A aplicação correta de fungicidas é fundamental para evitar o desenvolvimento de doenças que afetam drasticamente a produtividade das lavouras. Com o programa Manejo Consciente a Syngenta reuniu as melhores recomendações do mercado para proteger essa tecnologia, evitando a possível redução na sensibilidade dos fungos aos defensivos.

A aplicação de fungicidas é um processo que requer cuidados, entre a eles a pulverização eficaz. Este procedimento é influenciado por fatores climáticos como temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar, precipitação, velocidade do vento e orvalho. Essas condições afetam diretamente o comportamento dos produtos e os resultados.

Uma dúvida recorrente entre agricultores é em relação ao melhor horário para se pulverizar fungicidas em soja. De acordo com o engenheiro agrônomo e fitopatologista Laércio Hoffmann, não se trata de definir um horário, mas condições climáticas ideais para essas aplicações.

“O ideal  que apregoa é que a temperatura seja menor que 30 graus, umidade relativa do ar entre 60% e 90% e ventos que variam de 3 até 10 km por hora”, explica o agrônomo. A partir do final do dia, os extremos climáticos costumam se atenuar, no entanto, o especialista reforça que o fator determinante não deve ser o horário e sim a condição de  clima. 

Isso porque, mesmo em condições amenas, é preciso se atentar ao fenômeno da inversão térmica. “Não existe uma boa aplicação com vento zero. Essa situação pode indicar uma inversão térmica que impede uma boa deposição de gotas e consequentemente a deriva”, esclarece Hoffmann.

“Existem horários, normalmente entre onze e cinco horas da tarde, em que as condições não são boas (alta temperatura e baixa umidade relativa), que são evitados”, ele complementa. Ainda assim, a regra da observação prevalece. O ideal é sempre conferir com aparelhos as condições do tempo. Os mais indicados são os termo-higroanemômetros.

Fungicidas para soja: o que fazer quando o clima não colabora com a aplicação?

Nem sempre o agricultor vai encontrar condições ideais. Nestes casos, para continuar respeitando os intervalos de aplicação, serão necessários ajustes no tamanho de gota e volume de calda.

“Quando as condições climáticas forem desfavoráveis, é importante evitar gotas muito finas”, orienta Hoffmann. “Gotas muito grossas também não são indicadas, pois promovem uma baixa cobertura, baixa penetração, apesar de serem menos perdidas. O ideal é trabalhar com gotas médias a finas”, complementa.

Há ainda soluções mais indicadas para situações adversas como clima chuvoso.  A Syngenta disponibiliza em seu portfólio de proteção de cultivos o multissítio Bravonil, que conta com a tecnologia Bravo, que assegura maior cobertura foliar e maior fixação, diminuindo a lavagem pela chuva.