As importações brasileiras de maçãs frescas recuaram de forma expressiva no primeiro quadrimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior. O recuo, já esperado, deve-se à safra nacional – que aumentou a disponibilidade da fruta no país – e à taxa de câmbio elevada, que encareceu a maçã estrangeira.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), no primeiro quadrimestre de 2021 foram adquiridas 17 mil toneladas da fruta no país, queda de 35%. Já os gastos foram de US$ 17,5 milhões (FOB), redução de 22% na comparação com 2020.  

Além disso, o levantamento apontou que no primeiro quadrimestre de 2021 os principais fornecedores de maçãs ao Brasil foram:

  • Itália (origem de 40% do volume total adquirido);
  • Argentina (34%);
  • Chile (13%);
  • Portugal (6%). 

A expectativa é que nos próximos meses as importações de maçã cresçam, no entanto, será em um patamar inferior ao registrado em 2020, já que a oferta nacional está maior e a taxa de câmbio deve seguir em alta.

 

Fonte: HFBrasil e Secex