O bicho-mineiro

O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) é uma praga antiga nos cafezais brasileiros: vindo da África, o primeiro registro de identificação do inseto foi feito em torno de 1850. Essa lagarta, que chega a 3,5mm antes de começar sua metamorfose, ataca a parte de dentro da folha (parênquima foliar) criando galerias parecidas com minas – por isso seu nome (EMATER-MG, 2016). Depois, ela se transforma em uma mariposa de cor branca que chega a medir 6,5mm de envergadura.

Essas galerias se transformam em lesões escuras e irregulares, de vários tamanhos, que vão aos poucos causando desfolha severa no cafeeiro atacado. Com isso, a planta diminui a quantidade de energia produzida pelo processo de fotossíntese e, consequentemente, compromete o crescimento do cafeeiro, a saúde da florada e a qualidade e quantidade de grãos produzidos.

O café é a única cultura que o bicho-mineiro ataca. Seu ciclo evolutivo varia entre 19 e 87 dias, dependendo das condições climáticas em que se encontra: em locais de clima quente, o ciclo tende a ser menor – mas com infestações maiores. Ele pode causar até 50% de perda da produtividade se não for devidamente controlado.

Vigor e proteção para a sua lavoura

A ferramenta mais eficaz para o manejo do bicho-mineiro é o controle químico. É recomendável, porém, que ele seja utilizado aliado aos controles mecânico e biológico. O manejo químico, quando bem feito, pode trazer grande proteção à lavoura, sendo o controle preventivo um grande aliado do produtor para o combate ao inseto.  

Para esse caso o produtor conta com Durivo, o único inseticida para aplicação no solo que promove a sinergia de dois ingredientes sistêmicos na cultura do café (tiametoxam e clorantraniliprole), sendo recomendada sua aplicação mediante a presença de umidade no solo. Essa combinação, além de controlar o bicho-mineiro e de ser eficiente no manejo das principais pragas de solo que atingem a cultura do café, como a cigarra-do-cafeeiro, também estabelece um novo patamar de vigor e enraizamento das plantas. 

Segundo o professor Carlos Becker, profissional com cerca de 40 anos de experiência com a cultura do café, os dois ingredientes presentes em Durivo promovem um maior crescimento radicular (a base da planta), proporcionando a absorção de nutrientes e água. Assim, se o sistema radicular está bem, isso se reflete na planta e traz resultados superiores.

Por esta ação bioativadora, Durivo é também recomendado para a utilização na formação de lavouras de café. Quando as mudas estão bem protegidas, o bom arranque inicial da planta é assegurado. Isso se reflete em um rápido estabelecimento da lavoura e na precocidade produtiva, ajudando o produtor a obter mais rapidamente o retorno sobre o investimento.

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