também falou sobre as perspectivas e desafios da comunicação com as produtoras e produtoras dentro de um contexto de inovação e digitalização:

“A Syngenta tem no DNA a questão da inovação e, em uma área de comunicação mercadológica, a expectativa é ainda maior. Nós estamos sempre nesse movimento de buscar o novo, e acredito que hoje o novo é estar cada vez mais próximo e entender o próximo. Nesse processo, a tecnologia nos ajuda a conhecer quem é a produtora do Paraná, do Mato Grosso, e como vou falar com ela. Portanto, o desafio é utilizarmos a inteligência dos dados para implementar uma comunicação mais assertiva e customizada”.

No dia 27, a nossa representante foi Suzeti Ferreira, Head de Vendas da Unidade de Negócios Brasil e Paraguai, que participou do painel Mulheres da Distribuição.

No diálogo com as demais representantes da mesa, Suzeti falou sobre a importância das mulheres no negócio das revendas, e apontou:

“Essa presença está muito conectada com as oportunidades que nós, da indústria, enxergamos para inserir as mulheres nas áreas do campo, principalmente nas áreas comerciais. Hoje, em sementes, as revendas e distribuições representam mais de 40% do share de mercado. Então, o grande desafio para nós, enquanto equipe de vendas, é ter profissionais para acessar essas revendas e fazer parte da construção do negócio dos distribuidores parceiros, criando mais valor para o negócio, para o produtor e para a indústria”.

A Head de Vendas também falou sobre sua experiência profissional, ressaltando que, apesar da formação em Biologia, trabalha no mercado agro há uma década, o que foi, para ela, uma escolha fantástica e acertada, visto que “o setor movimenta o país e gera muita riqueza – riqueza para o país e riqueza para a alimentação no mundo”, explica.

Ela lembrou que, durante esses 10 anos no mundo do agronegócio, teve muitos desafios, e destacou:

“Tive desafios para aprender, mas quando temos vontade e nos preparamos, podemos assumir qualquer função, sem limitação”.

Diante de um cenário em que as empresas estão revendo a importância e o protagonismo das mulheres no mercado de trabalho, Suzeti enfatizou que a Syngenta é uma empresa atenta e comprometida com essas questões.

“Na Syngenta, a maioria das lideranças sênior é ocupada mulheres, o que é excepcional, pois elas estão na tomada de decisões. Já na liderança média, somos representadas por 20% de mulheres. Ou seja: a gente pode ocupar os papéis que são da nossa vontade”.

Além disso, frisou as iniciativas da empresa com o objetivo de promover a diversidade e a conscientização de lideranças e colaboradores.

“Nós desenvolvemos diversas ações nesse sentido, pois temos uma liderança global que olha para isso e busca formas de empoderar iniciativas que ajudem as carreiras das mulheres em todas áreas. Um tema importante que estamos trabalhando é o assédio, para que possamos, de fato, abordar esse tema com respeito e eliminar qualquer sombra de dúvida que se tenha sobre isso”.

Vale lembrar que, em paralelo ao 6° CNMA, foi realizado o YAMI 2021: Digital & Agregação de Valor – A Nova Liderança no Agro, um evento voltado para jovens do agronegócio, sucessores e estudantes.

A Syngenta participou do YAMI 2021 como patrocinadora do evento.

Importância da diversidade e os desafios para uma cultura empresarial inovadora

Atualmente, o agronegócio e outros segmentos empresariais contam com ambientes mais diversificados. No entanto, esses setores ainda enfrentam desafios em virtude de hábitos culturais que interferem no processo de formação de equipes mais plurais.

Falando sobre a liderança de projetos no mundo agro, a Coordenadora de Marketing e Comunicação da Syngenta e líder da Feira Virtual 2021 – evento gamificado realizado para promover o novo portfólio de soluções –, Jéssica Oikawa, ressalta: “de forma geral, a mulher ainda enfrenta muitos desafios e barreiras no ambiente profissional e, no agro, não seria diferente. Liderar projetos na área carrega consigo grandes responsabilidades e desafios em que devemos representar e identificar as necessidades do setor, mas também pensar fora da caixa para constantemente trazer inovação e criatividade para nossas ações”.

Jéssica ainda presume mudanças positivas, considerando o protagonismo que as lideranças femininas vêm ganhando no mundo do agronegócio. “No contexto do público-alvo, ainda trabalhamos majoritariamente pensando no público masculino com perfil tradicional. No entanto, para as próximas safras, acredito que em breve isso deve mudar, levando em conta o aumento da presença e da importância que a mulher representa no agro”, completa.

Além disso, destaca que o investimento em pluralidade é benéfico tanto para o produtor quanto para o setor como um todo. “Não apenas o produtor, mas todo o setor ganha ao investir na pluralidade de profissionais, seja de gênero, cultura, raça, idade, etc. Essa sinergia resulta em uma entrega mais inclusiva, robusta e de qualidade”.