As plantas daninhas são um problema bem conhecido entre os agricultores e podem trazer muitos prejuízos à lavoura. Durante os estádios iniciais da cultura do milho, por exemplo, a competição por espaço, água, nutrientes e luz impede o desenvolvimento saudável das plantas cultivadas, afetando diretamente a produtividade da safra, além de provocar aumento no custo de produção e dificuldades na colheita.

Além disso, no milho, algumas práticas agrícolas são usadas para o controle das invasoras no campo e para o aproveitamento das terras cultivadas, como o consórcio milho-braquiária, também conhecido como Sistema Santa Fé.

Controle de plantas daninhas no milho

A cultura do milho é muito suscetível ao aparecimento de plantas daninhas durante seu ciclo produtivo, o que eleva os custos de produção com o manejo dessas invasoras. A resistência de algumas espécies a determinados ingredientes ativos gera ainda mais dificuldade, sendo necessário um manejo integrado, realizando o monitoramento da lavoura e utilizando ferramentas e práticas efetivas para o controle dessas invasoras.

A disputa de plantas daninhas com a cultura dentro do campo pode causar perdas de até 90% de produtividade, além de prejudicar o bom desempenho de maquinários agrícolas, dificultando a operação.

Entre as principais espécies de gramíneas e folhas largas que atingem a lavoura, estão:

  • Capim-amargoso (Digitaria insularis);

  • Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica);

  • Capim-colchão (Digitaria horizontalis);

  • Caruru-roxo (Amaranthus hybridus);

  • Beldroega (Portulaca oleracea);

  • Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia);

  • Erva quente (Spermacoce latifolia);

  • Leiteiro (Euphorbia heterophylla);

  • Picão branco (Galinsoga parviflora);

  • Picão preto (Bidens pilosa);

  • Poaia branca (Richardia brasiliensis).

O que é o consórcio milho-braquiária?

O Sistema Santa Fé, realizado através do consórcio milho-braquiária, é uma tecnologia que permite o uso intenso de áreas agrícolas a fim de minimizar os custos de produção através do aproveitamento, durante todo o ano, das terras cultivadas com grãos.

Entre os objetivos desse sistema, estão a produção de forrageira para a entressafra e de palhada em grande quantidade e qualidade para o sistema de plantio direto. É estabelecido, então, um consórcio anual, que pode ser implantado simultaneamente ao plantio da cultura ou cerca de 10 a 20 dias após a emergência das plantas.

O consórcio milho-braquiária é comumente utilizado na região do Cerrado e contribui para a conservação do solo e para a melhora do manejo de plantas daninhas na área. A integração prevê o plantio simultâneo das duas culturas, sem alterar o cronograma de atividades do milho, e possui baixo custo. O consórcio também é conhecido como uma das formas de integração lavoura-pecuária.

Além de ser utilizada na alimentação animal, a braquiária é uma gramínea usada para a formação de palhada e, ao ser cultivada junto com o milho, consegue se desenvolver normalmente, podendo receber nutrientes, luz e água em quantidades adequadas.

No entanto, a planta tem crescimento acelerado, de maneira que o produtor deve ter atenção redobrada para que não haja interferência durante o ciclo do milho. Sendo assim, é recomendado adotar medidas a fim de manejar o crescimento da braquiária para que não haja a matocompetição – por exemplo, através da utilização de herbicida.

Com o crescimento da braquiária controlado, o milho se desenvolve de forma saudável e vigorosa, gerando o sombreamento necessário para que a gramínea cresça de forma lenta e não prejudique a produtividade da cultura. Desse modo, quando o produtor realizar a colheita, a braquiária estará apta para pastagem.

O consórcio milho-braquiária apresenta vantagens como:

  • Produção de grão e gado na mesma área;

  • Inibição do desenvolvimento de alguns patógenos;

  • Auxílio na conservação do solo;

  • Bom desenvolvimento de ambas as culturas;

  • Colheita realizada normalmente, sem prejuízos pela integração;

  • Redução na ocorrência de plantas daninhas;

  • Melhor cobertura do solo com a palhada da braquiária.

Calaris®: herbicida para todas as horas

Sempre atenta aos problemas do campo e às necessidades do produtor, principalmente relacionado ao manejo de plantas daninhas nos diferentes momentos do desenvolvimento da lavoura, a Syngenta desenvolveu Calaris®, herbicida de alta performance, com tecnologia para ser usado em todas as horas.

Calaris® é considerado a evolução das atrazinas, agindo de forma rápida no controle de plantas daninhas na cultura do milho, e apresenta inúmeros benefícios:

  • Amplo espectro: eficiente no controle de folhas largas e gramíneas que podem causar prejuízos à produtividade;

  • Conveniência: uma única solução herbicida que leva praticidade ao campo, em baixas doses;

  • Economia: utiliza três vezes menos embalagens do que as soluções do mercado, requerendo menos espaço para armazenagem.

A sua exclusiva fórmula combina dois diferentes ingredientes ativos atrazina e mesotriona –, que potencializam a ação do produto quando comparada ao uso isolado dos ingredientes ativos. Isso significa que o produto também é eficiente no controle de plantas resistentes.

Calaris® é a solução para o consórcio milho-braquiária, sendo uma ferramenta estratégica no manejo, uma vez que oferece eficiência e conveniência, além de vantagens como:

  • Controle de várias espécies de plantas daninhas;

  • Seletividade ao milho, não prejudicando o desenvolvimento da cultura;

  • Manejo do desenvolvimento vegetativo da braquiária, diminuindo a competição com o milho.

No vídeo a seguir, confira outros benefícios do uso de Calaris® no consórcio milho-braquiária:

 

Calaris® é um herbicida de ação superior quando comparado a outras soluções do mercado e proporciona um controle efetivo para todos os momentos da lavoura, eliminando as plantas daninhas e evitando surpresas na hora da colheita.

Para uma lavoura saudável, conte sempre com o portfólio completo de produtos Syngenta, que auxilia o produtor em todas as fases de desenvolvimento da cultura, extraindo o máximo em produtividade e rentabilidade.