Para produzir em larga escala e maximizar a rentabilidade na produção agrícola, os produtores rurais precisam adotar estratégias para atingir o maior potencial produtivo da lavoura e minimizar as suas perdas. Nesse contexto, o uso de defensivos agrícolas para proteger a lavoura é uma ferramenta fundamental e que deve ser utilizada no momento certo, dentro das recomendações e das estratégias de manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas.

Entretanto, por se tratar de produtos que podem causar efeitos nocivos se utilizados de forma incorreta, deve-se observar e seguir as recomendações de uso. “É perfeitamente possível fazer uso dos defensivos agrícolas sem prejudicar o meio ambiente”, afirma Ana Cione, especialista em segurança ambiental da Syngenta. Ela conta que, desde o início do desenvolvimento dos produtos, até chegar ao mercado para uso do agricultor, são feitos centenas de estudos. Essas pesquisas, além de verificarem a eficiência na proteção das plantações, avaliam a segurança dos defensivos para a saúde das pessoas e do meio ambiente.

“As bulas e nossos representantes no campo possuem informações a respeito do uso correto dos nossos produtos. O uso adequado e as boas práticas agrícolas asseguram que não ocorram prejuízos a organismos não-alvo, ou seja, não objetos de controle, como abelhas, peixes, aves etc.”, explica Ana.

Para isso, é muito importante que se observe na bula dos produtos os alertas ecotoxicológicos e os dados relativos à proteção do meio ambiente. A seguir, falaremos sobre alguns organismos não-alvo e as medidas que devem ser adotadas para a sua proteção.

Boas Práticas no uso dos defensivos agrícolas para a proteção das abelhas

Quando falamos sobre a proteção de organismos não-alvo, os primeiros animais que vem à mente da maioria das pessoas são, sem dúvida, as abelhas. Esses insetos são extremamente importantes para os ecossistemas (inclui-se aí o agro ecossistema), pois são os principais agentes polinizadores da natureza. Para garantir a sua proteção, deve-se:

– Antes de utilizar defensivos agrícolas, leia a bula e verifique se há orientação sobre a toxicidade do produto para as abelhas. Siga corretamente as recomendações de uso do fabricante para cada cultura;

– Verifique se sua cultura é dependente, beneficiada ou não dependente de polinização e informe-se sobre as boas práticas para a preservação desse inseto em cada caso. Para mais informações, consulte o site do movimento Colmeia Viva e A.B.E.L.H.A.

– para os produtos que apresentam risco às abelhas, evite realizar a aplicação no horário de maior visitação delas à cultura;

– Informe-se se há caixas de abelhas e apicultores em áreas próximas até 2 km da sua plantação. Caso haja, pratique a COEXISTÊNCIA, converse com eles e tracem juntos um plano para a proteção das abelhas e a produção agrícola.

– Monitore e avalie as populações de pragas, doenças e ervas daninhas de sua cultura para determinar o tratamento adequado para seu controle. Adote medidas para o manejo integrado de pragas e combine estratégias para o controle, como rotação de cultura, controle biológico e químico.

– Planeje a pulverização da lavoura, identificando as áreas que devem ser protegidas e a tecnologia de aplicação mais adequada. Para a pulverização aérea, use sempre empresas de certificadas para a aplicação defensivos.

Outros organismos não-alvo

Mas as abelhas não são os únicos seres que devem ser protegidos. Outros organismos como anfíbios, repteis, aves e peixes também fazem parte dos ecossistemas.

Para evitar efeitos nocivos a essas espécies, as boas práticas agrícolas e as recomendações descritas na bula para proteção ambiental devem ser seguidas.

– no caso de pulverização área, respeite as distâncias mínimas de 500 metros de povoações e mananciais de captação de água para abastecimento público e 250 metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos;

– Ao usar sementes tratadas, não as deixe expostas no ambiente. Caso ocorra derramamento, colete-as imediatamente. No plantio, cubra-as com solo para evitar que animais se alimentem.

A Syngenta acredita que, com inovação e responsabilidade, a agricultura é capaz de alimentar a crescente população mundial de forma sustentável, respeitando o meio ambiente e todas as formas de vida. Veja o nosso Plano de Agricultura Sustentável – The Good Growth Plan  e saiba mais. clique aqui.