Há mais de 22 anos, a soja lidera o ranking dos principais produtos exportados pelo Brasil, desde que o país passou a registrar e divulgar os dados de vendas ao exterior. Nosso país também é o maior produtor mundial da oleaginosa. Sem dúvidas, o grão é uma das commodities agrícolas mais importantes para o Brasil. Por isso, ter uma lavoura sadia e produtiva é essencial e exige esforço — principalmente no que diz respeito ao controle de pragas, doenças e ervas daninhas.

Segundo a Embrapa Soja, a perda de produtividade da lavoura pode chegar a mais de 90% se não houver nenhum tipo de controle de daninhas. Isso acontece porque elas são capazes de se adaptar a lugares e condições climáticas adversas, o que as tornam grandes competidoras em meio às culturas.

As ervas daninhas andam tirando o seu sono? Entender como elas afetam a lavoura e quais são as formas de combatê-las é o primeiro passo para proteger a plantação. Além disso, nada melhor do que trocar experiências com quem enfrenta esses problemas diretamente no campo.

Portanto, não perca o Webinar Soja, iniciativa da Syngenta para proporcionar um debate de produtor para produtor com as melhores ferramentas de manejo de daninhas. Continue acompanhando para saber mais.

Entenda como as daninhas prejudicam a lavoura

Essas plantas invasoras competem com a cultura por espaço, nutrientes, luz e água, comprometendo o desenvolvimento da soja e a qualidade do grão. Como são facilmente adaptáveis às condições críticas e de estresse, as daninhas geralmente desenvolvem um sistema radicular mais profundo do que a cultura principal. Dessa forma, elas conseguem buscar por água e nutrientes nas camadas mais profundas do solo, o que favorece seu desenvolvimento aéreo mais rápido, fazendo com que a cultura principal seja sombreada pela invasora.

Além disso, as daninhas também podem hospedar pragas e doenças, e disseminá-las de uma safra a outra. Um exemplo é o nematoide-das-galhas (Meloidogyne javanica), que afeta as culturas de milho e soja, e já teve 57 espécies de daninhas hospedeiras identificadas no Brasil.

As plantas invasoras ainda colaboram para tornar a manutenção da lavoura impraticável e dificultar a colheita mecanizada, pois causam bloqueios nos dispositivos das colheitadeiras, obrigando o operador a pausar o trabalho com frequência para retirar as plantas e evitar a quebra da máquina.

As principais daninhas da soja

Entre as plantas daninhas mais comuns nas lavouras de soja estão o capim-amargoso (Digitaria insularis) e o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), além do caruru (Amaranthus hybridus), que ganha importância a cada safra. Elas têm grande capacidade de crescer e se desenvolver na lavoura, comprometendo a produtividade e a rentabilidade da safra.

  1. Capim-amargoso (Digitaria insularis)

Pesquisas conduzidas pela Embrapa demonstram que 1 a 3 plantas de capim-amargoso por metro quadrado são capazes de reduzir a produtividade da lavoura em 24%. Se a infestação for de 4 a 8 daninhas, a perda de produtividade chega a 45%.

Trata-se de uma planta perene, com capacidade de reprodução durante praticamente o ano inteiro e em todas as regiões do Brasil. Cresce rapidamente, é altamente adaptável a climas e solos variados, e pertence a uma espécie cada vez mais resistente ao glifosato.

  1. Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)

Apontado como uma das 5 daninhas mais problemáticas do mundo, o capim-pé-de-galinha pode se desenvolver em qualquer área, sobretudo em locais com solos compactados e temperaturas elevadas. Está presente em todo o território nacional, sendo mais comum no Sul, no Sudeste e no Cerrado.

Essa espécie tem ciclo entre 120 e 180 dias, de acordo com a região, e suas sementes são facilmente disseminadas pelo vento. Além de comprometer o desenvolvimento da cultura, a daninha tem grande histórico de infestação e resistência a herbicidas, podendo agir como hospedeira de doenças.

Cerca de 45 dias após a germinação, as raízes do capim-amargoso formam rizomas que dificultam o controle e competem com a cultura. Além disso, ele produz muitas sementes, o que facilita sua dispersão.

  1. Caruru (Amaranthus hybridus)

O caruru é uma daninha de rápido crescimento e muito competitiva, que disputa por alta luminosidade e nutrientes do solo. Em cenários de alta infestação, ele produz componentes alelopáticos que inibem o desenvolvimento de outras plantas.

Cada planta pode produzir cerca de 200 mil sementes e possui um ciclo vegetativo curto, que dura entre 60 e 70 dias. É comprovadamente resistente ao glifosato e aos herbicidas inibidores de ALS.

Dual Gold no controle de plantas daninhas

O impacto anual que as plantas daninhas podem causar na cultura da soja é superior a R$ 9 bilhões. São gastos que interferem no custo de produção e que, se não controlados de forma eficaz, podem ser sinônimo de baixa produtividade para o sojicultor.

Nesse cenário, o controle químico com o uso de herbicidas é muito importante, pois atua tanto na dessecação de culturas para colheita e na formação de palhada como no controle das invasoras. Para enfrentar esse desafio de forma precisa, é necessário ainda utilizar tecnologias eficientes e alternativas ao glifosato, já que boa parte das daninhas desenvolveram resistência a esse herbicida.

O uso de herbicidas pré-emergentes para o manejo de resistência é recomendado por pesquisadores, pois normalmente esses produtos apresentam mecanismos de ação diferentes dos herbicidas pós-emergentes, permitindo o desenvolvimento inicial da cultura no terreno limpo. Além disso, eles facilitam o manejo na pós-emergência, uma vez que a presença de ervas daninhas diminui e as que surgem estão em estágio de desenvolvimento retardado no momento da aplicação.

A Syngenta recomenda o uso de Dual Gold, que possui controle superior, flexibilidade de doses de uso e alta seletividade. O produto também promove efeito residual ao controlar as sementes que estão no solo e impedir que emerjam e criem novas plantas.

Com amplo espectro, Dual Gold age com eficácia na redução das principais plantas daninhas da soja, facilitando o manejo e reduzindo os custos com outros herbicidas ao longo do desenvolvimento da cultura.

Debate inédito: Soja de produtor para produtor sobre plantas daninhas

Ainda tem dúvidas sobre o manejo de ervas daninhas e quer compartilhar experiências com outros sojicultores sobre o assunto? Então não perca o Encontro Soja, evento realizado pela Syngenta em parceria com o Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB).

O primeiro encontro acontece no dia 29 de setembro de 2020, terça-feira, a partir das 19h (horário de Brasília), no canal do YouTube da Syngenta Brasil. O evento foi criado com a proposta inovadora de contar com a interação entre produtores, para que os participantes possam trocar informações e dialogar sobre a jornada da soja e o manejo de plantas daninhas na cultura, enriquecendo o debate sobre o tema.

Para saber mais sobre o Encontro Soja, clique aqui .

A Syngenta é a empresa da soja e está sempre ao lado do agricultor, conectada com os seus desafios e viabilizando o conhecimento, a fim de guiá-los para o sucesso de suas lavouras. O Encontro Soja é uma das iniciativas que fazem parte desse propósito. Participe!