A broca-da-cana (Diatraea saccharalis) é uma das pragas de maior importância na cultura da cana-de-açúcar, implicando em grandes prejuízos para a produtividade, além de ser um inseto vetor de doenças, já que os orifícios feitos nas plantas favorecem a entrada de fungos que causam danos ao desenvolvimento da cultura.

Para se ter uma ideia, estima-se que os danos causados pela broca-da-cana atinjam números [1] próximos a R$ 5 bilhões por ano, um valor considerável que poderia ser revertido em investimento para a lavoura.

Vale ressaltar que desde que a cana-de-açúcar teve mudanças significativas em seu sistema produtivo, passando da colheita manual após sua queimada, para o sistema  mecanizado, houve o aumento da infestação desta praga no campo.

A justificativa para isso é que o novo modelo prioriza a segurança do trabalhador, deixando em segundo plano as perdas no processo produtivo que resulta numa palhada sobre o solo e serve de abrigo para a broca. Com isso, foi necessário adotar novas práticas agrícolas que juntas contemplam um manejo assertivo da praga sem comprometer a produtividade da cultura da cana.

Como a broca-da-cana afeta a cultura?

A broca-da-cana é uma praga que pode causar danos durante todo o ano e a fase larval é a que mais causa prejuízos no desenvolvimento da cultura. Além disso, quando há o período de grande incidência pluviométrica e aumento da temperatura, torna ainda mais crítico o ataque da praga, que atinge altos picos populacionais e causa verdadeiros estragos na lavoura.

Ainda na fase de lagarta, a broca se aloja no interior do colmo para se alimentar dos tecidos das plantas. Para isso, abre galerias que causam sérios problemas na germinação, além de alterações na concentração de açúcar da planta.

Outro problema é que, durante o ataque, a praga vai deixando orifícios que facilitam a entrada de fungos, podendo provocar danos indiretos ao favorecer a incidência de doenças como a podridão vermelha.

Outros danos causados pela broca:

  • Em plantas mais novas, pode ocorrer o secamento dos ponteiros, também conhecido como coração morto;

  • Dependendo da agressividade da galeria formada no colmo, a planta pode sofrer tombamento;

  • Pode ocorrer o enraizamento aéreo e brotações laterais.

Adriano Mastro, engenheiro agrônomo do Departamento Técnico da Syngenta, ressalta a importância de realizar o manejo integrado e preventivo da broca-da-cana.

“Vale ressaltar que 1% de infestação da broca-da-cana pode levar a perda de 0,8 toneladas por hectare na lavoura. Aliar boas práticas agrícolas, o controle biológico e o controle químico, protege a lavoura contra a  broca, além do investimento em produtos que tenham versatilidade, apresentando flexibilidade no controle da praga em todos os momentos”, explicou.

Flexibilidade: a ferramenta ideal para o melhor controle da broca

O aumento da pressão da broca da cana tem sido motivo de grande preocupação desde canaviais mais novos, como os de último corte.

Ao realizar o manejo desta praga, é importante levar em consideração a flexibilidade do inseticida que será utilizado no controle da broca-da-cana, podendo ser aplicado em diversos momentos de pressão da praga durante o ciclo da cultura com velocidade de ação, além de preservar os inimigos naturais utilizados no controle biológico, como a Cotesia flavipes.

O ciclo dessa praga dura em torno de 58 a 90 dias, com a ocorrência de até 5 gerações anuais em uma mesma lavoura. Além do monitoramento constante ser parte essencial das práticas de manejo, por meio de amostras é possível verificar a evolução populacional do inseto na cultura.

Ao contar com a versatilidade de um inseticida de alta performance, o produtor poderá usar um mesmo produto em doses diferentes para momentos distintos de pressão da praga. Isso proporcionará também otimização nos investimentos, com melhor custo-benefício, reduzindo o preço do manejo da broca de forma significativa para as usinas e para os produtores de cana-de-açúcar.

“No quesito flexibilidade, o inseticida Ampligo da Syngenta, é uma ótima opção para o manejo da broca-da-cana, pois tem excelente controle da praga para canaviais de médio a alto potencial produtivo. Isso traz mais economia de produto e maior rentabilidade para a safra”, complementa Mastro. 

Ampligo®: feche as portas para a broca-da-cana

Como mencionado por Adriano Mastro, Ampligo® tem o grande diferencial de ser um inseticida com flexibilidade.

No vídeo abaixo, Adriano Mastro explica com detalhes como a flexibilidade deste produto promove diversos benefícios à lavoura, inclusive demonstrando por meio de uma matriz, como as dosagens de Ampligo® podem ser diferentes em cada pico de infestação da broca-da-cana, mantendo o mesmo patamar de controle.

 

Além disso, o produto é totalmente seletivo, não prejudicando os insetos que contribuem para o controle biológico da praga, como a vespinha Cotesia flavipes, o que potencializa ainda mais o controle da broca-da-cana. 

Ampligo® conta com dois ingredientes ativos – Lambda-cialotrina e Clorantraniliprole – com modos de ação distintos, que promovem sinergia e oferecem alta eficácia no manejo antirresistência.

Toda essa potência da solução desenvolvida para a cultura da cana traz ainda outros benefícios, tais como:

  • Ação imediata e por mais tempo: maior velocidade de ação e longo período de controle, pois basta uma aplicação para que a planta fique protegida por até 90 dias;

  • Seletividade: potencializa o manejo integrado;

  • Melhor custo-benefício: reduz o custo de manejo da broca de forma significativa para o setor.

Quando o assunto é auxiliar o produtor no manejo ideal para sua lavoura, a Syngenta traz em seu DNA o conceito de inovação, desenvolvendo soluções eficientes para o controle dos principais desafios no campo, contribuindo sempre para o avanço da agricultura brasileira a patamares cada vez mais elevados. Conte com o portfólio completo de produtos para todas as fases de desenvolvimento da sua cultura.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro