O café é uma das culturas de maior relevância no agronegócio nacional, tanto no contexto histórico do país, que desempenhou um papel importante no desenvolvimento do Brasil, como pelos bons indicadores no mercado, principalmente na exportação. 

Segundo a OIC (Organização Internacional do Café), o Brasil é o maior exportador de café do mundo e ocupa a segunda posição dos países que mais consomem a bebida no planeta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A cafeicultura brasileira tem uma grande preocupação com questões sociais e ambientais, com processos exigentes e que elevam a qualidade do grão para o mercado. 

Durante o desenvolvimento da cultura, o produtor enfrenta diversas ameaças que podem comprometer a boa produtividade do café, entre eles, a infestação de pragas que atacam os cafeeiros. 

Por isso, o investimento inicial na proteção da lavoura, que começa na escolha dos insumos utilizados no manejo de pragas, é importante para afastar o perigo de ameaças como o bicho-mineiro, considerado um dos principais vilões do cafezal.

Como o bicho-mineiro age no cafeeiro

Entre as principais pragas do café que se tornam obstáculo no bom desenvolvimento do grão está o bicho-mineiro, que se instala nas folhas do cafeeiro e pode gerar perdas severas e reduzir até 70% da produção, dependendo da intensidade de infestação e da desfolha que provocada.

O Leucoptera coffeella, nome científico do bicho-mineiro, é caracterizado como uma pequena mariposa de cor branca e prateada, que se instala nas folhas da planta e encontra no clima seco e com altas temperaturas um ambiente favorável para se desenvolver.

Sua identificação ocorre através do monitoramento da lavoura, sendo que ela pode ser percebida pela presença de mariposas que medem entre 5 e 6 milímetros. Com hábitos noturnos, estes insetos se escondem nas folhagens ao longo do dia e só realizam o ataque no fim da tarde.

O ciclo evolutivo pode durar entre 20 e 87 dias, dependo do clima do ambiente em que a lavoura está situada, sendo que a mariposa é estimulada pelo calor, o que torna o período de vida mais curto e tem como consequência ataques mais intensos e severos nas folhas de café.

A lagarta do bicho-mineiro causa lesões nas folhas, deixando um vazio entre as duas epidermes, as populares “minas”.

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Essas lesões diminuem a área fotossintética e, em altas infestações, podem levar a uma grande desfolha que, quando acontece na pós-colheita, causa danos irreversíveis para a safra seguinte.

Isso porque o cafeeiro perde a sua principal matriz energética, exigindo que as reservas que seriam destinadas ao pegamento das flores sejam usadas para formação de novas folhas.

De acordo com Paulo Azevedo, engenheiro agrônomo da Syngenta, mesmo durante a época da colheita tem se verificado a alta incidência da praga, o que torna inviável a adoção de práticas de controle como a pulverização das lavouras, por exemplo.

Por isso, a orientação é de uma ação rápida e precisa. “O conhecimento das fases do ciclo de vida da praga (ovo, lagarta, pupa e mariposa) são fundamentais para o monitoramento e escolha da estratégia de manejo a ser adotada”, disse ele.

Controle da pupa e assepsia

Nas áreas onde o nível de pupa é muito alto, é indicado que o combate seja feito por meio do manejo cultural.

Entre as recomendações está a utilização do manejo mecânico, que consiste em soprar as folhas com pupas que estão embaixo da planta para o centro da linha e passar a trincha, eliminando a possibilidade de um novo ciclo de mariposas.

Outra medida considerada importante é a assepsia, que consiste em manejar as pulverizações de inseticidas para diminuir o número de mariposas e ovos depositados sobre as folhas sem proteção.

Controle de pragas para obter bons resultados

Parte importante do manejo preventivo do bicho-mineiro, a realização do monitoramento constante da lavoura é uma estratégia que gera bons resultados para quem produz. Além disso, o uso de um inseticida que aja de forma assertiva enriquece as boas práticas de manejo para o cafeeiro.

Para o controle efetivo do bicho-mineiro, é importante utilizar um produto de aplicação em solo, permitindo que o produtor possa extrair o máximo de sua lavoura.

Ao lado do produtor com a solução mais eficaz para o controle de pragas do café, a Syngenta conta com Durivo em seu portfólio, inseticida que é sinônimo de proteção contra o bicho-mineiro.

Durivo é um inseticida de aplicação em solo que combina dois ingredientes ativos que contribuem para aumento na produtividade e rentabilidade do cafeeiro. O produto é indicado para a utilização no momento que antecede a pré-colheita, situado entre este estádio e o período de maturação dos grãos.

Sua aplicação é recomendada depois do período de chuvas, quando o solo está mais úmido.

A ação de Durivo na lavoura pode ser percebida através do aumento do vigor e do crescimento das folhas, fator que beneficia o cafeeiro com o aumento da taxa fotossintética e fortalecimento das raízes.

Uma lavoura saudável, com grãos de qualidade e boa rentabilidade? Só se for com Durivo na linha de frente do controle das pragas.

O inseticida de solo da Syngenta promove um maior desenvolvimento vegetativo na fase inicial de formação da lavoura e, quando absorvido, chega até a copa do café.

Sem apresentar fitotoxicidade nas culturas, quando a dosagem do produto na hora da aplicação é respeitada, Durivo faz parte do portfólio de soluções da Syngenta, que reúne produtos para o controle de todas as ameaças que podem comprometer o desenvolvimento da cultura do café.

Sempre ao lado do produtor, a Syngenta investe em tecnologia, inovação e pesquisa para apresentar sempre soluções e informações que colaboram com o produtor em todos os momentos da lavoura, do planejamento até a colheita.