O feijão é um grão muito familiar para o brasileiro: o alimento faz parte das refeições de milhões de famílias e representa o sabor especial da culinária nacional. Além disso, a cultura possui extrema importância para a economia, uma vez que o país é o terceiro maior produtor mundial do grão, atrás apenas de Myanmar e da Índia.

Em virtude da relevância do feijão para a economia nacional e para a alimentação dos brasileiros, é indispensável que os produtores atentem-se às doenças que podem atacar os feijoeiros, pois elas podem provocar perdas em produtividade e prejudicar a qualidade do produto final, causando prejuízos significativos aos agricultores.

Confira algumas doenças que podem comprometer a cultura do feijão e saiba como obter alta produtividade através do melhor manejo.

Antracnose

Antracnose

A antracnose é uma doença causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum e é conhecida pelos produtores em razão do seu alto potencial destrutivo, uma vez que pode comprometer até 100% da lavoura, caso não seja controlada rapidamente.

O desenvolvimento da doença ocorre, normalmente, em locais de alta umidade e temperatura moderada, e seus sintomas são visíveis na região aérea da planta.

A antracnose é caracterizada por lesões necróticas de coloração marrom-escuro nas nervuras da face inferior das folhas, mas que também podem ser notadas na face superior.

Em ataques mais intensos, os danos se prolongam pelo limbo foliar em torno da região acometida das nervuras, provocando a necrose de uma fração do tecido foliar. A doença também atinge outras estruturas das plantas, como:

  • Pecíolos e caule: lesões prolongadas, escuras e, em muitos casos, debilitadas;

Vagens: manchas circulares, de coloração marrom, com extremidades escuras e protuberantes. Já as sementes contaminadas são, com maior frequência, descoloridas, e podem manifestar lesões ligeiramente deprimidas de coloração marrom.

Mancha-angular

Mancha-angular

Causada pelo fungo Phaeoisariopsis griseola, esta doença vem se tornando cada vez mais recorrente em diversas regiões do Brasil. Em todo o país, já foram identificadas várias raças do fungo.

Os ataques precoces do patógeno nos feijoeiros provocam enormes prejuízos. Estima-se que a ocorrência dessa doença pode resultar em danos de até 70%, a depender das condições climáticas, da suscetibilidade dos cultivares, da patogenicidade e da pressão do inóculo.

Nas folhas primárias, a mancha-angular caracteriza-se pelo aparecimento de lesões de coloração marrom-avermelhada ou castanha, em formato circular. No entanto, nas folhas trifoliadas, as manchas são necróticas, em formato irregular e coloração acinzentada.

Com o desenvolvimento da doença, as lesões alteram-se e assumem um tom marrom-escuro, de aparência angular e são delimitadas pelas nervuras.

Quando há uma grande quantidade de manchas, a planta é acometida pela desfolha. Nesse processo, as lesões aglutinam-se, promovendo o amarelecimento e, futuramente, a queda das folhas.

Os danos nas demais estruturas das plantas são:

  • Ramos e pecíolos: lesões escuras e alongadas;

  • Vagens: manchas com coloração marrom-escura, extremidades escuras, torneadas e superficiais, que podem coalescer quando aparecem em grande quantidade.

Nas sementes, as infecções ocorrem sobretudo na parte superior do hilo. Normalmente, as lesões são irregulares e, em alguns casos, enrugadas. A presença de sementes infectadas na lavoura pode limitar a porcentagem de germinação e a formação da plântula.

Ferrugem

A ferrugem do feijoeiro, provocada pelo fungo Uromyces appendiculatus, é uma doença que preocupa os produtores pela sua alta capacidade de destruição – ela pode causar danos severos devido aos ataques rigorosos logo no início do ciclo da cultura.

Os prejuízos são maiores quando ela aparece na lavoura antes ou durante a floração, podendo reduzir o rendimento em mais de 70% em cultivares suscetíveis. Os ambientes com incidência regular de orvalho e temperaturas moderadas favorecem a ocorrência de epidemias severas da doença.

Quanto aos sintomas da ferrugem, eles ocorrem de maneira predominante nas folhas, mas as vagens e as hastes também podem ser afetadas. São caracterizados por pequenos pontos esbranquiçados e parcialmente salientes, e podem ser vistos cerca de seis dias depois da infecção.

Essas manchas evoluem rapidamente em diâmetro e mudam para uma coloração amarelada. Depois dessa alteração, a doença se desenvolve progressivamente e, nos primeiros dias, as lesões se rompem e criam pústulas pardo-avermelhadas.

Posteriormente, as plantas são acometidas por sintomas típicos, definidos por pústulas de 1 mm a 2 mm de diâmetro, com excesso de formação de uredósporos envoltos por halo clorótico.

