Não é possível imaginar a vida e o mundo sem a presença do açúcar e do álcool, não é mesmo? Afinal, esses dois produtos, oriundos da cana-de-açúcar, são essenciais para a sobrevivência humana e para o funcionamento de máquinas, abastecimento de automóveis e geração de energia.

Além disso, a cana é uma cultura histórica do Brasil e possui grande importância econômica, uma vez que o país é o maior produtor mundial de açúcar e o líder no ranking mundial de exportação do etanol.

No entanto, assim como em outras culturas, as lavouras de cana-de-açúcar podem ter o potencial de produtividade reduzido por conta da ocorrência de doenças que, caso não sejam manejadas, podem causar prejuízos aos produtores.

Por esse motivo, conhecer as principais doenças que prejudicam a cana-de-açúcar é uma medida essencial para os programas de manejo, uma vez que contribui para melhores tomadas de decisão.

Quais são as principais doenças que afetam a cultura da cana-de-açúcar?

Os canaviais podem ser afetados por diversas doenças com potencial de causar danos significativos às lavouras, ocasionando a diminuição da produtividade.

Em grande parte das vezes, a cultura da cana-de-açúcar pode ser afetada por patógenos que causam doenças foliares, como ferrugens, além de patógenos do solo que infectam os toletes.

A utilização de variedades resistentes e tolerantes a manchas foliares e aplicações no sulcos e toletes estão entre as principais medidas adotadas para o manejo dessas doenças.

Entretanto, tem sido observado, nos últimos anos, a alta incidência de doenças foliares, como mancha-anelar (Leptosphaeria sacchari) e mancha-parda (Cercospora longipes) – doenças, até então, consideradas secundárias, fazendo com que o uso de fungicidas, através de aplicações foliares, também desempenhem papel fundamental no manejo de doenças.

Além das manchas foliares, doenças como as ferrugens demandam uma atenção especial por conta do potencial de danos ao canavial.

O ataque desses patógenos deve ser monitorado com atenção, visto que pode limitar o potencial produtivo da lavoura.  Por conta da importância do monitoramento para os programas de manejo, conhecer as características das principais doenças contribui para a adoção das melhores estratégias de manejo. 

Mancha-parda

A mancha-parda está presente em lavouras do país inteiro, e o grau de severidade é determinado pelas condições climáticas e pela suscetibilidade das variedades, podendo causar sérios prejuízos econômicos em regiões onde as condições ambientais são favoráveis.

O principal sintoma dessa doença é o aparecimento de manchas de coloração marrom-avermelhada ou marrom-escura, nas regiões inferior e superior das folhas.

Essa doença é causada pelo fungo Cercospora longipes e pode ser disseminada pela chuva ou pelo vento.

Mancha-anelar

Mancha-anelar

Foto: Victor Silveira – Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta

A mancha-anelar é considerada uma das doenças mais comuns em canaviais de todas as regiões do Brasil e de vários países do mundo.

A ocorrência da mancha-anelar era restrita a folhas velhas, porém, tem-se observado no Brasil um aumento dessa doença também em folhas novas de cultivares suscetíveis.

É importante ressaltar que a presença de restos culturais não queimados no campo favorece a multiplicação do fungo, contribuindo para uma maior intensidade da doença e, consequentemente, maiores impactos na produtividade.

Ferrugem-alaranjada

Ferrugem-alaranjada

Foto: Victor Silveira – Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta

A ferrugem-alaranjada também está entre as principais doenças que mais preocupam os produtores da cana-de-açúcar.

A primeira ocorrência dessa doença no Brasil ocorreu em 2009, na região de Araraquara (SP) e se espalhou para outros estados, como Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Causada pelo fungo Puccinia kuehnni e transmitida pelo vento e pela chuva, pode ser identificada por pontos longos e amarelados nas folhas que aumentam de forma gradativa, transformando-se em lesões mais salientes de cor laranja ou castanho-alaranjada.

Conforme já mencionado, mesmo com a possibilidade de uso de cultivares resistentes, essas doenças têm adquirido mais importância, o que torna ainda mais necessária a adoção de medidas auxiliares, a exemplo do controle químico.

Por que fungicidas são essenciais para elevar a produtividade da cana-de-açúcar?

A ocorrência de doenças na cultura de cana-de-açúcar afeta diretamente a produtividade do cultivo e implica em prejuízos financeiros para o produtor.

Por conta disso, a utilização de fungicidas, via aplicação foliar, é uma medida necessária e eficiente, uma vez que ajuda a prevenir doenças durante o ciclo.

Além dos ganhos decorrentes do controle das doenças, é possível contar com soluções que estimulam o desenvolvimento das plantas, o que contribui ainda mais para ganhos em produtividade.

Priori Xtra é indispensável para maiores produtividades!

Benefícios do Priori Xtra

Pensando em usinas e agricultores que desejam elevar a produtividade e preservar a sanidade das lavouras de cana-de-açúcar, a Syngenta desenvolveu o Priori Xtra.

O produto é composto por Azoxistrobina, do grupo químico das estrobilurinas, e Ciproconazol, pertencente ao grupo dos triazóis: dois ingredientes ativos complementares que proporcionam alta eficiência e amplo espectro de ação contra todo o complexo de doenças da cana-de-açúcar.

Priori Xtra, além de ser uma solução completa para uso foliar, também conta com a flexibilidade de utilização no sulco de plantio, o que permite o controle de doenças causadas por patógenos do solo.

Além de possuir efeito preventivo e curativo, com dupla sistemicidade e rápida translocação, Priori Xtra ainda proporciona efeitos fisiológicos benéficos às plantas, contribuindo com incremento em produtividade e qualidade superior para o produto final.

Testes comprovam aumento da produtividade

O Dr. Paulo Figueiredo, professor do Departamento de Fisiologia Vegetal da UNESP, explica que um estudo com o Priori Xtra foi desenvolvido com o intuito de observar seus efeitos adicionais, além do controle de fungos, na cana-de-açúcar.

Confira o vídeo a seguir:

 

Os resultados desses testes mostram que o produto proporciona:

  • folhas mais verdes e mais ativas por mais tempo;

  • plantas mais eficientes na conversão em açúcar;

  • maior produtividade e rentabilidade do canavial.

Para maximizar ainda mais a produtividade do canavial, recomenda-se que sejam realizadas duas aplicações dentro do período chuvoso – Novembro a Março – com intervalo de 30 – 45 dias entre aplicações. 

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A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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Redação Mais Agro