As variações climáticas ao longo do país durante o começo de 2022 têm afetado a produção de folhosas. Isso porque a grande incidência de chuvas e as altas temperaturas no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, principalmente no Estado de São Paulo, que conta com a maior parte da produção brasileira de alface, diminuiu a oferta da cultura para o mercado consumidor, fazendo com que os preços subissem.

A previsão para fevereiro é de que os altos volumes de chuvas se mantenham nessas regiões, impactando o cultivo de folhosas, com provável queda de produtividade e de qualidade. A consequência disso no mercado é grande, uma vez que este é um momento em que há grande procura por uma alimentação mais saudável por parte da população.

Além disso, a inconsistência do clima acaba dificultando o planejamento dos produtores de hortifrúti, devido à imprevisibilidade desses eventos extremos.

Preços das folhosas no fim de janeiro

O clima chuvoso do início de janeiro afetou a disponibilidade de folhosas no Estado de São Paulo, principalmente de alface. Isso somado ao crescimento da demanda fez os preços aumentarem. A oferta da hortaliça também está comprometida em outras regiões, de maneira que Minas Gerais e Rio de Janeiro estão comprando alface paulista, devido à falta do produto nesses Estados.

De acordo com dados divulgados pelo Cepea-Esalq/USP, os preços da alface em janeiro finalizaram em R$ 25,75/cx com 20 unidades de crespa, alta de 8,42%, e R$ 27,81/cx com 12 unidades de americana, um aumento de 22,70%. Já em Mogi da Cruzes, a crespa fechou em R$ 27,00/cx com 20 unidades, o que corresponde a um aumento de 20%, e a americana em R$ 21,25/cx com 12 unidades, alta de 3,03%.

Para as primeiras semanas de fevereiro, a tendência é de oferta controlada, mas o mercado deve ficar atento, pois os preços podem subir ainda mais.

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Redação Mais Agro