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O controle de plantas daninhas em lavouras de soja é uma tarefa complexa. E não é por menos, já que elas podem comprometer até 70% da produção, caso não sejam controladas, além de muitas espécies serem resistentes a algumas moléculas de herbicidas, tornando o manejo ainda mais complexo e oneroso.

Dentre as espécies que causam enormes preocupações e prejuízos aos sojicultores, três são de fundamental importância e merecem atenção: caruru, capim-amargoso e capim-pé-de-galinha.

Essas plantas agem de forma agressiva, competindo com a cultura por espaço, luz, água e nutrientes. O problema é que elas são adaptáveis a situações críticas e de estresse, fazendo com que seu crescimento seja mais acelerado do que o da soja. Isso permite que as daninhas busquem por água e nutrientes em camadas mais profundas do solo, graças ao maior desenvolvimento de seu sistema radicular em comparação ao da oleaginosa.

Confira algumas especificidades dessas espécies e fique por dentro do que a Syngenta está preparando para solucionar esse problema!

Caruru

O caruru (Amaranthus spp.) é um gênero de planta daninha que pertence à família Amaranthaceae. Esse gênero possui mais de 60 espécies em todo o mundo, e dentre as mais comuns nas lavouras brasileiras de soja estão a Amaranthus hybridus, Amaranthus palmeri e Amaranthus viridis.

A Amaranthus hybridus tem duas variedades: o caruru-roxo (Amaranthus hybridus var. Paniculatus) e o caruru-branco (Amaranthus hybridus var. patulus), que podem ser encontradas em todo o território nacional. No entanto, a ocorrência dessas espécies é mais frequente nos estados da região Sul do país.

Essas plantas têm como características o rápido desenvolvimento, a alta produção de sementes e a facilidade de propagação. Além disso, preocupam os sojicultores uma vez que são resistentes ao glifosato, principal herbicida aplicado nas lavouras brasileiras, e aos produtos inibidores de ALS.

Já a Amaranthus palmeri é uma planta bastante incidente no estado do Mato Grosso. Essa espécie é extremamente agressiva e se desenvolve rapidamente, podendo gerar de 100 mil a 1 milhão de sementes. Vale destacar também que a Amaranthus palmeri é uma planta que possui resistência a distintos grupos químicos herbicidas.

A Amaranthus viridis ocorre em todas as regiões brasileiras e é uma daninha de ciclo curto e que se propaga facilmente, além de ser uma espécie que também apresenta resistência a diferentes moléculas herbicidas.

Capim-amargoso

O capim-amargoso (Digitaria insularis) é uma planta daninha de difícil controle e capaz de provocar muitos danos à produtividade nas lavouras de soja. Trata-se de uma espécie adaptável, de ampla dispersão e presente em cultivos de várias regiões brasileiras – avalia-se que essa planta seja incidente em mais de 20 milhões de hectares no Brasil.

Ela se reproduz por meio de sementes, que se disseminam com facilidade pelo vento em todas as épocas do ano. Em cada inflorescência, a planta gera aproximadamente 60 mil desses grãos, o que explica sua alta disseminação pelas lavouras de soja.

Vale destacar que o capim-amargoso é uma planta perene, capaz de produzir rizomas e formar touceiras, além de abrigar pragas e doenças que atacam a cultura e comporta-se de forma bastante agressiva, competindo com a soja e dificultando a produção.

Do mesmo modo que as variedades de carurus, o capim-amargoso é resistente a muitos herbicidas, sendo um deles o glifosato.

Capim-pé-de-galinha

O capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) é uma planta daninha de ciclo anual e presente em todas as regiões do país, uma vez que se desenvolve com facilidade em qualquer tipo de solo.

Essa espécie vive de 120 a 180 dias, se reproduz através de sementes e possui ampla capacidade de dispersão, já que as plantas são capazes de produzir cerca de 120 mil sementes, que são disseminadas com muita facilidade pelo vento.

