A cana-de-açúcar é uma das principais culturas no cenário nacional, sendo o Brasil o maior produtor e o maior exportador de um de seus principais produtos: o açúcar. Na busca constante por resultados rentáveis, os produtores encaram diversas dificuldades, entre elas, o manejo de plantas daninhas que podem comprometer até 85% da produção.

As plantas daninhas competem por água, luz, espaço e nutrientes com a cultura da cana-de-açúcar. Além disso, propagam-se e desenvolvem-se com facilidade na lavoura, tornando seu manejo ainda mais necessário.

A ocorrência de diferentes espécies de plantas daninhas depende de diversos fatores, como localização da área, clima da região, condições do solo e possíveis intercorrências resultantes de algum manejo anterior.

Quais as principais espécies de plantas daninhas que prejudicam a cultura da cana-de-açúcar? 

Saber como as principais plantas daninhas atuam e como identificar cada uma delas é de grande importância para definir manejos assertivos e ter uma produção de alto desempenho. 

Conheça abaixo algumas das principais espécies de plantas daninhas:

Capim-braquiária (Brachiaria decumbens)

capim braquiária

É uma planta daninha que vegeta no período quente do ano, provocando uma competição agressiva com o canavial, dessa maneira, interfere no desenvolvimento saudável das plantas. Além disso, causa sérias perdas de produtividade se não forem controladas no momento ideal. 

Capim-colonião (Panicum maximum)

capim colonião

Essa espécie tem alta capacidade de dispersão e pode produzir até 9 mil sementes por planta, sendo uma grande preocupação aos canavicultores na hora de realizar o manejo de plantas daninhas. É muito frequente em regiões que apresentam solo seco e fértil. 

Corda-de-viola (Ipomoea spp.)

corda de viola

Também conhecida como carriola, campainha e jetirana, a corda-de-viola é considerada uma erva daninha de grande importância, principalmente por atingir lavouras perenes, como a cana-de-açúcar, competindo por espaço e por recursos. Essa planta é comum em áreas com solos semiarenosos, porém, adapta-se facilmente a diferentes tipos de solos, havendo mais de 140 espécies distribuídas por todo o território nacional. 

Capim-colchão (Digitaria horizontalis)

capim colchão

O capim-colchão (Digitaria horizontalis) é uma gramínea de ciclo anual, conhecida por causar prejuízos em diversas culturas devido à competição por água, luz e nutrientes. Além da capacidade de interferir na produtividade da cana-de-açúcar, o capim-colchão é hospedeiro de nematoides e de outros patógenos.

Prejuízos da matocompetição

São muitos os prejuízos que plantas daninhas podem causar na cana-de-açúcar, podendo elevar o custo da produção da cultura em até 30%. Por isso, a pergunta que fica é: quais são suas principais interferências negativas nos canaviais? 

  • Competição por gás carbônico, oxigênio, luz, água e nutrientes com a cana-de-açúcar. 
  • Liberação de substâncias alelopáticas por parte de algumas espécies, o que compromete o desenvolvimento da cultura.
  • Podem ser hospedeiras de pragas e doenças que prejudicam diretamente o desenvolvimento de todo o canavial. 

Qualquer uma destas interferências pode prejudicar a lavoura, desencadeando redução na produtividade e na qualidade da matéria-prima final.

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Pode parecer óbvio, mas é sempre importante lembrar-se da importância de ser ágil na identificação de daninhas em meio ao canavial, afinal, quanto maior o tempo que a cultura permanece exposta às plantas invasoras, maiores serão os estragos. 

Estima-se que, levando em conta uma exposição de 90 dias, os prejuízos são de até 85% sobre as soqueiras, podendo chegar a até 100% sobre cana-planta

Tais números só reforçam a necessidade de realizar um controle eficiente sobre as diversas espécies de daninhas. Nesse sentido, o uso de herbicidas pré-emergentes se mostra uma ótima ferramenta no manejo do canavial.

