Os fungos são uma grande ameaça para as lavouras de soja pois causam doenças que comprometem seriamente a produtividade e a rentabilidade da cultura. No mundo, já foram identificadas mais de 100 patógenos que afetam a soja, sendo que 40 deles ocorrem também no Brasil. Por conta da expansão das áreas de cultivo em nosso país, a tendência é que esse número aumente cada vez mais.

Identificadas as dificuldades dos produtores no controle desses patógenos e com o propósito de atender às novas demandas da agricultura, a Syngenta desenvolveu Alade, fungicida consistente e de amplo espectro que veio para elevar o controle do complexo de doenças da soja.

Para saber mais sobre o lançamento da Syngenta e os principais patógenos que ameaçam a cultura em todo o país, continue a leitura. Afinal, conhecer as características predominantes das doenças mais comuns é o ponto inicial para a realização de um manejo assertivo.

Antracnose na soja

A antracnose (Colletotrichum truncata) é uma das principais doenças das regiões tropicais do Brasil e ataca diretamente os órgãos reprodutivos da planta, impactando diretamente o rendimento dos grãos e a qualidade da semente. Apesar de afetar a cultura em qualquer fase de desenvolvimento, é mais frequente no período de floração e no enchimento de grãos e pode levar a perdas que variam entre 20 e 30% da produtividade.

Como resultado do seu ataque, ocorre a queda das flores e das vagens ou até mesmo o surgimento de vagens sem grãos. A antracnose também pode causar:

  • morte de plântulas;
  • manchas de coloração escura nas folhas, hastes e vagens;
  • deterioração das sementes;
  • vagens infectadas e retorcidas.

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Além disso, o inóculo proveniente de restos de cultura e de sementes infectadas pode levar ao tombamento de pré e pós-emergência e, consequentemente, reduzir o estande de plantas. A doença também se aproveita de plantas com sistema radicular debilitado, causado por compactação/encharcamento, e de plantas com deficiências nutricionais.

A disseminação da antracnose ocorre a partir de sementes infectadas e restos culturais, sendo auxiliada por vento e chuva. Ela desenvolve-se, principalmente, em regiões com período de chuvas prolongado, alta umidade do ar e altas temperaturas, como, por exemplo, o Cerrado.

As características da cercosporiose

O fungo causador da cercosporiose (Cercospora kikuchii) está presente em todo o território nacional e é capaz de reduzir o rendimento dos grãos da soja em cerca de 20%. Apesar de ser considerada uma doença de final de ciclo, já que as maiores severidades ocorrem na fase de enchimento de grãos, o início das infecções e a construção do inóculo ocorrem muito antes disso.

Os primeiros sintomas podem surgir como pequenas pontuações púrpura-escuras, arredondadas e com halo amarelado. Em casos mais severos, as lesões podem coalescer, resultando em grandes áreas necrosadas e coloração predominantemente púrpura.

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Na fase de enchimento de grãos, pode atacar os legumes atingindo os grãos, onde causa a mancha púrpura do tegumento, nome devido à coloração que os grãos adquirem após a infecção.

O patógeno causador da cercosporiose pode apresentar longo período de latência na plantação, sendo capaz de permanecer em restos culturais, como a palhada, e também ser disseminado pelas sementes. O desenvolvimento da doença é favorecido por temperaturas médias a altas, elevada umidade do ar, prolongado molhamento foliar e chuvas frequentes.

Oídio: sintomas e danos

No Brasil, já foram relatadas perdas de até 15% decorrentes do oídio (Microsphaera diffusa). Apesar de existir em todas as regiões produtoras de soja do país, o parasita desenvolve-se mais facilmente em condições de baixa umidade relativa do ar, chuvas limitadas e temperaturas amenas.

O oídio ataca toda a parte exposta da soja acima do solo – folhas, hastes, pecíolos e vagens. Seu principal sintoma é o surgimento de uma fina cobertura esbranquiçada, constituída de micélio e esporos (conídios) pulverulentos, que cobrem parte da planta, dificultando a fotossíntese.