O manejo correto de doenças promove altas produtividades

O desejo de todo produtor é manter a lavoura saudável e produtiva. Entretanto, a ocorrência de doenças – em específico as mencionadas no conteúdo – é extremamente prejudicial ao cultivo devido à sua agressividade e aos danos irreversíveis que podem causar.

Diante desse cenário, é fundamental realizar o manejo preventivo para conter esses patógenos e evitar o comprometimento da produtividade e os prejuízos aos agricultores.

Algumas práticas são essenciais quando falamos sobre o manejo de doenças. Nessa linha, é extremamente importante integrar práticas que auxiliam a proteção da cultura e a obtenção de altas produtividades, como:

  • Uso de variedades resistentes;

  • Utilização de sementes sadias e de boa procedência;

  • Tratamento de sementes;

  • Atenção à época de plantio, ao espaçamento e à população de plantas na lavoura.

Para o melhor manejo dessas doenças, é necessário contar com tecnologias eficientes que protejam o potencial produtivo da lavoura do início ao fim. Isso é ainda mais importante no caso do feijoeiro que, por ser um cultivo de ciclo curto, tem menor tempo de reação quando a cultura é afetada por doenças.

Nesse caso, o produtor precisa estar sempre atento e contar com fungicidas que garantam um excelente manejo preventivo, visto a agressividade das doenças que, em condições favoráveis, podem causar danos irreversíveis, seja de maneira direta ou indireta.

Essas consequências podem diminuir a produtividade da lavoura, além de causar a desvalorização na comercialização pelo impacto na qualidade dos grãos.

Sabendo da importância da cultura do feijão e das dificuldades no manejo de doenças, a Syngenta desenvolveu um portfólio completo de produtos para atender às necessidades dos produtores da melhor forma possível, com fungicidas que se diferenciam pela alta performance e pelo amplo espectro de ação contra todas as doenças do feijão.

Confira!

Soluções eficientes para todos os estágios do cultivo

A Syngenta oferece um portfólio com soluções completas para doenças na cultura do feijão: Bravonil® Top, Amistar Top e Mertin. Veja a seguir os principais benefícios desses produtos.

Bravonil® Top

Bravonil® Top é um fungicida de controle efetivo e completamente seletivo, pronto para combater as principais doenças do feijão. O produto possui uma combinação única e inteligente de dois ativos sinérgicos e complementares.

A composição do produto conta com os ingredientes ativos difenoconazol e clorotalonil – uma combinação inteligente de um triazol, especialista no controle de doenças que atua de forma sistêmica, com ação preventiva e curativa, e o multissítio com maior espectro de ação do mercado, que apresenta performance superior e seletividade no manejo do complexo de doenças da cultura.

Os benefícios do Bravonil® Top para os cultivos de feijão são:

  • Amplo espectro: eficiência no controle da antracnose e outras doenças;

  • Flexibilidade: posicionado em todos os estágios da cultura;

  • Seletividade: age sem causar fitotoxidade;

  • Conveniência: mistura pronta, que dispensa a complementação com qualquer outro ingrediente ativo.

Bravonil® Top é um fungicida pronto, com controle efetivo e completamente seletivo. Confira no vídeo a seguir, o depoimento de quem entende de um bom manejo de doenças na cultura do feijão.

 

Amistar Top®

Amistar Top® é o especialista em cuidados da saúde do feijão, capaz de garantir maior retorno sobre o investimento.

O produto é um fungicida sistêmico à base de azoxistrobina- responsável por inibir a respiração dos patógenos- e difenoconazol- inibidor do crescimento dos mesmos.

O uso de Amistar Top® assegura um manejo de doenças diferenciado, graças aos seus benefícios:

  • Amplo espectro: eficaz para o controle de mancha-angular, ferrugem e antracnose;

  • Fungicida sistêmico: ação preventiva, curativa e antiesporulante;

  • Seletividade: alta seletividade nas culturas, sem apresentar fitotoxicidade.

Além disso, em virtude da proteção que proporciona ao cultivo, Amistar Top® possibilita maior produtividade e, consequentemente, maior retorno para os agricultores.

Mertin

Complementando o portfólio robusto da Syngenta para o manejo de doenças do feijão, Mertin é um fungicida de contato indispensável. O produto apresenta um modo de ação único, tornando-o uma tecnologia incomparável, de alta performance e alta eficácia contra doenças de difícil controle, como a antracnose.

Infográfico

Vale lembrar que o programa de manejo de doenças na cultura do feijão deve ser definido em função da época de plantio e cultivar, sendo sempre recomendado o acompanhamento de um engenheiro agrônomo para melhor orientação.

A Syngenta está ao lado do produtor em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro