A cana-de-açúcar é uma cultura importante no agronegócio nacional, pois também serve como matéria-prima para a produção de subprodutos como açúcar, óleos e etanol. Atualmente o Brasil é o maior produtor do mundo, mas um dos grandes desafios dos canavicultores é controlar as plantas daninhas, que trazem grandes prejuízos à lavoura.

Além de elevar o custo de produção, a matocompetição é um fator que traz impactos negativos na produtividade, visto que a cultura disputa espaço, luz e nutrientes com a planta invasora, prejudicando seu desenvolvimento.

Segundo estimativa da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), a safra 21/22 da cana-de-açúcar deve produzir um montante de 592 milhões de toneladas, no entanto, adversidades climáticas como a estiagem de inverno podem impactar diretamente na produtividade. Além disso, outros fatores merecem atenção do canavicultor, como o manejo de plantas daninhas, pois uma lavoura limpa contribui para um bom estabelecimento do estande e para o desenvolvimento de plantas saudáveis.

Realizar o manejo pré-emergente de plantas daninhas é essencial dentro desse contexto, sendo uma estratégia extremamente importante para extrair o máximo em produtividade e, consequentemente, ganhar em rentabilidade.

Manejo pré-emergente de plantas daninhas

Vale ressaltar que o crescimento de plantas daninhas junto à cultura gera um custo de produção maior para o produtor, reduzindo a margem de lucro.

O manejo pré-emergente é uma estratégia assertiva para manter esse problema longe da lavoura durante um longo ciclo da cultura, protegendo também a sanidade da cana devido à seletividade dos herbicidas utilizados.

Dentro desse cenário, gramíneas e folhas largas interferem de forma mais agressiva no desenvolvimento da cana-de-açúcar e o controle tardio de algumas espécies pode gerar grandes prejuízos no campo.

Entre as espécies de plantas daninhas consideradas de difícil controle, podemos citar:

  • Braquiária (Brachiaria decumbens): é uma planta daninha comum, que se desenvolve em locais quentes, disputando, principalmente, por água com a cultura instalada. Por ter rápido crescimento, domina totalmente o ambiente o qual invade.

  • Capim-colonião (Panicum maximum): muito frequente em regiões que apresentam solo seco e fértil, essa invasora tem grande capacidade de dispersão, produzindo até 9 mil sementes por planta.

  • Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia): é uma planta daninha que se desenvolve, principalmente, em locais com solo arenoso, proporcionando uma intensa matocompetição com a cultura. Possui diversas espécies que estão distribuídas em todas as regiões produtoras do Brasil.

  • Capim-colchão (Digitaria horizontalis): é uma gramínea que atinge diversas culturas, interferindo na produtividade. Além disso, essa daninha serve como hospedeiro de patógenos que podem trazer doenças para o campo.

Para que o controle seja realizado de forma eficaz, deixando a lavoura limpa para o desenvolvimento da cana, o produtor deve aliar às boas práticas agrícolas a aplicação de um herbicida pré-emergente, evitando que a matocompetição se torne um problema no ciclo da cultura.

Lavoura saudável de cana-de-açúcar

Herbicida pré-emergente: pegue pesado com gramíneas e folhas largas

Escolher o produto certo e o momento ideal para aplicação é essencial para um controle assertivo das plantas daninhas. Pensando nessa necessidade do canavicultor, a Syngenta desenvolveu Grover, herbicida pré-emergente de alta flexibilidade e eficaz tanto nos períodos semiúmidos quanto nos  semissecos.

“A formulação com dois ingredientes ativos (Hexazinona e S-Metolacloro) proporciona um amplo espectro de controle, pois um ativo é eficiente no período chuvoso enquanto que o outro ativo tem ótima performance no período seco. Isso faz com que o produto amplie a sua flexibilidade de uso”, explicou o professor Pedro Christoffoleti, durante a 20ª edição do Herbishow.

Grover conta ainda com os seguintes diferenciais na lavoura:

  • Amplo espectro: a mistura dos dois ingredientes ativos se faz eficiente no controle de gramíneas e folhas largas de forma mais ampla.

  • Flexibilidade: pode ser aplicado tanto em cana-planta como em cana-soca, flexibilizando sua ação.

  • Seletividade: controla as plantas daninhas sem afetar o desenvolvimento da cultura.

  • Utilização no quebra-lombo: a aplicação de Grover no momento dessa operação é importante porque a solução possui atividade latifolicida e graminicida. 

  • Pouca volatilidade: não prejudica culturas vizinhas, o que viabiliza o uso do herbicida, visto que algumas usinas estão localizadas perto de outras áreas produtivas.

Além disso, Grover não apresenta efeito carryover, ou seja, as moléculas são seguras tanto para a cana quanto para as culturas que são utilizadas em rotação. Outra vantagem é que o produtor tem a possibilidade de utilizar o produto na aplicação aérea.

O herbicida impede o crescimento das plantas daninhas, além de evitar infestações do banco de sementes ou já presentes no solo antes do plantio. No entanto, para que uma lavoura cresça saudável e produtiva, é necessário contar com um manejo completo do início ao fim do ciclo da cultura. Conte sempre com o portfólio robusto de produtos Syngenta e extraia o máximo potencial produtivo do campo.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

Acesse o 

Redação Mais Agro