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Além disso, as folhas atacadas secam e caem prematuramente, deixando a lavoura com aspecto de soja dessecada. Nas hastes, podem surgir rachaduras e cicatrizes superficiais.

O fungo é facilmente dispersado pelo vento e a infecção pode ocorrer em qualquer estádio de desenvolvimento da planta. Porém, é mais visível no início da floração, tendo como período de evolução acentuada da doença os estádios R1 a R6.

Como a septoriose age na soja

A septoriose (Septoria glycines), também conhecida como mancha-parda, tem ocorrência relevante em todo o Brasil, especialmente no Cerrado Costuma ser uma das primeiras doenças a aparecer nos campos de cultivo, já no início do estádio vegetativo, e ataca de forma mais severa no princípio da formação das vagens.

Os primeiros sintomas são pequenas pontuações pardas, que evoluem e formam manchas com halos amarelados e centro de coloração castanha em ambas as faces das folhas. O aumento das lesões pode gerar coalescência e danificar grande área foliar já que a intensa produção de enzimas e toxinas acarreta rápido amarelamento.

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Em infecções severas, a doença causa desfolha e maturação precoce. Quanto mais cedo ocorrer a queda das folhas, menor será o tamanho dos grãos e, consequentemente, maior será a perda do rendimento e da qualidade.

Possíveis feridas nas plantas servem muitas vezes como porta de entrada para o fungo, que continua infectando a planta até o final do ciclo da soja, podendo reduzir em até 20% o rendimento de grãos.

Alade: o melhor em qualquer situação!

A fim de desenvolver uma solução consistente e eficiente no controle de um amplo espectro de doenças da soja, a Syngenta criou Alade, fungicida que proporciona máxima proteção!

É a única solução com três ativos de alta eficácia que se complementam e, juntos, oferecem um novo patamar de controle do complexo de doenças da soja:

  1. Solatenol: carboxamida moderna que possui alta capacidade de aderência e penetração nas folhas, proporcionando melhor efeito preventivo.
  2. Ciproconazol: triazol que se destaca pela alta mobilidade e pela eficácia em ferrugem.
  3. Difenoconazol: triazol que assegura um amplo espectro de ação contra os principais patógenos da soja, sendo um especialista no controle de manchas.

Ao tocar a folha, os triazóis rapidamente penetram na planta, fazendo com que o seu interior se mantenha totalmente protegido. Logo após aderido ao mesófilo foliar, o Solatenol forma uma camada protetora, bloqueando a porta de entrada do fungo e protegendo a planta preventivamente.

Endossado pelos principais pesquisadores, Alade marca uma revolução no mercado de fungicidas pois apresenta:

  • consistência: o maior espectro de controle do mercado;
  • dupla ação sistêmica: sinergia entre dois triazóis seletivos e de alta performance;
  • máxima proteção: melhor efeito preventivo com Solatenol;
  • conveniência: formulação com a Tecnologia Empowered Control.

Tudo isso em uma formulação moderna com a Tecnologia Empowered Control, que atua diretamente nas três principais fases da relação produto-planta e proporciona maior retenção, espalhamento e translocação do produto na planta, resultando em uma ação imediata.

Syngenta: a empresa da soja

A Syngenta conta com a mais avançada biotecnologia do mercado para criar soluções que atendam às novas demandas da agricultura, auxiliando os produtores nos diferentes momentos da lavoura. Por isso, desenvolveu Alade, um fungicida inovador e de alta consistência em controle, sendo o único do mercado composto por três ativos de alta eficácia.

A líder mundial no setor do agronegócio disponibiliza uma série de soluções, incluindo um portfólio robusto para aumentar a produtividade e a rentabilidade da soja, auxiliando na produção mais eficiente e sustentável.