O Brasil é o maior produtor e exportador de café e o segundo maior consumidor da bebida no mundo. As duas principais espécies plantadas no território nacional são a arábica (85% da área) e a conilon, só em 2020 foram produzidas 63,1 milhões de sacas. Segundo o último levantamento da Conab, feito em maio, para o ciclo que ainda está em andamento, a expectativa é de redução na produção devido aos efeitos fisiológicos da bienalidade negativa e às condições climáticas adversas registradas como baixos índices de precipitação, geadas e irregularidade na distribuição de chuvas em certas regiões.

No âmbito internacional, entre janeiro e abril de 2021, o Brasil exportou cerca de 15,8 milhões de sacas de café em grãos verdes, o que representa um aumento de 24,3% em comparação com o mesmo período de 2020. Nesses primeiros quatro meses de 2021, o Brasil exportou café para mais de 120 países. O valor total das exportações brasileiras do produto chegou a US $2 bilhões, o que corresponde a um aumento de 21,4% em relação ao mesmo período em 2020. Os maiores valores foram comercializados com Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Itália e Japão.

Cuidando da lavoura

A cultura do café tem seu melhor desenvolvimento sob condições de temperaturas amenas e chuvas bem distribuídas, porém, não existe uma fórmula exata que irá garantir o sucesso no final do ciclo da lavoura. De toda maneira, alguns tratos culturais podem fazer uma grande diferença para a produtividade e para a sustentabilidade no campo, como preparo de solo, poda, irrigação, manejo pré e pós-colheita, entre outros. O cafeicultor deve executá-los de modo integrado e regular, para assegurar a mesma prioridade às ações planejadas, da implantação da lavoura à colheita, com atenção aos cuidados especiais que cada prática demanda a cada ano.

Entre as preocupações com a boa produtividade das lavouras de café está o controle das pragas que atacam o cafeeiro, prejudicando o desenvolvimento das plantas e resultando em prejuízo ao produtor. Além do monitoramento constante no campo, é preciso adotar medidas eficientes no controle de pragas. O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) é uma das mais preocupantes, visto que sua incidência aumenta sob condições de temperaturas elevadas e chuvas mal distribuídas.

Bicho-mineiro: controle e manejo

Dados da Embrapa apontam que essa praga acarreta perdas entre 30 e 70%, comprometendo a qualidade e a produção dos grãos e causando impacto negativo na cadeia produtiva do café. Assim, devido à sua ocorrência e ao alto percentual de desfolha do cafeeiro, o controle do bicho-mineiro é uma necessidade recorrente e precisa ser realizado de forma estratégica.

A larva se alimenta no mesófilo das folhas do cafeeiro, criando minas que acarretam diminuição da superfície da folha, consequentemente, há uma menor taxa fotossintética das plantas, levando-as ao esgotamento e resultando em queda de produtividade.

O clima quente encurta o ciclo da praga, de maneira que ocorre alta proliferação de adultos, lagartas e crisálidas, além de um grande número de ovos nas folhas. Em média, oito gerações podem ocorrer por ano no Brasil, chegando a doze no período de colheita. O contexto de mudança climática prevê um aumento da infestação de bicho-mineiro devido ao maior número de gerações por mês.

O controle químico com inseticidas adequados é recomendável para conter os danos provocados pelas pragas à produção do café. O ideal é que o primeiro ciclo seja controlado de forma eficiente, para evitar que outros aconteçam ao longo do ano. Essas ações preventivas são muito importantes para manter o nível de infestação das pragas abaixo da incidência que causa dano econômico.

Uma importante ferramenta no controle do bicho-mineiro é a utilização de diamidas. Ingredientes ativos desse grupo químico demonstram alto controle sobre o inseto, com bom efeito residual, além de serem moléculas mais seletivas. Seu uso é indicado quando as plantas estão fisiologicamente ativas. Também é importante ter em vista que, com o início das chuvas, a utilização de produtos à base de diamidas passa a ser uma excelente estratégia no controle do bicho-mineiro.

Solução para sua lavoura de café: Voliam Targo®

Para ter uma lavoura saudável, com qualidade de grãos e rentabilidade, a Syngenta desenvolveu o Voliam Targo®. É um inseticida foliar de performance superior, espectro de controle único e eficaz no controle de bicho-mineiro.

É importante no manejo antirresistência por ter a associação de dois ingredientes ativos de diferentes grupos químicos – Clorantraniliprole, do grupo químico das diamidas, e

Abamectina, pertencente ao grupo das avermectinas –, que agem de forma sinérgica, tornando Voliam Targo® um poderoso aliado do cafeicultor na manutenção de lavouras saudáveis e produtivas.

A solução da Syngenta possui ação de contato e ingestão, atingindo as pragas tanto no momento em que entram em contato fisicamente com o produto como quando se alimentam da planta protegida.

Além disso, o inseticida da Syngenta é um poderoso aliado na manutenção de lavouras saudáveis e produtivas. Conheça as principais características de Voliam Targo®:

  • Controle: eficiente no controle do bicho-mineiro;

  • Efeito residual: longo período de controle das principais pragas do café;

  • Produtividade: ampla proteção de folhas e frutos, protegendo o potencial produtivo;

  • Melhor custo benefício: maior controle em menor número de aplicações.

A aplicação do inseticida é indicada no início do ataque das pragas e em condições de intenso crescimento vegetativo das plantas, pois atua de forma rápida e proporciona longo residual de controle, mantendo a lavoura protegida por muito mais tempo.

Sabendo da importância do café para o agronegócio nacional, a Syngenta desenvolveu um portfólio completo de produtos e soluções para essa cultura, com o objetivo de atuar ao lado do cafeicultor no manejo de pragas e doenças de sua lavoura.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

Acesse o 

Redação Mais Agro