O Brasil deve bater um novo recorde na produção de soja neste ano: o país deve atingir a marca de 124,2 milhões de toneladas do grão. Os números fazem parte da sexta estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para a safra 2019/2020, divulgada em março, e representam um crescimento de 8% em relação à safra anterior.

Com estes resultados, o Brasil caminha para ser o maior produtor global de soja, superando os Estados Unidos, que tiveram quebra de safra de aproximadamente 20% nesta temporada.

Além disso, o Brasil deve superar todas as melhores safras já colhidas pelos norte-americanos.

E não é só a soja que deve impactar positivamente o agronegócio brasileiro. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta para produção recorde de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2020.

A expectativa é que o Brasil produza 246,7 milhões de toneladas de grãos, 2,2% acima da safra de 2019, com 5,3 milhões de toneladas a mais. Se concretizar, a safra brasileira de 2020 será a maior da série histórica do IBGE, iniciada em 1975.

Em relação à soja, o levantamento da Conab apontou que a cultura manteve a tendência de crescimento na área cultivada.  

A safra de 2019/2020 apresentou um aumento de 2,6% de área em relação à última temporada, saindo de 35.874,0 mil hectares para 36.820,8 mil.

Clima favorece a colheita

Depois de um começo difícil, com a semeadura ocorrendo de maneira desuniforme em diferentes estados por conta do atraso das chuvas, a melhora nas condições climáticas é apontada como um dos motivos para o bom resultado no campo.

“As condições climáticas, que apresentaram certa instabilidade no início do plantio de verão na maioria das regiões produtoras, tomaram agora um ritmo de normalização. A perspectiva é que os níveis de produtividade apresentem bom desempenho nessa etapa”, diz a Conab.

No Centro-Oeste, considerada a principal região produtora de soja no país, foi registrado um incremento de 2,9% na área em relação ao plantio passado, atingindo a marca de 16.574,4 mil hectares plantados. Estudos apontam, ainda, que Mato Grosso deve colher a maior safra de sua história.

Um levantamento do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) indicou que três regiões do estado já concluíram a colheita.

Além disso, o Mato Grosso contabilizou colheita em 98,3% da área plantada com a cultura, índice mais rápido que na média histórica e um pouco à frente do ritmo do ano passado.

Já na região Sudeste, a área plantada de soja apresentou a maior elevação percentual do país, com crescimento de 7,4% em relação ao período anterior.

Isso se deve, em especial, pela ocupação de áreas anteriormente destinadas ao feijão, cana e pastagem na região de Minas Gerais.

Ainda no Sudeste, em São Paulo, que já colheu 40% da produção, a produtividade do grão se mantém em níveis mais elevados que os da safra anterior.

Exportações

Para 2020, o mercado estima que a exportação de soja no Brasil chegue próximo de 75 milhões de toneladas.

Dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), apontam que, no acumulado do ano, o país já exportou 6,06 milhões de toneladas de soja em grãos. O número é um pouco menor que os 7,3 milhões de toneladas exportados no mesmo período de 2019.

A diferença é motivada, principalmente, pela antecipação da colheita de soja no ano passado, o que antecipou também as exportações.

A apoio ao produtor através de seu eficiente e completo portfólio, com opções para os diferentes momentos da lavoura. Além disso, se destaca por oferecer soluções tecnológicas que auxiliam na produção mais eficiente e sustentável.

Essas e outras ações reforçam o protagonismo da empresa no mercado em que atua e reforçam o compromisso da Syngenta em se manter conectada ao produtor dentro e fora de campo.