Fator que causa apreensão entre os sojicultores, as doenças estão entre as principais causas de perdas nas lavouras de soja e duas delas chamam a atenção por seu potencial destrutivo: a Cercospora kikuchii – que causa o crestamento foliar e mancha-púrpura – e a Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi).

Cerca de 15 e 20% das reduções anuais de produção de soja tem alguma doença como causa. Com sintomas diferentes e, consequentemente, podendo atacar a lavoura em momentos distintos, elas são identificadas, geralmente, quando já se encontram em fase avançada de seu ciclo, acarretando maiores perdas.

Hoje, a soja é a principal cultura do agronegócio brasileiro e o produto de maior destaque na exportação nacional. Por isso mesmo, os cuidados na lavoura são imprescindíveis para possibilitar melhor qualidade dos grãos e maior produtividade. 

Com expectativa de recorde de produção na safra 2019/2020, os estados do Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul são os principais produtores do grão e a cultura vem ganhando ainda mais espaço, em especial por conta da rentabilidade e expansão em área cultivada.

Devido à sua importância no agronegócio, identificar os fungos causadores de doenças logo no início para, assim, realizar as medidas de manejo, é primordial. Para isso, é preciso um olhar clínico, aliado a conhecimento técnico e, claro, o uso das soluções mais adequadas para o combate e controle.

Cercospora e Ferrugem: conhecendo para combater

As doenças na cultura da soja podem ser divididas em viróticas, bacterianas e fúngicas. Pode ocorrer, ainda, a presença de nematoides, sendo que todos são responsáveis por perdas significativas na produção.

No mundo, já foram relatadas mais de 100 diferentes doenças que atacam essa cultura. No Brasil, esse número se reduz a 40 e se enquadram nele Cercospora kikuchii e a ferrugem asiática.

Para evitar que tais doenças ganhem resistência às tecnologias atuais, é preciso investir em estratégias de manejo desde a pré-safra até a colheita.

Confira os principais sintomas de cada uma:

  • Cercospora Kikuchii:

Apontada como uma doença de final de ciclo, a Cercospora kikuchii pode atacar as folhas e, dependendo de sua intensidade, atingir também os grãos.

Presente em todo o país, porém de forma mais severa em lavouras de soja localizadas em regiões quentes e chuvosas, compromete gravemente a produtividade, reduzindo sua qualidade.

O fungo da Cercospora kikuchii causa o chamado crestamento foliar e, além das folhas, pode atingir também as vagens e, consequentemente, os grãos (ou sementes) causando a mancha-púrpura, nome em referência à coloração que adquirem após a infecção.

Estudos apontam que a doença, se não identificada e controlada no início, pode levar à perda de 3 a 5 sacas por hectare.

Um dos fatores que acabam contribuindo para a disseminação do fungo é o seu período de latência na plantação: ele pode permanecer em restos culturais – como a palhada – e também ser disseminados pelas sementes.

Sintomas:

De difícil percepção, a Cercospora tem entre suas características principais:

  • Pontuações escuras nas folhas, com coloração castanho-avermelhado, que causam grandes manchas com bordas difusas;
  • Queda prematura das folhas;
  • Pontos castanho-avermelhados nas vagens;
  • Manchas vermelhas nas hastes.

Controle:

O sucesso no combate à Cercospora kikuchii está diretamente ligado ao manejo correto da lavoura.

A combinação de tratamento químico das sementes e o uso de fungicidas eficazes ajudam a manter a doença longe da plantação.

  • Ferrugem asiática:

Apontada como a doença que causa mais prejuízos à cultura de soja, podendo levar a perdas de até 90% da produção, a ferrugem asiática é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.

Presente em todo o Brasil por conta da facilidade de disseminação pelo vento, seu nome faz referência às pequenas manchas marrons, parecidas com ferrugem, que tomam conta do verso da folha.

O desenvolvimento dessa doença, que aparece geralmente no estágio final da lavoura, depende da disponibilidade de água livre na superfície da folha. Além disso, temperaturas entre 15°C e 28°C são consideradas favoráveis para a infecção.

Com o ataque do fungo, os pés de soja perdem as folhas precocemente, o que impede a formação completa dos grãos.

Sintomas:

Os sintomas da ferrugem asiática podem aparecer em qualquer estádio de desenvolvimento e, entre eles, está o aparecimento de pequenos pontos, mais escuros do que o tecido sadio da folha, de coloração esverdeada a cinza-esverdeada, com correspondente protuberância (urédia), na página inferior da folha.

As urédias adquirem cor castanho-clara a castanho-escura, abrem-se em um poro, expelindo os esporos que se acumulam e são carregados pelo vento.

O tecido da folha ao redor das urédias adquire coloração castanho-clara a castanho-avermelhada.

Controle:

Entre as ações de controle é indicado:

  • Controle químico com fungicidas;
  • Utilização de cultivares precoces;
  • Vazio sanitário.

Syngenta: soluções eficientes para combater as doenças da soja

De rápida propagação e facilmente disseminadas nas lavouras, as doenças que atacam a soja podem ser controladas antes mesmo de seu aparecimento. Além de incentivar o manejo consciente, a Syngenta conta com uma série de soluções para apoiar o produtor para que aumente a produtividade e rentabilidade de sua lavoura.

A empresa conta com um portfólio amplo, com cultivares, tratamento de sementes, produtos e soluções para todas as fases do cultivo, entre eles o multissítio Bravonil que, associado a outros fungicidas, é uma importante ferramenta no controle do complexo de doenças e no manejo de resistência da soja.

Formulado com clorotalonil, com a tecnologia Bravo, tem formulação que garante uma calda mais homogênea, além de conveniência e eficiência na aplicação.

A Syngenta conta ainda em seu portfólio com o Elatus®, fungicida preventivo mais adequado para  o complexo de doenças da soja. Com a ação da carboxamida e da estrobilurina presentes em sua composição, ele fornece a “primeira dose” de prevenção para a lavoura.

Acompanhado de multissítios, tem seu efeito potencializado, o que contribui para a preservação da efetividade da molécula ao longo dos anos.

Com isso, a lavoura fica prevenida contra as principais doenças que atacam a soja, entregando plantas mais sadias para os demais estágios de crescimento da cultura.

Para saber quais as soluções e tecnologias que a Syngenta oferece, acesse o portal e confira mais sobre os produtos que farão a diferença em sua produção.

Syngenta e você: conectados dentro e fora do campo.