Devido às condições climáticas do início de 2022, a oferta de alface segue restrita e insuficiente para atender toda a demanda do mercado. A alta ocorrência de chuvas levou ao aumento da incidência de doenças nas lavouras, causando queda na produtividade e elevação das perdas. Com isso, os custos são bem maiores que o normal e variáveis de acordo com as produções individuais.

Tudo isso resulta em constantes altas nos preços nesta safra de verão. Na região de São Paulo, houve um aumento dos pedidos feitos por outros Estados, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, que foram bastante impactados pelas fortes chuvas entre janeiro e fevereiro. As regiões de Mogi das Cruzes e Ibiúna (SP) podem continuar fornecendo folhosas para essas e outras localidades que tiveram a produção impactada – o que tenderia a manter a alface valorizada nas próximas semanas.

Outro aspecto que contribuiu para a elevação dos preços neste início de temporada foi a limitação dos investimentos para a produção, isso porque houve aumento expressivo nos preços dos insumos e perdas em produtividade que elevaram o gasto do produtor, restringindo a margem de ganho e, em consequência, sua capitalização para futuros investimentos.

Assim, o alfacicultor ainda se vê receoso quanto a investimentos expressivos em área – fator que tende a manter a oferta controlada.

Para março deste ano, o volume da colheita pode continuar sendo impactado pelas condições climáticas, mas a tendência é de melhoria na produção.

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