A presença do capim-pé-de-galinha torna as lavouras vulneráveis, uma vez que pode hospedar pragas e doenças que prejudicam a cultura. É uma planta que compete com as plantas de soja pelo espaço, água, luz e nutrientes, além de dificultar a colheita, implicando em quedas significativas de produtividade.

É importante frisar que o controle dessa planta daninha não é simples, em virtude da espécie ser resistente a diversos herbicidas, como os inibidores de ACCase. Assim, é importante adotar estratégias apropriadas a fim de eliminar as invasoras e permitir que as lavouras cresçam saudáveis.

Entre as ações empregadas nos cultivos, a intervenção química, por meio de soluções pré-emergentes, mostra-se bastante eficiente pois contribui para controlar as diversas espécies e possibilita que as lavouras iniciem seus desenvolvimento no limpo, sem matocompetição.

A seguir, confira a importância do manejo pré-emergente para a cultura de soja.

Entenda as vantagens do manejo pré-emergente

O controle químico é a principal medida para conter as plantas daninhas. Considerando o aumento de casos de espécies resistentes às diferentes moléculas de herbicidas, o manejo pré-emergente tem se mostrado cada vez mais eficiente, pelo fato de permitir a utilização de ingredientes ativos diferentes daqueles que são aplicados em pós-emergência.

Essa ação ajuda a evitar perdas provocadas pela matocompetição e, desse modo, contribui para que as lavouras permaneçam produtivas e lucrativas.

A aplicação de produtos pré-emergentes nos cultivos de soja aumentou consideravelmente nos últimos cinco anos. Conforme apontam os levantamentos cruzados realizados pela Syngenta, Spark e Weedscience.org, se anteriormente apenas 17% dos agricultores usavam essa tecnologia, atualmente 29% optam por essa medida no campo.

No entanto, é importante que os produtores escolham ferramentas eficientes, que sejam de amplo espectro e alta seletividade para a cultura da soja.

Diante disso, qual é a melhor opção de herbicida, considerando que as plantas daninhas apresentam resistência a vários produtos oferecidos no mercado?

Se você deseja saber a resposta, prepare-se para a próxima novidade da Syngenta!

Solução da Syngenta é uma evolução no controle de plantas daninhas

A Syngenta é uma empresa que tem a inovação em seu DNA: basta lembrar de todos os produtos desenvolvidos que contribuem para solucionar os problemas que os agricultores enfrentam no campo.

Observando o cenário das plantas daninhas nas lavouras de soja e a preocupação dos sojicultores de todo o país, não poderia ser diferente.

Em breve, teremos uma nova solução para o manejo pré-emergente de plantas daninhas, que amplia o espectro de controle com alta seletividade para a cultura da soja.

Essa solução combina dois ingredientes ativos de alta eficiência, com diferentes mecanismos de ação, que oferecem amplo espectro de controle com residual prolongado em virtude da sua alta tecnologia de formulação.

Vale destacar que o novo produto da Syngenta promoverá a proteção do potencial produtivo, proporcionando os seguintes benefícios para as lavouras de soja:

  • redução do banco de sementes;

  • alta seletividade;

  • não provoca fitotoxidade;

  • diminui significativamente a dependência dos produtos pós-emergentes;

  • controle simultâneo de gramíneas e folhas largas.

Com isso, os produtores terão redução nos gastos e maior lucratividade de suas lavouras. Conforme assegura Danilo Cestari, Gerente de Portfólio de Produtos da Syngenta, “a nova tecnologia herbicida da Syngenta responde a todas as necessidades do campo, cumprindo com a nossa missão de caminhar junto com o produtor em seus principais desafios”.

Além disso, Cestari declara que:

O foco do novo herbicida é o manejo das plantas daninhas de difícil controle, que hoje apresentam resistência ou tolerância a vários herbicidas disponíveis no mercado”.

Portanto, fique atento! Logo, a Syngenta apresentará a nova solução para o controle de ervas daninhas. Enquanto isso, confira o nosso portfólio completo de produtos.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro