Embora sejam velhas conhecidas da cultura do milho, as plantas daninhas ainda tiram o sono dos produtores – até mesmo dos mais bem preparados e experientes. O controle dessas ervas, por conta da tolerância e da resistência que muitas apresentam, exige um monitoramento constante em todas as etapas do plantio. Ainda assim, mesmo que tenha cuidado em todas as etapas, o produtor sofre o risco de amargar perdas que podem impactar boa parte de uma safra.

Entre os principais desafios na lavoura de milho está o controle da soja tiguera, , e de gramíneas como o capim-amargoso, o capim colchão e o capim pé-de-galinha, que também costumam apresentar um difícil manejo e, não por acaso, exigem atenção redobrada durante todo o processo.

Além do combate à resistência das plantas invasoras, também é essencial o cuidado em etapas como a da dessecação da soja e do controle pré-emergente e pós-emergente. Todos estes processos combinados têm importância fundamental no manejo adequado do mato e refletem no sucesso do plantio, assim como a atenção ao uso do produto adequado no momento certo.

Etapas fundamentais do manejo

O desafio no controle das plantas daninhas do milho parte desde a fase de dessecação da soja. Por essa razão, fazer uma dessecação antecipada e a utilização de herbicidas pré-emergentes é um dos segredos para obter sucesso na lavoura, conforme aponta o engenheiro agrônomo, pesquisador e herbologista, Prof. Dr. Jamil Constantin. Ele comenta que, na maioria das vezes, no caso do milho safrinha, esta prática não é feita devidamente. “Quando esta cultura parte de uma soja muito infestada e se faz o plantio imediatamente em seguida, ocorre uma perda de produtividade”, observa.

Para acelerar a dessecação, há uma série de ferramentas disponíveis para não perder o timing do plantio. “O importante é ter em mente que não se pode plantar em cobertura que não esteja perfeitamente dessecada. Caso contrário, isso realmente implica em queda de produtividade”, reforça o especialista.

Daí a importância do uso de um pré-emergente, cuidado que, segundo Constantin, não é adotado por grande parte dos produtores. Segundo ele, muitos optam por fazer apenas uma sequencial em pós-emergente.

No entanto, de acordo com o especialista, é muito importante que o pré-emergente faça parte de qualquer sistema de produção. “Uma de suas principais funções é manter a produtividade da cultura pois, desta forma, a cultura sai no limpo e não há interferência precoce. E, além disso, usá-lo ajuda no controle da grande maioria das plantas daninhas, principalmente, das tolerantes e das resistentes”, completa.

Diferencial Calaris

Em meio a todo esse processo e, diante do problema de resistência ao glifosato, muitos produtores recorrem à atrazina, um produto altamente seletivo já utilizado há mais de 40 anos, que oferece um bom controle a um custo relativamente baixo. Porém, em alguns casos, nem mesmo a atrazina é capaz de combater as plantas daninhas que crescem junto com a cultura principal, principalmente as gramíneas.

Assim, para atender à demanda de produtores preocupados com a questão do controle de plantas daninhas no milho, a Syngenta se empenhou no desenvolvimento de um produto eficiente e inovador, capaz de controlar o problema de forma segura e definitiva. Assim surgiu o novo herbicida Calaris que, desde seu lançamento, tem demonstrado uma performance superior ao controle de daninhas – principalmente em relação às gramíneas.

“O Calaris tem, além da eficiência comprovada, esse aspecto de conveniência e seu caráter sustentável”, observa o Gerente de Portfólio Herbicidas da Syngenta, Luis Fernando Andrade. Afinal, segundo ele, o produto também oferece vantagens quanto à praticidade e economia que ele proporciona ao produtor, uma vez que ele pode ser usado em menor quantidade em relação à atrazina. “Recomendamos o uso de um litro por hectare de Calaris para três litros de atrazina que seriam utilizados por hectare. Portanto, ao utilizar uma dosagem três vezes menor, o produtor terá um controle ainda mais eficiente e de forma mais econômica”, destaca.

Luís Fernando ressalta que o Calaris é superior à atrazina, ressaltando três pontos importantes no trabalho no campo. “O primeiro se refere ao melhor desempenho do controle em si, e o segundo, à conveniência da praticidade, ao utilizar três vezes menos produto. Tudo isso com uma maior velocidade de ação“, completa.

Solução inovadora

A composição do Calaris oferece um amplo espectro de controle das principais plantas daninhas que incidem sobre a cultura do milho, com alto nível de eficácia e de manejo de ervas resistentes ao glifosato. O produto é recomendado para a pós-emergência, aplicado de forma isolada ou em associação com outros herbicidas.

Segundo Luís Fernando, uma das principais razões da boa performance do novo produto no campo é devido ao seu duplo mecanismo de ação, aliado a uma moderna formulação. “O Calaris mostra-se ainda superior e leva o controle a um outro patamar ainda melhor, com uma nítida melhora no controle das plantas daninhas, uma vez que ele traz esta diferença em seu mecanismo de ação”, avalia o gerente.

Cuidados essenciais

Mesmo tendo ao seu dispor uma solução eficiente e inovadora, é importante que, ainda assim, o produtor nunca perca o timing do manejo. “Se for feito um mau controle lá atrás, na soja, dependendo da solução que o produtor adotar, ou fazê-la na hora errada, a planta daninha que lá estiver e não for controlada a tempo vai permanecer e causará um dano futuro. Daí a grande importância do manejo correto de plantas daninhas na soja, para fazer o plantio do milho e ter uma lavoura no limpo”, reforça Luís Fernando.

O especialista da Syngenta ressalta a importância de os produtos voltados para o controle pós-emergente do milho – que é o caso, do Calaris – ser utilizado com plantas daninhas em estágios menores. Caso contrário, se as ervas estiverem muito grandes, o controle será bem mais difícil.

Eficiência comprovada

Por meio de estudos em que se analisou o nível de controle de diferentes produtos, o especialista Jamil Constantin pode observar efeito de pós-emergência do Calaris, bem como o desempenho de algumas misturas envolvendo essa solução, além da eficiência de seu efeito residual. “Comparando um litro de Calaris a três litros de Atrazina, para folha larga, fica no mínimo igual. Para folha estreita, ela ganha em disparado”, conclui o especialista.