A presença de plantas daninhas na soja causa inúmeros problemas na lavoura, implicando perdas na produtividade devido à matocompetição e, principalmente, grandes impactos econômicos ao produtor.
Hoje, no mundo, cerca de 250 espécies são consideradas plantas invasoras. Ao ocupar o lugar da cultura, as daninhas competem por água, luz e nutrientes do solo, além de poder danificar o maquinário agrícola no momento da colheita.
No entanto, outro problema a que os produtores precisam ficar atentos é a resistência ao glifosato, que dificulta o controle dessas invasoras no campo. Entre as espécies que ameaçam a sanidade da lavoura, estão o capim-pé-de-galinha e recentemente foi detectada a incidência de vassourinha-de-botão na soja, o que causa sérios danos se o monitoramento e controle não forem realizados no início.
Quais as características do capim-pé-de-galinha e da vassourinha-de-botão?
O capim-pé-de-galinha e a vassourinha-de-botão podem comprometer o desenvolvimento pleno da soja. Por isso, entender suas características é importante para o manejo dessas invasoras.
- Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica): gramínea anual, entouceirada, com mais incidência em épocas mais quentes. É uma espécie que se adapta bem ao solo compactado e apresenta colmos eretos, com até 50 cm de altura, ou colmos prostrados e ramificados, com a base em tonalidade mais clara.
Sua incidência na soja tem aumentado e há casos de resistência do capim-pé-galinha registrados no Brasil. Possui um ciclo médio de 120 dias e pode dispersar até 40 mil sementes por planta, provocando uma alta infestação na lavoura.
- Vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata L.): nos últimos anos, o número de ocorrências dessa invasora nas lavouras de soja aumentou, o que gera uma grande preocupação entre os produtores, já que é uma espécie de difícil controle.
É uma planta perene, que pode atingir cerca de 30 cm de altura, com hábito semiprostrado ou ereto e folhas simples em forma de verticilos ao longo dos nós, além de ser muito ramificada e de se reproduzir através de sementes.
Além dessas espécies, podemos destacar outras plantas daninhas da lavoura de soja:
- Capim-amargoso (Digitaria insularis);
- Caruru-roxo (Amaranthus hybridus);
- Braquiária (Brachiaria decumbens);
- Capim-arroz (Echinochloa crusgalli);
- Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea).
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Herbicida pré-emergente no manejo de daninhas
No controle de plantas daninhas, o herbicida pré-emergente é uma ótima ferramenta de manejo, permitindo que o desenvolvimento inicial da cultura aconteça em terreno limpo.
A Syngenta conta em seu portfólio com Dual Gold, que apresenta modo de ação diferenciado, auxiliando no controle de plantas daninhas resistentes ao glifosato.
O produto é aplicado logo após o plantio da soja, na pré-emergência da cultura, e é altamente eficiente no controle do complexo das principais plantas daninhas resistentes ao glifosato, incluindo o capim pé-de-galinha e capim-amargoso, possibilitando uma cultura livre de plantas invasoras.
Outros benefícios do herbicida Dual Gold são:
- amplo espectro: controle efetivo de daninhas no campo com uma única solução.
- controle superior, pois a solução é eficiente no combate às várias espécies de daninhas;
- alta seletividade e efeito residual, já que não prejudica a soja e protege a lavoura por um longo período;
- flexibilidade de doses e uso, o que proporciona mais conveniência ao produtor.
Os desafios do sojicultor são inúmeros durante todo o ciclo desenvolvimento da cultura, por isso, vale lembrar que o controle químico, aliado às boas práticas agrícolas, extrai o máximo em produtividade de uma lavoura saudável.
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