Afinal, qual a importância de um herbicida pré-emergente?

Uma das principais vantagens dos herbicidas pré-emergentes é seu efeito residual deixado no solo, evitando que plantas daninhas venham a emergir, de modo que auxilia o produtor no processo de manter a lavoura limpa e evitar a matocompetição com as culturas agrícolas.

Assim, além de contribuir para uma possível redução no número de aplicações em pós-emergência, constitui-se como uma importante ferramenta no manejo de espécies daninhas resistentes a determinadas moléculas, como o glifosato.

Como as plantas infestantes presentes na área podem apresentar diversos fluxos de emergência ao longo do seu ciclo, é importante que os produtos pré-emergentes possuam alto efeito residual e amplo espectro de controle.

As condições climáticas são de extrema importância para a utilização de um herbicida pré-emergente. Nesse sentido, é necessário observar a solubilidade dos ingredientes ativos herbicidas utilizados em controle pré-emergente de plantas daninhas. Do mesmo modo, a escolha das melhores moléculas precisa de especial atenção, principalmente nos períodos de transição entre as épocas seca e úmida.

Com relação às condições climáticas, especialmente na região Centro-Sul do Brasil, as épocas são dividas em período seco e período úmido, sendo que em alguns meses há períodos de transição, chamados de semisseca e semiúmida.

Conhecer as condições climáticas é de extrema importância para selecionar as melhores ferramentas no manejo das plantas daninhas.

Que tal pegar pesado com as daninhas? 

Preocupada com as necessidades dos canavicultores, a Syngenta desenvolveu Grover, um herbicida pré-emergente que, além de ser altamente seletivo para cana-de-açúcar, possui diferenciais determinantes em relação a produtos semelhantes. 

Para contextualizar com mais clareza todas as inovações tecnológicas envolvidas em Grover, o professor do Departamento de Produção Vegetal da Esalq/USP, Pedro Christofoletti, falou sobre a solução da Syngenta na 20ª edição do Herbishow:

“Grover é um produto que aumentou a flexibilidade, isso porque ele tem dois ingredientes ativos, o que proporciona um amplo espectro de controle. Então ele tem um ingrediente ativo que vem do período chuvoso, que é o S-Metolacloro, e um outro ingrediente (Hexazinona) que vem do período seco.” 

Essa vantagem de contar com dois ingredientes ativos que atuam em momentos distintos na lavoura – período chuvoso e período seco – traz ainda um outro benefício ao produtor, que é o controle de várias espécies de plantas daninhas em uma única solução. Como afirma Christofoletti:

“Outro ponto interessante é o amplo espectro do produto. A mistura dos dois ingredientes ativos proporciona a oportunidade de você controlar tanto gramíneas como folhas largas. Também podemos citar sua seletividade, em que existe a possibilidade de aplicar o herbicida na cana-planta e na cana-soca.”

Com a combinação destes dois importantes ativos na formulação, Grover leva para a lavoura a ação de amplo espectro e um grande efeito residual, chegando à mão do produtor como uma solução completa, tanto no período semisseco quanto no semiúmido.

Nós sabemos que, sempre que trabalhamos numa cana-planta ou cana-soca, seja em uma época chuvosa ou semisseca, precisamos adicionar um produto de ação de pós-emergência inicial. Com a Hexazinona, que compõe a formulação de Grover, nós dispensamos a necessidade dessa mistura.” 

No infográfico abaixo, é possível conferir o melhor posicionamento de Grover na transição da semiúmida e da semisseca:

infográfico

Além disso, o professor Christofoletti destaca ainda outros benefícios do herbicida pré-emergente da Syngenta:

  • Excelência no controle de gramíneas;
  • Flexibilidade para aplicação na semiúmida ou semisseca; 
  • Graminicida de amplo espectro e longo residual; 
  • Eficiência na cana-planta e na cana-soca.  

Conte com a Syngenta

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