Com o início da colheita da safra de soja 2018/19 em muitas regiões do País, o produtor começa a implementar o milho safrinha, que este ano tem expectativa de crescimento de 18% em relação ao ano passado, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para aproveitar o cenário favorável é preciso estar atento aos fatores que podem afetar a produtividade da lavoura.  

O ataque de sugadores e lagartas tem preocupado os produtores de milho nas últimas safras, em especial o percevejo-barriga-verde (Dichelops spp.), a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e a cigarrinha (Daubulus maidis).

 “O percevejo barriga-verde e a lagarta-do-cartucho são as principais pragas que afetam a lavoura de milho, embora a cigarrinha também tenha se tornado relevante. As infestações têm aumentado nas últimas safras e trazido prejuízos”, explica o gerente de Desenvolvimento Técnico de Mercado (DTM) da Syngenta, Jonatha Bolzan. Segundo ele, a infestação destas pragas pode ter crescido pela intensificação dos cultivos.

Como o milho safrinha é plantado na sequência da soja, os percevejos podem se hospedar, além da soja, em algumas plantas daninhas, garantindo condições de sobrevivência.  O chamado efeito ponte verde, que ocorre em plantios ininterruptos, exige atenção. “Com a permanência dos percevejos na área, é fundamental monitorar as lavouras antes do plantio do milho e manter o controle de pragas em todas as etapas da cultura de soja e do milho”, orienta Bolzan.

Os danos causados pelas pragas são diferentes, mas todos impactam em produtividade. A cigarrinha não apresenta sintomas iniciais, mas é responsável pela transmissão de agentes causais de viroses e fitoplasmas. Já a lagarta-do-cartucho pode causar desfolha e destruir as folhas que estão sendo emitidas pela planta. Os percevejos, por sua vez, podem causar lesões foliares (furos de distribuição simétrica no limbo foliar com halos amarelados ao redor), deformações nas plantas, que podem levá-las à redução de porte, perfilhamentos improdutivos e, em alguns casos, até a morte da planta. “Muitas vezes o produtor só percebe o dano na colheita, com a espiga comprometida e com baixa qualidade.”

Para evitar o susto, o especialista recomenda estratégias de controle das pragas. “Uma vez estabelecido o dano não há como revigorar a planta”, informa.  As ações anteriores ao plantio englobam:

Tratamento de sementes é estratégia crucial

“É na fase inicial da cultura de milho que os ataques de pragas são mais prejudiciais”, explica Jonatha Bolzan. “Por isso a proteção da lavoura deve ser anterior ao plantio, como o tratamento de sementes”.  Essa estratégia, além de reforçar a proteção, pode evitar gastos adicionais no decorrer da lavoura.

O uso de diferentes iniciativas de manejo de pragas contribui para a máxima produtividade e promove a manutenção das tecnologias adotadas. Produtores têm à sua disposição uma solução robusta que oferece as principais necessidades para o tratamento de sementes de milho. Fortenza Duo proporciona proteção residual prolongada e controle de pragas abaixo e acima do solo. A tecnologia faz parte do portfólio Syngenta e tem sua eficácia comprovada por especialistas e produtores.

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